APRESENTAÇÃO DO CANAL

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Existirá de fato um Nono Planeta?

sábado, 19 de agosto de 2017.
Um possível nono planeta, orbita o nosso Sol a uma grande distância.
As observações até agora realizadas, levaram os astrônomos à conclusão de que um mundo do tamanho da Terra ou Marte, parece existir na região do Cinturão de Kuiper, em uma órbita inclinada em 8 graus, levando outros corpos ali presentes a orbitar no mesmo ângulo.

O planeta deve estar a cerca de 60 unidades astronômicas do Sol. Lembrando qe uma unidade astronômica é a distância entre o Sol e a Terra, e que Plutão dista cerca de 30 unidades astronômicas do Sol, no seu periélio.

O planeta agora proposto por Kat Volk e Renu Malhotra, da Universidade do Arizona, é diferente daquele anteriormente sugerido por Mike Brown e Konstantin Batygin, ambos do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Nesta outra hipótese, um planeta gigante, um pouco menor que Netuno, orbitava o Sol a uma grande distância.

O fato é que as anomalias orbitais dos astros presentes no Cinturão de Kuiper ainda não foram elucidadas, levando os cientistas a construir modelos hipotéticos de possíveis planetas ali presentes, que as expliquem. Enquanto os telescópios mais potentes não confirmarem a real existência do nono planeta, os cientistas continuarão especulando a respeito.

Fonte: Astronomy Magazine
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Conheça a menor estrela já descoberta!

O tamanho da estrela EBLM J0555-57Ab em comparação
com o dos planetas Júpiter e Saturno.
Astrônomos da Universidade de Cambridge, que estavam realizando uma pesquisa sobre exoplanetas, acidentalmente encontraram a menor estrela já descoberta até hoje.

Integrante de um sistema triplo, localizado na constelação de Pictor, a pequenina estrela, chamada EBLM J0555-57Ab, encontra-se a 600 anos-luz da Terra, e tem uma massa equivalente a 85 vezes à de Júpiter, com diâmetro de apenas 0,84 vezes o deste planeta; Trata-se de uma estrela anã vermelha extremamente fria.

A equipe usou os dados de um experimento chamado WASP (Pesquisa por Planetas em Grande Ângulo), que normalmente é utilizado para a busca de planetas extrasolares. Durante os estudos, percebeu-se que havia uma redução periódica no brilho da estrela EBLM J0555-57A, o que apontava para um objeto em sua órbita. Estudos posteriores demonstraram que o objeto detectado era muito massivo para ser um planeta, configurando-se na realidade como uma pequena estrela.

Embora a estrela EBLM J0555-57Ab seja incrivelmente pequena, ela ainda assim tem massa suficiente para realizar a fusão do hidrogênio em seu núcleo. Pouco maior do que Saturno, esta estrela tem uma força gravitacional 300 vezes maior do que a da Terra. O interessante é que se esta estrela fosse um pouco menor em massa, com 83 vezes a massa de Júpiter, não haveria em seu núcleo pressão suficiente para iniciar o processo de fusão, e em vez de uma estrela ela seria uma anã marrom. Assim, concluímos que ela está quase no limite entre uma estrela e uma anã marrom.

Fonte: Astronomy Magazine
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A Nave Cassini se prepara para dizer adeus a Titan

sexta-feira, 18 de agosto de 2017.
A Nave Cassini, Titan e Saturno.
Apenas a algumas semanas do dramático fim de sua missão, mergulhando nas nuvens de Saturno, a nave Cassini terá uma agenda agitada, orbitando o planeta uma vez por semana. Mais algumas órbitas e o maior satélite de Saturno, Titan, estará próximo o suficiente da Cassini para, com a sua gravidade, alterar a sua trajetória, visando as últimas passagens sobre o planeta dos anéis, levando-a às franjas interiores dos mesmos.

Em 11 de setembro próximo, uma nova aproximação de Titan, levará a Cassini ao seu mergulho fatal em Saturno. Até os seus últimos instantes e antes de perder o contato para sempre, a Cassini enviará à Terra preciosos dados científicos.

