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Um Anjo Estelar!

sexta-feira, 28 de março de 2014.
Um anjo que sobe pelos céus com suas "asas" estendidas, nesta bela imagem do telescópio Espacial Hubble, revela uma região bipolar de formação estelar chamada Sharpless 2-106 ou S106.

Sharpless 2-106, Sh2-106 ou S106 situa-se cerca de 2000 anos-luz de nós, mede vários anos-luz de comprimento e aparenta estar relativamente isolada na região da Via Láctea.

Uma jovem estrela massiva, classificada como IRS 4 (fonte infravermelha do tipo 4), é responsável por uma furiosa atividade que observamos na nebulosa. Lóbulos gêmeos de gás superquente, azul incandescente nesta imagem, estendem-se para fora da estrela central, formando as “asas” do nosso anjo.

A estrela central possui uma massa de cerca de 15 vezes a do nosso Sol e está em fase final de sua formação.

Um anel de poeira e gás que orbita a estrela central atua como um cinto, que quase a obscurece, fazendo a nebulosa se expandir em forma de "ampulheta".

Estudos mais detalhados da nebulosa revelaram centenas de anãs marrons, e pesquisas que utilizaram comprimentos de onda puramente infravermelhos apareceram mais de 600 destes objetos. Estes tipos de estrelas pesam menos de um décimo de nosso Sol, e devido à sua baixa massa, elas não podem produzir energia sustentada através da fusão nuclear, como o nosso Sol faz.


Nome do Objeto: S106, Sh2-106, Sharpless 2-106
Data da Imagem: 15 de Dezembro de 2011
Descrição do Objeto: Região de Formação de Estrelas
Constelação: Cisne


Acesse a fantástica Visualização 3D, feita pelo Hubble, do ""Anjo Celestial de Neve""!

Uma impressionante viagem, para um nível totalmente novo...


Créditos da Imagem: NASA, ESA, and the Hubble Heritage Team (STScI/AURA)


Crédito da Visualização 3D (link): CreditsG. Bacon, T. Borders, L. Frattare, Z. Levay, and F. Summers (STScI)
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Você Sabia? Que a Via Láctea tem braços?

segunda-feira, 24 de março de 2014.
A nossa galáxia, a Via Láctea, palavra que provém do grego e que significa "caminho leitoso",  é uma grande espiral de poeira e gás, com centenas de bilhões de estrelas. 

Na década de 1950, os astrônomos já produziam mapas da Via Láctea, mas  não tinham conhecimento de que a Via Láctea tivesse braços! 

Isto se justificava porque a observação da estrutura espiralada era obstruída pela poeira estelar, além de ser dificultada devido a observação, ser feita de dentro da própria galáxia. 

Até 2008, por exemplo, os cientistas acreditavam que a Via Láctea possuía apenas 4 braços! 

Os primeiros modelos foram baseados em observações de rádio do gás da galáxia, e sugeriu uma estrutura em espiral com quatro braços principais, formadores de estrelas, chamados "Norma", "Scutum-Centaurus", "Sagitário" e "Perseu".

O nosso Sol, e o seu sistema planetário, situado na imagem abaixo (veja em “sun”), foi formado nos confins da Via Láctea há 4,5 bilhões de anos atrás, e encontra-se na periferia da Via Láctea, perto de um braço pequeno e parcial chamado de Braço de Orion, localizado entre os braços do Sagitário e Perseu, distante cerca de 27 mil anos-luz do centro galáctico.

O Centro de nossa galáxia fica na direção da constelação de Sagitário, e é lá, que encontramos vários tipos de nebulosas e aglomerados estelares. Ao observá-lo a a partir do nosso Sistema Solar, podemos ver que esta é a porção mais brilhante da Via Láctea. 

Segundo o modelo proposto pelo astrofísico Robert Benjamin, da Universidade de Wisconsin, a via Láctea possui apenas dois braços principais: "Perseu" e "Scutum-Centaurus", sendo os demais braços reclassificados como braços menores ou ramificações. 

