APRESENTAÇÃO DO CANAL

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⭐✨💫🌟🔭🌙 Órion, região das 3 Marias.

domingo, 25 de outubro de 2020.

Das três famosas Estrelas alinhadas do céu, que aguçaram a imaginação de todos que as observaram pela primeira vez na Constelação de Órion, duas podem ser vistas nesta linda imagem.

Popularmente chamadas por "Três Marias", elas foram batizadas individualmente com nomes árabes: Mintaka, Alnilam e Alnitak, que significam o cinto, a pérola e a corda, caracterizando os elementos presentes no cinturão do caçador Órion.

Elas são facilmente vistas a olho nu, quer no hemisfério norte, quer no sul.

São estrelas azuis de grande brilho,  localizadas a cerca de 1500 anos-luz da Terra, e são muito maiores que o nosso Sol.

O Trio de Órion

Um conjunto de estrelas que traçam um desenho no céu, como as Três Marias, é chamado pelos cientistas de asterismo. O trio faz parte da Constelação de Órion, compondo o que é chamado de Cinturão de Órion.

Na imagem podemos ver também a famosa Nebulosa Cabeça de Cavalo (Barnard 33).

Esta é uma nebulosa escura, localizada ao sul da estrela Alnitak, que está mais a leste do Cinturão de Orion. Ela, por sua vez, faz parte da gigantesca Nuvem Molecular de Órion. Foi registrada pela primeira vez em 1888, pela astrônoma escocesa Williamina Fleming, em uma fotografia obtida no "Harvard College Observatory".


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A NASA mudou os signos do Zodíaco?

segunda-feira, 19 de outubro de 2020.

Você ouviu recentemente que a NASA mudou os signos do zodíaco? Não, definitivamente não ...

… A NASA, bem como nós do projeto "As Maravilhas do Céu Estrelado", estudamos astronomia, não astrologia. 

Os Signos do Zodíaco não mudaram, a NASA apenas fez as contas. 

A primeira questão importantíssima a se considerar é que: Astrologia não é Astronomia!

A segunda questão: Astrologia NÃO é ciência!

Astronomia é o estudo científico de tudo no espaço sideral. Astrônomos e outros cientistas sabem que estrelas a muitos anos-luz de distância não afetam as atividades normais dos humanos na Terra.

Astrologia, entretanto, é outra coisa. É a crença de que as posições das estrelas e planetas podem influenciar os eventos humanos. 

Ninguém comprovou que a astrologia pode ser usada para prever o futuro ou descrever como as pessoas são com base apenas na data de nascimento. 

Porém, ainda assim, como ler histórias de fantasia, muitas pessoas gostam de ler sua "previsão astrológica" ou "horóscopo" no jornal todos os dias.

Voltando um pouco no tempo...

Os babilônios viveram há mais de 3.000 anos. Eles dividiram o zodíaco em 12 partes iguais - como cortar uma pizza em 12 fatias iguais. Eles escolheram 12 constelações no zodíaco, uma para cada uma das 12 "fatias". Assim, como a Terra orbita o sol, o sol parece passar por cada uma das 12 partes do zodíaco. 

Como os babilônios já tinham um calendário de 12 meses (baseado nas fases da lua), cada mês tinha uma fatia do zodíaco só para si.

Algumas pessoas acreditam, ou fazem de conta, que o signo atual do zodíaco afeta o modo como as coisas acontecem em sua vida cotidiana, dependendo do signo em que nasceram. Essa ideia é chamada de astrologia, não astronomia, e as pessoas que afirmam usar os signos do zodíaco para fazer previsões são chamadas de astrólogos, e não astrônomos.

Quando os babilônios inventaram os 12 signos do zodíaco, um aniversário entre 23 de julho e 22 de agosto, por exemplo, significava nascer com o sol estando na constelação de Leão.


Agora, 3.000 anos depois, o céu mudou porque o eixo da Terra (Pólo Norte) não aponta exatamente na mesma direção.

E, um aniversário neste mesmo período indica que a pessoa nasceu com o sol  "sob o signo" de Câncer (uma constelação "antes"), não de Leo.

As constelações têm tamanhos e formas diferentes, então o sol passa diferentes períodos de tempo alinhados com cada uma delas. 

A linha que vai da Terra ao sol aponta para Virgem por 45 dias, mas aponta para Escorpião por apenas 7 dias. 

Para fazer uma combinação perfeita com seu calendário de 12 meses, os babilônios ignoraram o fato de que o sol realmente se move através de 13 constelações, não 12. Em seguida, eles atribuíram a cada uma dessas 12 constelações períodos iguais de tempo.

As Treze Constelações do Zodíaco
As Treze Constelações do Zodíaco


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As Estrelas Reais da Pérsia Antiga!

sexta-feira, 4 de setembro de 2020.


As Estrelas Reais da Pérsia Antiga há muito tempo fazem parte do imaginário dos povos que habitavam a região que hoje é chamada de Irã.