Mas o auxílio gravitacional de Titan, para ajudar nas alterações das trajetórias da Cassini, não é nenhuma novidade, pois ele foi utilizado por diversas vezes durante a missão, tornando-se na prática o verdadeiro “motor” da missão.

Sobrevoos constantes sobre Titan já eram previstos desde o início da missão, para ajudar a Cassini a explorar os mistérios do sistema de Saturno. Além do que os cientistas estavam ansiosos com um retorno a Titan, desde que a Voyager ali passou em 1980, sendo incapaz de penetrar em suas densas nuvens com os seus instrumentos científicos.

Titan é um pouco maior do que Mercúrio, e dado ao seu tamanho possui uma força gravitacional significante, daí a razão de usá-la nas alterações de trajetória da Cassini. Para se ter uma idéia, um simples sobrevoo sobre Titan, provê mais velocidade à nave do que 90 minutos de combustão contínua de seu motor, na potência necessária à inserção na órbita de Saturno.

Os projetistas da missão, usaram Titan como se fosse um pino na ponta de um eixo. As passagens frequentes sobre este satélite, equivaleram à grandes quantidades de combustível, que seriam necessárias para realizar as mesmas manobras. Usando Titan, a órbita da Cassini pôde ser alongada, para que ela fosse capaz de se aproximar de Japetus, uma distante lua de Saturno. Usando esta técnica, os cientistas da missão usaram Titan por diversas vezes, levando a nave a se posicionar desde o plano dos anéis, até observar Saturno do alto, a 90º dos mesmos, observando tanto o hemisfério sul como o norte do planeta, bem como as suas muitas luas.

Ao longo dos 13 anos da missão em Saturno, a Cassini fez 127 sobrevoos próximos de Titan, lançando a nave Huygens, da Agência Espacial Européia, em sua direção, onde pousou suavemente em Janeiro de 2005, enviando as primeiras informações sobre os mistérios que ali se escondiam.

Os sucessos da Cassini/Huygens, incluem a revelação de que, como havia sido previsto em teoria, existem grandes massas abertas de hidrocarbonetos em forma líquida na superfície de Titan. Surpreendentemente os instrumentos revelaram que os “lagos” e “mares” de Titan estão confinados às suas regiões polares, com a sua maior quantidade observada no hemisfério norte desta lua. A maior parte de Titan não possui lagos, exibindo vastas faixas lineares de “dunas” próximas ao equador, semelhante às que existem em locais como a Namíbia, na Terra. A nave observou também, gigantescas nuvens de hidrocarbonetos sobre os pólos de Titan, derramando uma “chuva” de metano, que escurecia a superfície. E o mais supreendente, é que há também indicações da existência de um oceano de água subterrâneo, por debaixo da sua superfície gelada.

Inicialmente, os dados que a Cassini obteve de Titan eram pouco detalhados, mas a cada sobrevoo, eles foram sendo refinados. Ao longo de toda a missão, o radar da nave mapeou 67% da superfície de Titan. Assim, as imagens obtidas com as câmeras, com o espectrômetro infravermelho, e o radar, devagar e metodicamente foram acrescentando detalhes, construindo uma imagem mais completa e detalhada de Titan.

Os cientistas agora possuem dados suficientes, para entender a distribuição das montanhas, dunas e mares na superfície de Titan, o comportamento de sua atmosfera ao longo do tempo, estando aptos para buscar a resposta do porquê os líquidos da superfície migraram para os pólos.

Dentre as coisas que permanecem sem entendimento, encontra-se a forma como o metano da atmosfera é nela reposto, uma vez que ele é decomposto ao longo do tempo, pela luz do Sol. Os cientistas observaram algumas evidências de vulcanismo, com metano na forma líquida servindo como “lava”.

As observações de longo período da Cassini, constataram e existência de nuvens de “chuva” de verão sobre os pólos de Titan.

A Cassini realizou seu último sobrevoo sobre Titan em 22 de abril passado. Isto deu a ela a condição orbital necessária para começar a série final de trajetórias, passando no espaço existente entre Saturno e seu anéis.

