APRESENTAÇÃO DO CANAL

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Vinte e seis Buracos Negros em Andrômeda!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013.
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Andrômeda é uma grande galáxia localizada a uma distância de apenas 2,5 milhões de anos-luz que está relativamente "perto" de nossa galáxia, e é considerada a galáxia mais próxima da nossa galáxia.

Acredita-se que nossa galáxia se pareça muito com Andrômeda, já que também é uma galáxia espiral como a Via Láctea, e tem muitas características semelhantes. E juntas, estas duas galáxias dominam o Grupo Local de galáxias. É por isto que muitos consideram Andrômeda uma galáxia irmã de nossa galáxia a Via Láctea. 

A luz difusa de Andrômeda é causada por centenas de bilhões de estrelas que a compõem. 

As diversas estrelas distintas que cercam Andrômeda são, na verdade, estrelas da nossa galáxia, e estão bem à frente do plano de fundo da imagem.

Andrômeda é frequentemente chamada por M31, já que ela é o 31º objeto da lista de Messier de objetos celestes difusos. 

M31 está tão distante que a sua luz leva aproximadamente dois milhões de anos para chegar até nós.

Apesar de ser visível sem a ajuda de instrumentos, a olho nu, esta imagem acima de M31 foi feita com um pequeno telescópio. 

Muito sobre a M31 continua desconhecido, inclusive como ela obteve o seu incomum centro com dois picos.

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No entanto, um novo estudo utilizando dados do Observatório de Raios-X Chandra da NASA apontou algumas diferenças interessantes entre as duas galáxias quando se trata de buracos negros. 

Depois de combinar mais de 150 observações do Chandra, distribuídos por 13 anos, os pesquisadores descobriram 26 novos candidatos a buracos negros em Andrômeda. 

Este é o maior número até agora encontrado em uma galáxia.. 

Segundo a teoria de evolução estelar, esses buracos negros se formam quando as estrelas de maior massa colapsam. 

O resultado é um buraco negro que normalmente tem entre cinco a dez vezes a massa do nosso Sol. 

Sete destes candidatos a buracos negros estão dentro de um raio de mil anos-luz a partir do centro de Andrômeda, mais distante do que os que se encontram perto do centro do núcleo da nossa Via Láctea. 

Isso se destaca pois apesar de Andrômeda e a Via Láctea serem semelhantes em muitos aspectos, elas têm suas diferenças.

Os astrônomos já sabiam que o bojo de estrelas em Andrômeda é maior como é o super buraco negro massivo em seu centro. 

Agora sabemos que ela pode ser uma melhor produtora de pequenos buracos negros também.

M31 está localizada na Constelação de mesmo nome. 

Dados importantes:
  • Vinte e seis candidatos a buracos negros foram identificados em Andrômeda, ou M31, adicionando aos nove anteriormente encontrados; 
  • Este é o maior número de possíveis buracos negros encontrados até hoje em uma galáxia fora da nossa própria, a Via Láctea; 
  • Estes são os buracos negros de massa estelar, que são formados pelo colapso de uma estrela gigante e têm massas entre cinco e dez vezes a massa do nosso Sol; 
  • Pesquisadores usaram mais de 150 observações distintas realizadas pelo Chandra divididos nos últimos 13 anos de observação. 


Créditos: 
Primeira imagem: Lorenzo Comolli;
Segunda imagem: imagem de raios-X - NASA / CXC / SAO / R.Barnard, Z.Lee et al, Óptica: (NOAO / AURA / NSF / REU Prog / B.Schoening, V.Harvey;Descubre Fndn / CAHA / OAUV / DSA / V.Peris)
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A Galáxia Escondida!

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Semelhante em tamanho com outras grandes e brilhantes galáxias espirais que existem em nossa vizinhança, a IC 342, localizada a 10 milhões de anos-luz de distância na constelação da Girafa (Camelopardalis), é uma ilha em um universo em expansão.

Entretanto, a IC 342 seria uma galáxia proeminente no nosso céu noturno, se não estivesse quase escondida das nossas vistas por trás de um véu de estrelas, gases e poeira no plano da nossa galáxia a Via Láctea. 