Para eles, quando cada uma destas estrelas despontava no céu, era sinal de que suas vidas iriam mudar de alguma forma.

E, isto é compreensível já que hoje sabemos que realmente elas são as "anunciadoras" das mudanças das estações do ano, e pré-anunciam eventos celestes importantíssimos, os solstícios e equinócios.

Naquela época, elas eram consideradas as "Guardiãs de todo o céu" devido ao seu esplendor e brilho.

Os persas acreditavam que o céu era dividido em quatro setores, sendo cada um deles vigiado por uma destas guardiãs. Além disto, existia uma crença de que estas estrelas tinham um "poder", o de serem benignas ou malignas, de trazerem períodos de prosperidade ou de escassez.

Por ser um povo, como todo habitante da antiguidade, temeroso aos "castigos" que as intempéries podiam trazer, eles observavam o céu o tempo todo, quer com o objetivo de orientação em cálculos científicos, quer como contagem do tempo através do calendário e dos ciclos lunar/solar, bem como para tentar fazer previsões sobre o futuro.




Eles anotavam todos e quaisquer acontecimentos importantes do dia a dia e os relacionavam à posição que os astros estavam no céu.  E utilizavam estes dados para fazer previsões de acontecimentos futuros semelhantes. Quando vislumbravam o mesmo posicionamento destes astros do céu, para eles, era o presságio de que algo iria acontecer novamente.

Não é de estranhar que justo estas estrelas tenham chamado tanto a atenção dos persas, já que são as mais brilhantes de suas respectivas constelações e membros de um grupo seleto composto das 25 estrelas mais brilhantes de todo o céu profundo.

São elas:  Aldebaran , Regulus , Antares e Fomalhaut .

  • ​​Aldebaran (alpha da constelação de Touro, nome em persa "Tascheter") - era a guardiã do céu do oriente, pois pré-anuncia o equinócio vernal;
  • Regulus (alpha da constelação de Leão, nome em persa "Venant") - era a guardiã do céu do norte, pois pré-anuncia o solstício de verão;
  • Antares (alpha da constelação de Escorpião, nome em persa "Satevis") - era a guardiã do céu do ocidente, pois pré-anuncia o equinócio de outono;
  • Fomalhaut (alpha da constelação de Peixe Austral, nome em persa "Haftorang / Hastorang") - era a guardiã do céu do sul, pois pré-anuncia o solstício de inverno.


Por:

João Batista Salgado Loureiro

Cofundador da Holystica, Escritor, Especialista em Maçonologia, Engenheiro Civil, Astrônomo Amador, Autor de Produtos de Astronomia "As Maravilhas do Céu Estrelado", Palestrante de Astronomia e Motivacional

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Os astrônomos detectaram a mais poderosa COLISÃO de BURACOS NEGROS!

quinta-feira, 3 de setembro de 2020.

⭐✨💫🌟🔭🌙  👀

Os astrônomos detectaram a colisão mais poderosa, mais distante e mais desconcertante entre buracos negros, usando Ondas Gravitacionais para tanto.

Esta fusão entre eles, teve como resultado um buraco negro de quase 150 massas solares, colocando-o em uma faixa onde nenhum buraco negro jamais havia sido posto antes.

Os dois buracos negros gigantes se fundiram quando o Universo tinha metade de sua idade atual, sendo que pelo menos um - que pesa 85 vezes mais que o Sol -  tem uma massa considerada muito grande para ser envolvida em tal evento.

O evento, foi descrito em dois artigos publicados em 2 de Setembro, porém a detecção foi realizada antes, pelos Detectores gêmeos LIGO, e pelo observatório VIRGO, em 21 de Maio 2019.

Lembrando que um buraco negro é um objeto remanescente da explosão de uma estrela supermassiva, explosão esta chamada supernova, que por possuir uma densidade enorme, curva o espaço-tempo de tal forma que nem mesmo a luz é capaz de escapar do seu campo gravitacional. Assim, um buraco negro age como um gigantesco sorvedouro cósmico, atraindo para si tudo o que está ao seu redor. Ao fazer isto, ele forma um disco de matéria ao seu redor, chamado "disco de acresção", porque a matéria ali presente será eventualmente "acrescida" à massa do buraco negro.

Glossário:
LIGO - Detectores gêmeos do ,"Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory" (LIGO), localizado nos Estados Unidos.

VIRGO - um observatório menor (VIRGO), localizado perto de Pisa, Itália.

O novo objeto foi denominado GW190522.

Imagem: Impressão artística de dois buracos negros em colisão. Crédito: Carol & Mike Werner / Visuals Unlimited, INC./Science Photo Library

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Você sabia, que ao observamos o céu, estamos olhando para o passado?

domingo, 30 de agosto de 2020.

Ao observarmos o céu👀, temos que ter sempre em mente que a luz que vemos de qualquer astro do firmamento é uma luz que foi emitida muito antes daquele momento de observação propriamente dito.

E, isto acontece devido a forma que a luz se propaga em um determinado meio.
O fato é que estamos sempre "desatualizados", estamos sempre olhando para o passado, quando se trata de notícias e eventos cósmicos!