Ela é formada por 2 braços maiores, chamados "Perseu" e "Scutum-Centaurus", e por outros menores, "Norma", "Orion", "Crux-Scutum", "Sagitário" e "Cygnus".

Os braços "Centaurus" e "Perseus" contêm uma enorme concentração de estrelas jovens e brilhantes.

A Via Láctea é classificada como sendo uma galáxia espiral e seus braços giram em torno de seu núcleo, de forma semelhante a um grande Cata-Vento. No seu interior, nosso Sol não passa de um minúsculo grão de areia a vagar pelo Universo.

Ilustração: NASA/JPL-Caltech/ESO/R. Hurt e Chandra/CXC/M.Weiss
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Você sabia? Que hoje a linha que divide o Dia e a Noite no nosso planeta se tornará Vertical? Entenda o Equinócio!

quinta-feira, 20 de março de 2014.
Hoje acontece o equinócio no planeta Terra, uma época do ano, quando o dia e a noite são quase iguais. 

Em um equinócio, a linha divisória entre dia e noite, torna-se vertical e conecta os pólos norte e Sul da Terra.

Ademais, as estações também vão mudar (20 de Março), com o Hemisfério Sul se movendo de verão para outono, e o Hemisfério Norte entrando na primavera.

O evento celeste que marca essa transição é chamado de "equinócio" - do latim aequinoctìum, "noites iguais" (aos dias) - e acontece duas vezes por ano, a primeira em torno de 21 de Março e a seguinte em torno de 21 de setembro.

Os Equinócios e os Solstícios vistos do Espaço

 (Entenda o último Solstício)
A Terra é tão grande que sua massa tem um efeito giroscópico extremamente poderoso. Por este motivo, os seus polos sempre apontam na mesma direção, embora um grande terremoto possa causar pequenas oscilações neste eixo.

Mais importante ainda, o movimento da Terra em torno do Sol não tem absolutamente nenhum efeito sobre a direção em que os eixos dos polos estão apontando, mas tem consequências muito importantes para estações terrestres.

Assista ao vídeo que demonstra isto, indicando um ano inteiro no planeta Terra em doze segundos!


De órbita geossíncrona*, o satélite METEOSAT** registrou estas imagens infravermelhas da Terra, todos os dias, à mesma hora local. O vídeo começou no equinócio de setembro de 2010 com a linha sendo vertical.

*Uma órbita é considerada geossíncrona quando a sua rotação acompanha exatamente a rotação da Terra.

**METEOSAT, é a denominação de uma família de satélites meteorológicos geoestacionários que foram desenvolvidos para a Agência Espacial Europeia (ESA), e são operados pela EUMETSAT, que permitem a observação contínua e precisa de uma região específica da Terra, que seja objeto de estudo no momento. Em 2007, este programa, completou 30 anos de operação contínua.




Crédito da imagem: NASA, Meteosat, Robert Simmon
Imagens da NASA e animação por: Robert Simmon, usando dados com direitos autorais reservados para ©2010 EUMETSAT. Caption by Mike Carlowicz.
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O Maior Mosaico Interativo da Região Polar Norte da Lua! Em alta resolução!

quarta-feira, 19 de março de 2014.
Mosaico - Região Polar Norte da Lua
Os cientistas, usando câmeras que estão a bordo da espaçonave robótica "Orbitador de Reconhecimento Lunar", em inglês "Lunar Reconnaissance Orbiter" (LRO)*, da NASA, criaram o maior mosaico de alta resolução da região polar norte da nossa Lua!

A imagem tem dois metros por pixel, e cobre uma área equivalente e maior do que um quarto dos Estados Unidos. 

As imagens que compõem o mosaico foram tiradas pelas duas câmeras "Narrow Angle"** (NAC), que são parte da suíte de instrumentos, conhecido como Câmera Orbitadora de Reconhecimento Lunar, em inglês "Lunar Reconnaissance Orbiter Camera" (LROC). As câmeras são capazes de gravar uma faixa dinâmica enorme tanto de áreas iluminadas como de sombreadas. 