A missão Cassini-Huygens é o resultado de uma cooperação entre a NASA, a ESA (Agência Espacial Européia) e a Agência Espacial Italiana. A direção e a operação da missão são feitos pelo Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA, uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) em Pasadena, para a Diretoria de Missões Científicas da NASA, com sede em Washington. Foi o JPL que projetou, desenvolveu e construiu a nave Cassini.

Fonte: NASA
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A estrela KIC 8462852, a mais misteriosa do universo, localizada na constelação do Cisne, distante 1.480 anos-luz, que alguns diziam ter ao seu redor uma megaestrutura alienígena, pode ter planetas em processo de desintegração ao seu redor.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017.
Um possível Planeta se desintegrando defronte à estrela
Enquanto a maioria dos planetas orbitam as suas estrelas a uma distância segura, alguns o fazem muito próximo a elas. Orbitando a uma distância menor do que a de Mercúrio, estes mundos experimentam temperaturas extremas, que levam as suas atmosferas a se expandir. Se o planeta é muito pequeno, com pouca gravidade para refrear a expansão atmosférica, ele irá perdê-la para o espaço. Muitos mundos foram observados com o remanescente de suas atmosferas formando uma “trilha” atrás deles.

Quando os cientistas observam uma atmosfera dispersando-se por detrás de um planeta, como se este fosse um cometa, ela provavelmente deve ter se perdido logo depois do planeta orbitar a estrela com esta extrema proximidade. Ocorre porém, que a superfície superaquecida de um planeta que está se desintegrando nestas condições, irá abastecer a atmosfera, à medida que os gases dela escaparem.

Mesmo os melhores instrumentos, podem apenas observar as camadas superiores da atmosfera de um planeta existente além do sistema solar. Mas estes mundos ferventes, podem propiciar uma primeira visão, a respeito do que está ocorrendo nas suas superfícies.

Para ajudar a entender o que ocorre nestes mundos, pela primeira vez modelou-se como deve ser um planeta que perde sua atmosfera em uma taxa consistente. Descobriu-se que era difícil drenar a atmosfera de forma constante ao longo do tempo. O mais provável é que as atmosferas destes planetas formem-se em grandes quantidades, e rapidamente sejam expelidas em porções generosas. A rocha é vaporizada pelo calor, tranformando-se em atmosfera, sendo posteriormente ejetada para o espaço. Em seguida, tudo recomeça.

O sinal incomum pode possibilitar um meio de detectar planetas muito pequenos para serem descobertos pelos nossos instrumentos atuais. Em 2015, os pesqisadores relataram alterações raras na luz emanada pela estrela KIC 8462852, também conhecida como estrela de Tabby ou estrela de Boyajian. Desde esta descoberta, os cientistas propuseram uma miríade de possíveis causas, indo de um enxame de cometas, até a evocação da presença de uma esfera de Dyson.
Imagem da estrela KIC 8462852
Mas ainda há cautela com esta hipótese de planetas em lenta desintegração, pois apesar de ser uma explicação aceitável, só pode ser considerada na falta de uma mais precisa. E como seria necessária uma enorme cauda atmosférica, para bloquear a luz provinda da estrela de Tabby, os pesquisadores consideram esta explicação como improvável, apesar de possível.

Não obstante, os planetas que estão no processo de desintegração, permanecem como as melhores opções para uma pesquisa efetiva de suas superfícies. O futuro telescópio espacial James Webb, que deverá ser lançado no final de 2018, permitirá que os cientistas observem os minerais existentes nestas caudas atmosféricas, o que por consequência, revelará interessantes informações sobre as superfícies destes exoplanetas.
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Astrônomos descobrem que o Núcleo do Sol gira 4 vezes mais rápido que a sua superfície.

Imagem do Sol obtida pela nave SOHO em 2013.
O Sol é a estrela mais próxima da Terra, encontrando-se a “apenas” 150 milhões de quilômetros de distância. Apesar do fato de podermos sentir o calor do Sol em nossas peles e o seu disco parecer do tamanho da Lua cheia no céu, o Sol ainda é um grande enigma. Para muitos astrônomos que o estudam, muitas perguntas e incertezas permanecem. Agora, uma destas questões foi respondida: qual é a taxa de rotação do núcleo do Sol.