A velocidade que a luz leva de sua origem, do objeto que a emite, até o observador depende do meio que ela irá ter que atravessar para chegar até o seu objetivo final, o observador, ou seja, literalmente depende do que ela irá encontrar pelo caminho, do que ela irá ter que "passar" em seu percurso.

A luz quando sai de qualquer astro do céu encontra pela frente o vácuo, porém quando chega na atmosfera da Terra, o meio muda, não há mais vácuo, sendo assim, ela encontra outro meio, "outros obstáculos" em seu caminho para se propagar.

O valor da velocidade que a luz leva para se propagar no vácuo, se "movimentar", é extremamente elevado.

Para se ter uma ideia disto, enquanto a velocidade do som no ar, ou seja, a velocidade que o som utiliza para se "movimentar" pelo meio "ar", é de aproximadamente 1 224 km/h, a velocidade da luz no vácuo é de 1.079.252.849 km/h, ou seja, 299.792.458 m/s.

E, é exatamente por esta razão que quando ocorre uma tempestade com descargas elétricas, vemos o clarão de um relâmpago muito antes de ouvir seu ruído, o trovão.

A luz de uma galáxia, por exemplo, "sai" dela e tem que percorrer uma distância enorme, pelo meio "vácuo", até chegar a qualquer observador aqui da Terra.

Ao chegar ao observador, ele tem que ter em mente que aquela luz que ele está enxergando, "saiu" dela já há algum tempo, e é por isto que a luz que ele vê não é uma luz "atualizada", do presente, é uma luz "atrasada", do passado.

O que ele vê não é a aparência atual da galáxia e nem sua atual localização, já que nada está parado no Universo, tudo está em movimento, existe uma constante dinâmica nos astros do céu.

Posso exemplificar uma situação semelhante, quando observo a enorme galáxia espiral Andrômeda, localizada na constelação de Andrômeda, e nomeada em seus respectivos catálogos como Messier 31 e NGC 224.

A galáxia de Andrômeda
A galáxia de Andrômeda

A galáxia de Andrômeda está localizada a apenas 2,5 milhões de anos-luz da Terra, e isto nos dá um parâmetro de que quando a observamos, estamos vendo a aparência que a galáxia tinha há 2,5 milhões de anos.

Isto quer dizer que estamos 2,5 milhões de anos desatualizados!

Como disse Albert Einstein: "O passado, o presente e o futuro são apenas ilusões, teimosamente persistentes." 

O tempo da luz, no passado, que nós observamos agora, emitida a partir de um objeto distante, é chamado pelos cientistas de "look-back time". 

Você sabe o que está acontecendo no Sol agora?

Esta pergunta jamais poderia ser respondida por um observador aqui da Terra, uma vez que é preciso aproximadamente 8 minutos para a luz do Sol chegar até aqui, já que está a uma distância média de cerca de 150 milhões de quilômetros da Terra.

NGC 6240

A galáxia NGC 6240, mostrada na imagem, está a 400 milhões de anos-luz de distância, dentro do campo de visão da constelação do Serpentário (Ophiuchus). 
Isto quer dizer que estamos observando como esta galáxia era há 400 milhões de anos.

Esta galáxia de formato bizarro não começou sua vida assim; sua aparência distorcida é o resultado de uma fusão galáctica que ocorreu quando duas galáxias se aproximaram demais uma da outra. 

Dados adicionais:
  • A luz, ao se propagar através de outros meios, diferentes do vácuo, tem sua velocidade reduzida e nunca aumentada, já que devido a Teoria da Relatividade de Albert Einstein nenhum corpo pode alcançar velocidade superior ao da velocidade da luz no vácuo.
  • Ao ter que se propagar através da água, do gelo, do vidro, por exemplo, a luz tem sua velocidade diminuída, porém "assume" valores distintos para cada uma das situações.
  • Podemos perceber a olho nu, em alguns casos, um desvio sofrido pelo feixe luminoso ao mudar o meio que utiliza para a sua propagação. Esse desvio é conhecido como um fenômeno ótico chamado refração, e ocorre devido a mudança na velocidade da luz em função do meio de propagação.
  • A velocidade que a luz leva para percorrer uma determinada distância na Terra, faz com que tenhamos a impressão que a luz chega até nós de forma instantânea independente de sua localização de origem, já que as distâncias são consideradas infinitamente pequenas para a luz percorrer.

Por:

João Batista Salgado Loureiro
Escritor de Livros, Especialista em Maçonologia, Engenheiro Civil, Astrônomo Amador, Autor de Produtos de Astronomia "As Maravilhas do Céu Estrelado", Palestrante de Astronomia e Motivacional

Créditos das Imagens:
Imagem NGC 6240: NASA / JPL-Caltech / STScI-ESA / S. Bush, et al. (Harvard-Smithsonian CfA);
Imagem da Galáxia de Andrômeda, Messier 31 (M31), NGC 224: NASA.
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