Acesse o conteúdo interativo! Lá é possível navegar pela imagem, com "zoom in" e "zoom out", ver as nomenclaturas, clicar nos atalhos do rodapé, onde mostram algumas regiões muito interessantes, e voltar para  a imagem completa no "view all".

Para visualizar a imagem com zoom e capacidade de "pan",


PARA ENTENDER MELHOR:

Por ser o nosso vizinho mais próximo, a Lua é um laboratório natural para investigar questões fundamentais sobre a Origem e Evolução da Terra e do Sistema Solar

Com o "Lunar Reconnaissance Orbiter" (LRO), a NASA VOLTOU PARA A LUA!

O que permitiu novas descobertas, e trouxe a Lua de volta aos olhos do público!

A LRO é uma missão robótica que se propôs a mapear a superfície da Lua e, após um ano de exploração, foi ampliada, com um conjunto único de objetivos científicos. 

Observações com a LRO, permitiram inúmeras descobertas inovadoras, e deram uma nova imagem para a Lua, como um corpo dinâmico e complexo.

Estes novos procedimentos criaram uma estrutura científica, por meio da qual,  foi possível se ter um novo desafio, o de melhorar a nossa compreensão dos processos em todo o Sistema Solar.

LRO

* Lunar Reconnaissance Orbiter (Orbitador de Reconhecimento Lunar, LRO) - é uma espaçonave robótica lançada pela Nasa, que atualmente está orbitando a Lua. O lançamento não tripulado do Lunar Precursor Robotic Program (Programa de Precursores Robóticos Lunares), ocorrido em 18 de junho de 2009, foi considerado a primeira missão dos Estados Unidos para a Lua em mais de dez anos.
NAC


** As duas câmeras Narrow Angle (NACs), da espaçonave LRO, tem a missão de adquirir imagens dos pólos Norte e Sul da nossa Lua, que são locais de pouso em potencial para futuros visitantes humanos, além de mapear muitos outros locais cientificamente interessantes sobre a lua. As NACs também tem a missão de fazer novas imagens dos locais de pouso da Apollo, a fim de estudar a forma como a Lua mudou nos últimos 40 anos. Com elas, os cientistas podem estudar a superfície lunar em detalhes surpreendentes. 



Crédito da imagens: Malin Space Science Systems/ NASA/GSFC/Arizona State University.


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Você Sabia? Que o destino de uma estrela depende de sua massa? Entenda a Evolução Estelar! O Nascimento, a vida e a morte das Estrelas!

segunda-feira, 17 de março de 2014.
Diagrama - Evolução Estelar
As estrelas nascem, vivem e morrem!

Elas são formados a partir de regiões interestelares, que contêm gás e poeira, E, durante suas vidas, as estrelas realizam reações termonucleares, que convertem elementos mais leves, o hidrogênio e o hélio, em elementos mais pesados, como o carbono, o oxigênio, e etc. 

Quando estes elementos mais leves se esgotam, pode-se dizer que, de certa maneira, que a estrela começa a morrer. 

A forma de uma estrela morrer, depende da quantidade de matéria que ela contém!

A nossa galáxia, a Via Láctea,  contém várias centenas de bilhões de estrelas, de todas as idades, tamanhos e massas. 

O Sol, e as outras estrelas, brilham, como resultado de reações nucleares que ocorrem em seus núcleos. Estas reações alteram os elementos leves em elementos mais pesados, ​​e liberam energia neste processo.

A liberação da energia das regiões centrais de uma estrela, fornece a pressão necessária para manter a estrela,  e evitar que ela entre em colapso sob seu próprio peso.

Uma estrela desmorona quando o combustível dela é totalmente utilizado, e o fluxo de energia, a partir do núcleo da estrela, pára. 

As reações nucleares, agora ocorrendo fora do núcleo, em seu entorno, fazem a estrela se expandir e entrar na fase de "gigante vermelha", antes de começar o seu inevitável colapso. 

