APRESENTAÇÃO DO CANAL

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O que será que escondeu os pontos brilhantes do céu?

quarta-feira, 25 de maio de 2016.

Falando de Estrelas - Parte 03

 “O que será que escondeu os pontos brilhantes do céu?”

Temos a tecer algumas considerações da dificuldade de se observar os astros do céu noturno nas grandes cidades.

Esta dificuldade deve-se à dois fatores principais:

1. A poluição atmosférica, que faz com que partículas de poeira e fuligem permanecem muito tempo em suspensão no ar das grandes cidades, criando um obstáculo físico à passagem dos raios de luz provenientes do espaço;

2. E também a poluição luminosa, causada pela reflexão das luzes artificiais das grandes cidades nestas partículas e nos gases componentes de nossa atmosfera, gerando assim um “brilho de retorno difuso”, que na prática “clareia” o céu noturno, fazendo com que os astros menos brilhantes sejam por ele escondidos, “misturando-se” com o brilho citado.

3. Mas há também um terceiro fator, que é o fenômeno do ofuscamento de nossa visão, causado por alguma fonte de luz próxima, como por exemplo, uma luminária de forte intensidade no alto de um poste. Felizmente, para eliminar este problema, basta ocultar a fonte de luz com o nosso braço, ou com a mão, para este ofuscamento diminuir ou até mesmo desaparecer.

4. Um quarto componente que pode contribuir para dificultar a visão dos astros, tanto nas cidades grandes como em regiões pouco povoadas, é a fase em que a Lua se encontra. A Lua também provoca uma “poluição luminosa” em nossa atmosfera, dificultando a observação das estrelas e planetas de brilho mais fraco.

O melhor local para se observar o céu noturno, seria de preferência no alto de uma Serra, longe da turbulência (que também contribui para dificultar as observações atronômicas) que a atmosfera possui ao nível do mar, e em um momento em que a a Lua esteja na sua fase de “Nova”.

Até breve!

Eng. João Batista Salgado Loureiro 
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Lindo Simulador 3D do Céu! Totalmente Interativo!

quarta-feira, 18 de maio de 2016.

Não poderíamos de deixar de apresentar este belíssimo Simulador 3D do Sistema Solar e do Céu Noturno chamado Solar System Scope! É um planetário Virtual e Observatório!

Características: 
  • Idiomas disponíveis: Inglês, espanhol, alemão, russo, italiano, coreano, eslovaco;
  • Visão heliocêntrica com posições em tempo real dos planetas e das órbitas planetárias; 
  • Tamanhos esquemáticos e realistas dos planetas e a distâncias entre eles; 
  • Movimento dos planetas em tempo "real", para ver como eles se move, uns em relação aos outros - Orrery Virtual; 
  • Exploração planetária contendo textos com informações pertinentes, imagens e visões adicionais, tais como a estrutura de cada planeta.
  • Luas (luas galileanas, Deimos e Fobos (Luas de Marte), Titan (de Saturno) e 15 outras) 
  • Planetas anões (Plutão, Ceres, Haumea, Makemake, Eris) e suas órbitas; 
  • Cometas (Siding Spring, Lovejoy 2013, Lovejoy 2011, Panstarrs, ISON, Halley, 67P, 209P) - contendo suas posições e trajetórias; 
  • A nave espacial Rosetta e sua jornada para o cometa 67P / Churyumov-Gerasimenko;
  • Estrelas e as Constelações do céu noturno como vista de um determinado local - Observatório Virtual; 
  • Céu noturno totalmente interativo: apontar o dispositivo para o céu para ver todos os objetos em seu devido lugar (no caso de dispositivos móveis); 
  • Busca avançada de objetos;
  • A Elíptica, linhas de grade e muito mais!

Existem duas versões do Simulador uma para desktop e outra para Dispositivos Móveis disponível no Google Play. Acesse através dos links e divirta-se!



Se preferir, assista ao vídeo de apresentação:





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O Céu Noturno de Maio de 2016

sábado, 7 de maio de 2016.
Vídeo muito interessante no aprendizado do reconhecimento do céu, além de ser útil também para podermos contemplar o céu noturno como é visto do hemisfério norte.


Vídeo: Céu Noturno - Hemisfério Norte - Mês: Maio/16
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Enfim chegou o evento: trânsito de Mercúrio. Não perca! Este evento acontece uma média de 13 ou 14 vezes por século!

sexta-feira, 6 de maio de 2016.
No próximo dia 09 de maio de 2016, e por algumas horas, Mercúrio passará em frente do Sol, viajando por todo o disco solar de ponta a ponta.

Em astronomia este evento é chamado de trânsito, e acontece quando um objeto passa sobre o disco de outro objeto. 

Isto também pode ocorrer quando um satélite natural de Júpiter, por exemplo, transita o disco do planeta, ou quando um planeta passa sobre o disco solar, ou até mesmo, quando a Estação Espacial Internacional (ISS) passa sobre o disco lunar, entre outras combinações. 

Para que o trânsito de um planeta aconteça e seja observável da Terra, o planeta deve ter uma órbita interna em relação a Terra. Vênus e Mercúrio são os únicos planetas com estas características.

O Trânsito de Mercúrio é raro embora seja mais frequente que Vênus. Para se ter uma ideia, o último trânsito de Mercúrio ocorreu em novembro de 2006, e o próximo será em novembro de 2019. E só é possível ver em média de 13 ou 14 trânsitos por século!

Mércurio vai estar no ponto mais próximo da Terra, a apenas 83.303.020 quilômetros e a apenas 67.751.529 km do Sol. 

Vale ressaltar que, embora Mercúrio gire em torno do Sol uma vez a cada 88 dias, os trânsitos deste planeta não são mais frequentes devido a sua inclinação ser, em relação ao plano da órbita, de 7º, o que eleva o pequeno planeta e faz com que normalmente ele passe acima ou abaixo do disco solar.

O mapa mostra áreas de visibilidade de tráfego. Dentro da área do evento marcado como "trânsito completamente visível", o evento pode ser observado desde o início até o fim, em um total de cerca de 7 ½ horas. 

Esta área inclui, as províncias do norte e do leste da Argentina, e praticamente todo o resto do norte da América do Sul, o Caribe, o leste dos Estados Unidos e do Canadá, entre outras regiões.

Crédito da imagem: Sul Astrônomico
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As Maravilhas do Céu Estrelado © 2005 - todos os direitos reservados para o autor: Engº João Batista Salgado Loureiro | Template By Mundo B |