Uma equipe internacional de astrônomos, utilizando um instrumento a bordo do SOHO – chamado Oscilações Globais em Baixas Frequências (GOLF) – foi capaz de medir com precisão, pela primeira vez, a que velocidade o núcleo do Sol rotaciona. 

O instrumento GOLF registra as oscilações do Sol, ou seja, alterações na forma de ondas, nos gases da sua atmosfera, que revelam informações sobre a sua estrutura interna. Estas oscilações, que ocorrem no nível da superfície solar, foram medidas a cada 10 segundos, o que permitiu uma análise detalhada ao longo do tempo, sobre as atividades internas de nossa estrela. Estudar o Sol desta forma é similar aos estudos a respeito do interior da Terra, através da propagação das ondas sísmicas, produzidas por terremotos, revelando aos cientistas o que existe por debaixo de nossos pés.

Para estudar o núcleo do Sol, a equipe examinou um aspecto das oscilações visíveis na superfície do Sol, aquele que reflete o tempo que estas ondas levam para viajar até o centro dele. Eles descobriram que o núcleo gira uma vez por semana, o que é quatro vezes mais rápido que a rotação média das camadas exteriores de nossa estrela.

Usando esta nova informação, os astrônomos são capazes de refinar seus modelos do comportamento presente e passado do Sol, assim como determinar com maior precisão sua composição, e a estrutura de suas camadas e do seu campo eletromagnético.

Fonte: Astronomy Magazine
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Equipe do Telescópio Espacial Kepler completa o Catálogo Final de Exoplanetas.

O mais completo e detalhado catálogo já publicado pela equipe do Kepler, marca o fim de uma era de busca de planetas nas estrelas de nossa galáxia.

Este é um marco para o Telescópio Esopacial Kepler, pelo menos no que tange à primeira parte de sua missão. Em 19/06/2017 os astrônomos divulgaram o oitavo e final catálogo, com os dados obtidos nos primeiros 4 anos de vida do Kepler. Com 219 novos candidatos a planetas, 10 dos quais com tamanhos próximos à da Terra, este catálogo ajudará os astrônomos a responderem à questão principal da missão do Kepler: Quantos planetas semelhantes à Terra orbitam as estrelas do tipo do Sol?

Os pesquisadores descobriram uma lacuna quando se faz a distribuição dos planetas encontrados por tamanho, indicando que a maioria dos planetas descobertos pelo Kepler podem ser classificados em duas categorias distintas: os rochosos, do tamanho da Terra ou um pouco maiores que ela (Kepler 452b p.ex.), e os do tipo mini-Netuno (Kepler 22b p.ex.). A lacuna encontra-se nos planetas menores que a Terra.

No total, o Telescópio Kepler descobriu 4.034 planetas candidatos, dos qais 2.335 foram confirmados, após observar 160.000 estrelas, numa pequena região do céu na constelação do Cisne.

Foram descobertos 50 planetas de tamanho semelhante à Terra, localizados na “zona habitável” da estrela, dos quais mais de 30 já foram confirmados.
Diagrama que ilustra como os planetas são "montados" e agrupados
(veja mais informações abaixo)
Os astrônomos classificam estes planetas, que antigamente pensava-se inexistirem, como “super-Terras” – mundos rochosos pouco maiores que a Terra, com atmosferas profundas e esmagadoras – ou como “mini-Netunos” – planetas gasosos menores que Netuno, que não possuem superfície.

Descobriu-se que entre 1,75 e 2 vezes o tamanho da Terra, muito poucos planetas se formam, deixando uma lacuna, uma linha divisória, entre estas duas categorias. Assim, qualquer planeta com tamanho menor que 1,75 vezes o tamanho da Terra, é denominado “Super-Terra” e qualquer um que seja maior que 2 vezes as dimensões de nosso planeta, é denominado como “mini-Netuno”.