Estrelas como o nosso Sol, com massa equivalente a ele, por exemplo, vão se tornar nebulosas planetárias, libertando parte do seu material para o meio ambiente, e deixando seu coração, seu núcleo, como uma anã branca (e que provavelmente, com o passar do tempo, vai se tornar uma anã negra). 

As estrelas mais massivas que o Sol, explodem como supernovas, e seus corações, núcleos, podem se tornar estrelas de nêutrons, ou buracos negros estelares. 

Mas se o núcleo de uma estrela é muito grande, pelo menos três vezes a massa do nosso Sol, nada pode parar o colapso. A estrela implode, para formar uma teia gravitacional infinita no espaço, ou seja, um buraco negro.

E, todo o material que é ejetado durante a morte de uma estrela, retorna para o meio interestelar, e pode dar origem a novas estrelas!

As estrelas, similares ao nosso Sol, irradiam pequenas quantidades de raios-X, de forma contínua, e possuem maiores explosões de raios-X, durante suas tempestades solares. 

A mais brilhante fonte de raios-X, de nossa galáxia, são os restos de estrelas massivas que foram submetidas a um colapso catastrófico, estrelas de nêutrons e buracos negros. 

Outras poderosas fontes de raios-X, são bolhas gigantes de gás quente, que foram produzidas pela explosão de estrelas. 

Para resumir, a taxa de evolução e o destino final de um estrela depende de seu peso, ou massa.

Estrelas se formam em nuvens gigantes de gás e poeira, e progridem através de sua vida normal, como bolas de gás aquecidas por reações termonucleares em seus núcleos. 

Dependendo de sua massa, elas chegam ao fim de sua evolução como uma anã branca, como uma estrela de nêutrons ou um buraco negro. 

O ciclo inicia-se novamente como um "Supershell", em português "super concha", uma expansão de uma ou mais supernovas, que desencadeiam a formação de uma nova geração de estrelas, que irão nascer do material contido nestas "super conchas" expelidas. 

Já, as anãs marrons tem uma massa muito pequena, com apenas uma pequena percentagem da massa do Sol,  e não podem sustentar reações nucleares, por isso elas nunca evoluem!



ENTENDA MELHOR O DIAGRAMA DE EVOLUÇÃO DA VIDA DE UMA ESTRELA

Protoestrela - Massa de matéria interestelar, no processo de condensação, que precede a formação de uma estrela;

Anã Marrom - É um corpo celeste de baixa luminosidade que não consegue iniciar a fusão do hidrogênio em seu núcleo. Sendo que a sua massa é superior à de um planeta, mas não tão massiva quanto a de uma estrela, e é por isto que as anãs marrons são consideradas estrelas fracassadas. Por causa dessa característica, são vistas como o “elo perdido” entre planetas gigantes gasosos e estrelas. Propostas da existência das anãs marrons, inicialmente feitas na década de 1960, permaneceram anos somente como uma hipótese, até que em 1995, evidências fortíssimas definitivamente comprovaram sua existência;

Anã Vermelha - É uma estrela pequena e relativamente fria da sequência principal, de acordo com o Diagrama de Hertzsprung-Russell. O seu tipo espectral pode ser K ou M. As anãs-vermelhas constituem a vasta maioria das estrelas, e sua massa é menor que a metade da massa do Sol (entre 0,075 e 0,5 massas solares). A temperatura de superfície é menor que 3500 K.

Gigante Vermelha - É uma estrela gigante luminosa de massa pequena ou intermediária (entre 0,5 e 10 massas solares), numa fase avançada da evolução estelar. A atmosfera exterior é inflada e tênue, fazendo com que o raio seja imenso e a temperatura superficial seja baixa (abaixo de 5000 K). A aparência da gigante vermelha é de amarelo-laranja a vermelha, incluindo os tipos espectrais K e M, mas também as estrelas classe S e a maioria das estrelas de carbono;

Anã Branca - É o objeto celeste resultante do processo evolutivo de estrelas de até 10 MSol, o que significa dizer que cerca de 98% de todas as estrelas, evoluirão até a fase de anã branca. Entretanto, somente 6% dos objetos nas vizinhanças do Sol são anãs brancas;

Anã Negra - É um objeto astronômico hipotético: uma anã branca tão velha que esfriou o suficiente para não mais emitir luz. Para a idade do universo, estimada atualmente em 13,7 bilhões de anos, não se espera que nenhuma anã branca tenha tido ainda tempo suficiente para esfriar a tal ponto;

Supernova - É o nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões de estrelas (estimativa) com mais de 10 massas solares, que produzem objetos extremamente brilhantes, os quais declinam até se tornarem invisíveis, após algumas semanas ou meses. Em apenas alguns dias, o seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão de vezes a partir de seu estado original, tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia, mas, com o passar do tempo, sua temperatura e brilho diminuem até chegarem a um grau inferior aos primeiros. Como uma estrela deste tipo, passa a ser visível no céu a olho nu, dependendo de sua distância da Terra, os antigos as chamaram de "Novas", ou seja, havia uma "Nova" estrela no céu! A denominação "Super" foi inserida mais tarde, para diferenciar as estrelas "Supernovas", das "Novas". A denominação das estrelas do tipo "Nova", refere-se à fenômenos físicos que ocorrem em estrelas de sistemas binários, ou solitárias, durante o processo de sua vida, não estando ligado assim tão fortemente ao seu fim. Mas como há no mesmo um aumento de seu brilho, não tão intenso como o das "Supernovas", mas ainda assim significativo, justifica-se daí então o seu nome de "Nova".

Estrelas de Nêutrons - São corpos celestes supermassivos, ultracompactos e com gravidade extremamente alta, compostos exclusivamente de Nêutrons. Algumas destas estrelas, são denominadas "Pulsares";

Buraco Negro - É uma região do espaço da qual nada, nem mesmo objetos que se movam na velocidade da luz, podem escapar. Este é o resultado da deformação do espaço-tempo, causada após o colapso gravitacional de uma estrela, por uma matéria astronomicamente maciça e, ao mesmo tempo, infinitamente compacta e que, logo depois, desaparecerá dando lugar ao que a Física chama de Singularidade, o coração de um buraco negro, onde o tempo para e o espaço deixa de existir;

Nebulosas - São nuvens de poeira, hidrogênio e plasma. São regiões de constante formação estelar, como por exemplo, a Nebulosa da Águia. Esta nebulosa forma uma das mais belas e famosas fotos da NASA, "Os Pilares da Criação". Como o processo de formação das estrelas é muito violento, os restos de materiais lançados ao espaço, por ocasião da grande explosão, formam um grande número de planetas e de sistemas planetários.

Supergigantes Azuis - São estrelas super gigantes de classe O ou B. São extremamente quentes e luminosas, com temperaturas entre 20.000 e 50.000K na superfície. Têm tipicamente de 10 a 50 massas solares, e podem atingir um raio 25 vezes superior ao raio do Sol. Esse raro tipo de estrela está entre as estrelas mais quentes e brilhantes conhecidas no Universo

Estrelas da Sequência Principal - É uma curva no diagrama de Hertzsprung-Russell, mais exatamente uma faixa, onde a maior parte das estrelas estão localizadas. Estrelas localizadas nesta faixa são chamadas de estrelas de sequência principal, constituindo-se no grupo de estrelas que se encontram na sua fase normal de desenvolvimento, sem ter ainda demonstrado as atribulações, e alterações em tamanho e brilho, inerentes ao seu fim.;


Crédito das imagens: Astronomia e Astrofísica; Chandra
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Nebulosa Trífida–Uma incubadora de estrelas!

quinta-feira, 13 de março de 2014.

Conhecida como M20 ou NGC 6514, esta nebulosa é um notável e bonito objeto celeste que consiste de duas componentes: uma distinta nebulosa de emissão e uma extraordinária nebulosa de reflexão, sendo ambas popularmente conhecidas por “Trifid Nebula”, que significa “Nebulosa Trífida”. (Trífido, provém do latim “trifidu”, e significa aberto ou fendido em três partes).