Fonte: Space & Telescope
Publicação: 19/06/2017

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OBS: Este diagrama ilustra como os planetas são "montados" e agrupados em duas classes distintas. Em primeiro lugar, os núcleos rochosos de planetas são formados a partir de bocados mais pequenos. Então, a gravidade dos planetas atrai hidrogénio e hélio. Finalmente, os planetas são "cozidos" pela luz estelar e perdem algum gás. Num determinado limite de massa, os planetas retêm o gás e tornam-se mini-Neptunos gasosos; abaixo desse limite, os planetas perdem todo o seu gás, tornando-se super-Terras rochosas. Crédito: NASA/Kepler/Caltech (R.Hurt)
Os planetas nascem de discos giratórios de gás e poeira, chamados “discos protoplanetários”. Dali surgem planetas gigantes como Júpiter, assim como planetas menores, com tamanhos entre a Terra e Netuno. Os pesquisadores do Kepler descobriram que neste último caso, pode haver dois subgrupos: planetas rochosos como a Terra e mini Netunos gasosos.


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As naves Voyager1 e 2, 40 anos após seus lançamentos ainda estão funcionando.

sábado, 12 de agosto de 2017.
Este é o lançamento da Voyager 2, em agosto de 1977
40 anos após terem sido lançadas, as naves Voyager 1 e 2 ainda estão explorando o espaço.

A Voyager 2 foi lançada em 20/08/1977 e a Voyager 1 em 05/09/1977. O objetivo de ambas era a exploração do sistema solar exterior. A Voyager 1 passou próxima de Júpiter e de Saturno, e a sua irmã gêmea, a Voyager 2, além de também passar próxima destes dois planetas gigantes, também foi capaz de visitar Urano e Netuno.

Após terem atingidos estes objetivos, as naves continuaram sua viagem na direção das extremidades de nosso sistema solar. Ambas continuam em funcionamento até hoje, enviando relevantes dados científicos para a Terra, para que possamos entender melhor como é estruturado e como se dá a interação entre o sistema solar e o espaço entre as estrelas. Em Agosto de 2012, a Voyager 1 atingiu o limite extremo de nosso sistema solar, ingressando no espaço interestelar.

Cada uma das naves carregam consigo um “Disco de Ouro”, onde estão gravados sons, imagens e mensagens da Terra, para fornecer informações de nosso mundo caso sejam encontradas por uma civilização alienígena.

Este é o Disco de Ouro da Voyager


A Voyager 1 encontra-se a 21 bilhões de quilômetros de distância da Terra, navegando pelo espaço intererstelar já há 5 anos. Esta região do espaço não é inteiramente vazia, pois contém matéria ejetada das estrelas que explodiram como “supernovas”, há milhões de anos. A nave está agora estudando o assim chamado “meio interestelar”, que é um ambiente muito interessante e pouco conhecido de nossa galáxia.

As observações da Voyager 1 mostraram que a “Heliosfera”, que é a região em torno do Sol protegida pelo seu campo eletromagnético, protege a Terra e os demais planetas da temida radiação cósmica. Os raios cósmicos (que são compostos por núcleos atômicos viajando quase na velocidade da luz), são quatro vezes menos abundantes próximo à Terra do que no meio interestelar.

Já a Voyager 2 encontra-se a 18 bilhões de quilômetros do Sol, ainda se encontra no interior do sistema solar, e atingirá o espaço interestelar dentro de alguns anos. Quando ela cruzar a fronteira, em um ponto diferente da Voyager 1, permitirá realizar uma comparação com os dados obtidos anteriormente. 

Cada uma destas espaçonaves, possui três geradores termoelétricos de radioisótopos, que convertem o calor produzido pelo decaimento radioativo do plutônio 238, em eletricidade.

Esta imagem representa as Voyagers 1 e 2, pois são gêmeas
A expectativa é de as naves deixem de operar por volta de 2030. Mas mesmo após isto, pela inércia, elas continuarão suas viagens, voando a uma velocidade de 48.280 km/h através da Via Láctea.

Fonte: Space.com 

Publicado: 12/08/2017
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