M20 foi batizada desta forma devido a sua famosa aparência com três lóbulos, e este nome foi primeiramente usado por John Herschel ao descrever esta nebulosa. 

Foi descoberta por Charles Messier em 05 de Junho de 1764 e descrita por ele como sendo um aglomerado de estrelas de oitava ou nona magnitudes, envolvidas em nebulosidade.



A nebulosa Trifid é uma gigante nuvem de formação de estrelas de gás e poeira localizada a 5.400 anos-luz de distância, na constelação de Sagitário (Sagittarius). E pode ser facilmente observada com um pequeno telescópio.

Esta imagem composta compara a imagem de luz visível conhecida da brilhante Nebulosa Trifid (painel esquerdo), com vistas de luz infravermelha do Telescópio Espacial Spitzer da NASA (dos três painéis restantes). 

Créditos: ver crédito na apresentação de slides

Crédito da Segunda Imagem: Subaru Telescope (NAOJ), Hubble Space Telescope, Martin Pugh; Processamento: Robert Gendler
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Lembra do Carro voador da família Jetsons? Ele já existe! Conheça o Morpheus, um veículo capaz de decolagem e pouso na vertical!

segunda-feira, 10 de março de 2014.
Lembra da série animada Os Jetsons (em inglês "The Jetsons")?

Os Jetsons foi uma série animada de televisão produzida pela Hannah-Barbera, que foi exibida aqui no Brasil pela TV Excelsior, de 1962 a 1963, pelo SBT, de 1985 a 1987, e atualmente, é exibida pelo canal Tooncast

Essa série introduziu no imaginário da maioria das pessoas o que seria o futuro da Humanidade! Lá, era possível ver: carros voadores, cidades suspensas, trabalho automatizado, toda sorte de aparelhos eletrodomésticos e de entretenimento, robôs que trabalhavam como criados, e tudo mais que dá para se imaginar do futuro!

De certa forma, esse futuro ideal já se tornou realidade quando comparamos alguns dispositivos que eles usavam no dia a dia da série, um deles, por exemplo,  já fazia vídeo chamada naquela época. 

Agora, o "Carro Voador"?

Isto só é possível, graças ao Morpheus, da NASA!

O Projeto Morpheus, da NASA, desenvolveu e testou uma protótipo robótico planetário capaz de decolagem e pouso na vertical!  

Assista o voo do Morpheus!

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Hubble testemunhou um misterioso asteroide se desintegrando no espaço!

quinta-feira, 6 de março de 2014.
O telescópio espacial Hubble, da Nasa, fotografou pela primeira vez um asteroide se desintegrando no espaço. 

As imagens, divulgadas nesta quinta-feira (06/03/14),do asteroide  P/2013 R3, que se rompeu em dez pedaços, podem ser vistas acima. Os quatro maiores fragmentos rochosos tem 200 metros de raio, cerca de duas vezes o comprimento de um campo de futebol.

Observações do telescópio Hubble identificaram dez desses pedaços no total, todos parecidos com cometas. O maior fragmento tem cerca de 400 metros de diâmetro – cerca de quatro vezes o comprimento de um campo de futebol. 

O asteroide foi notado pela primeira vez como um objeto difuso, de aparência incomum, no dia 15 de setembro do ano passado. pelo telescópio Pan-STARRS*.Mas, outra observação feita em 1º de outubro, revelou três corpos se movendo juntos envoltos por uma camada de poeira com tamanho equivalente ao diâmetro da Terra.

Os dados do Hubble mostraram que os fragmentos estão se afastando uns dos outros em uma velocidade de uma milha por hora - mais lento do que a velocidade que um ser humano leva para passear. O asteróide começou a desmoronar no início do ano passado, mas novas peças continuam a surgir nas imagens mais recentes.

Isto faz com que seja improvável que o asteroide tenha se desintegrado por causa de uma colisão com outro asteroide, já que o "desmoronamento" seria instantâneo e violento por comparação com o que foi observado.

Isso deixa um cenário em que o asteroide está se desintegrando devido a um efeito sutil de luz solar, o que faz com que sua taxa de rotação aumente lentamente.

Com a descoberta anterior de um asteroide ativo jorrando seis caudas (P/2013 P5), os astrônomos estão vendo mais evidências circunstanciais de que a pressão da luz solar pode ser a força principal que desintegra pequenos asteroides (com tamanho menor de um quilômetro de diâmetro) no sistema solar.

Detritos remanescentes do asteroide, com peso de 200.000 toneladas, irão, no futuro, fornecer uma rica fonte de meteoroides. 

A maioria vai finalmente mergulhar no Sol, mas uma pequena fração dos detritos pode um dia atingir a Terra e brilhar no céu como meteoros.

* Telescópio de Pesquisa Panorâmica e Sistema Rápido de Resposta, mais conhecido pela abreviatura Pan-STARRS, é um projeto que tem por objetivo mapear constantemente o céu em busca de objetos próximos que possam apresentar risco de colisão com a Terra. 
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O Céu Noturno de Março de 2014

quarta-feira, 5 de março de 2014.
Vídeo muito interessante no aprendizado do reconhecimento do céu, além de ser útil para também podermos contemplar o céu noturno como é visto do hemisfério 
norte.


Vídeo: Céu Noturno - Hemisfério Norte - Mês: Março/14
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A Terra é o único mundo conhecido que pode sustentar a vida na forma que conhecemos? Conheça alguns possíveis candidatos a Mundos Habitáveis fora do nosso Sistema Solar!

Em um esforço para encontrar mundos, potencialmente habitáveis, fora do nosso Sistema Solar, algumas estrelas, similares ao nosso Sol, estão sendo monitoradas.

Muitos planetas, previamente desconhecidos por nós, estão sendo encontrados, incluindo mais de 700 mundos que foram descobertos recentemente pelo satélite Kepler, da NASA. Tornando o ano de 2014, um marco em número de descobertas de exoplanetas, em relação as duas últimas décadas de pesquisas.

Retratado acima, nas ilustrações de um artista, estão doze planetas extrassolares*, que orbitam nas zonas habitáveis**, as suas estrelas. 

O histograma mostra o número de exoplanetas, classificados por tamanho, de todos os exoplanetas conhecidos. As barras azuis, no histograma, representam todos os exoplanetas conhecidos, por tamanho. As barras laranjas representam os planetas recém-verificados do Kepler.

Estes exoplanetas tem a temperatura certa para que a água seja líquida em sua superfície.

Embora a nossa tecnologia ainda não seja capaz de detectar vida nestes mundos, encontrar exoplanetas habitáveis é um passo que ajuda a humanidade a entender melhor seu lugar no Cosmos.
O histograma mostra o número de descobertas de exoplanetas, por ano, para as últimas duas décadas de pesquisa de exoplanetas. As barras azuis mostram as descobertas anteriores de exoplanetas, as barras vermelhas mostram os planetas que foram descobertos anteriormente pelo Kepler, a barra laranja apresenta os 715 novos planetas anunciados pelo Kepler..
A missão do Kepler é determinar qual a percentagem de estrelas, como o nosso Sol, que possuam pequenos planetas ao seu redor, que tenham o tamanho e a temperatura aproximada com a existente na Terra.


* Um exoplaneta, ou planeta extrassolar, é um planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol e, desta forma, pertence a um sistema planetário distinto do nosso.
**A zona habitável de seus Sóis, é definida como o intervalo de distância a partir de uma estrela, onde a temperatura da superfície de um planeta em órbita, podem ser adequados para a existência de água na forma líquida.


Créditos:
Ilustração: Planetary Habitability Laboratory (UPR Arecibo);
Primeiro Histograma: NASA Ames/W Stenzel;
Segundo Histograma: NASA Ames/SETI/J Rowe.
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As Maravilhas do Céu Estrelado © 2005 - todos os direitos reservados para o autor: Engº João Batista Salgado Loureiro | Template By Mundo B |