Muito embora a luz de IC 342 esteja diminuída pelas nuvens cósmicas intervenientes, esta profunda imagem telescópica delineia a própria poeira obscurecida da galáxia, e mostra os aglomerados azuis de estrelas e as brilhantes regiões de formação de estrelas, em rosa, ao longo dos braços espirais que giram para longe do núcleo galáctico.

IC 342 pode ter sofrido uma explosão recente devido a atividade de formação de estrelas e está perto o suficiente para ter influenciado gravitacionalmente a evolução do Grupo Local de galáxias e a Via Láctea.

Crédito: Stephen Leshin
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Nuvens de tempestade e o céu estrelado no Deserto do Atacama!

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Nuvens de tempestade às vezes chegam ao deserto do Atacama no Chile, conhecido como o lugar mais seco da Terra. 

Estas, enfeitaram o céu noturno durante a estação de inverno da região, e foram capturadas nesta visão panorâmica. 

No entanto, podemos contemplar nesta belíssima imagem nuvens cósmicas, mais bem vindas pelos astrônomos residentes da região, incluindo nuvens de poeira escura em silhueta contra os lotados campos estelares e as nebulosas do centro da Via Láctea. 

Abaixo e à direita do centro está a Grande Nuvem de Magalhães, na constelação de Dourado (Dorado), nomeada apropriadamente por seu descobridor nos céus estrelados do sul.

Luzes de cidades a cerca de 200 quilômetros brilham através do horizonte à noite, enquanto a estrela brilhante Canopus, a segunda estrela mais brilhante do céu, localizada na constelação da Quilha (Carina), ilumina o céu nublado acima delas.

Créditos: Yuri Beletsky (Las Campanas Observatory, Carnegie Institution).
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Perseu A - Um "monstro" de galáxia no coração do aglomerado de galáxias Perseus!

Esta imagem do telescópio espacial Hubble da galáxia NGC 1275 revela as filiformes estruturas filamentosas no gás ao redor da galáxia. 

A uma distância de 230 milhões de anos-luz na Constelação de Perseu (Perseus), NGC 1275 é uma das mais próximas galáxias gigantes elípticas e está no centro do famoso aglomerado de galáxias Perseus (Perseus Cluster).

A galáxia NGC 1275 é uma galáxia ativa, popularmente conhecida como Perseu A, que também é uma fonte de rádio e um forte emissor de raios-x, devido à presença de um buraco negro no centro desta galáxia. 

Perseus A: A Monster Galaxy at the Heart of Perseus Cluster

Através da combinação de imagens de multi-comprimento de onda a dinâmica da galáxia pode ser mais facilmente visível na imagem acima. Os dados do Chandra abrangem as energias de raios-X. Já, os dados do Hubble cobrem os comprimentos de onda ópticos mostrados na imagem original em vermelho, verde e azul. Também foram utilizados dados de rádio do "Very Large Array NRAO"  para a composição desta imagem.

Os lobos rosados localizados em direção do centro da galáxia são de frequências de rádio. A emissão de rádio, o rastreamento dos jatos do buraco negro, preenchem as cavidades de raios-X. 

Entretanto, as faixas de poeira, regiões de formação estelar, filamentos de hidrogênio, estrelas de primeiro plano e as galáxias de fundo são contribuições dos dados ópticos do Hubble.


Créditos: 

Primeira foto: A galáxia foi fotografada em julho e agosto de 2006 com a Advanced Camera for Surveys do Hubble. Crédito da imagem: NASA, ESA, e Hubble Heritage (STScI / AURA) -ESA/Hubble Colaboração; Reconhecimento: A. Fabian (Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge, Reino Unido)

Segunda foto: Imagem de raio-x: NASA / CXC / IoA / A.Fabian et al; Rádio:. NRAO / VLA / G. Taylor; Óptica: NASA / ESA / Hubble Heritage (STScI / AURA) e Univ. de Cambridge / IoA / A. Fabiano
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Expedição 37 chega a bordo da Estação ISS!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013.
Michael Hopkins da NASA e Oleg Kotov e Sergey Ryazanskiy da Agência Espacial Federal Russa (Roscosmos) partiram do "Baikonur Cosmodrome", ontem (25/09/2013) às 16:58 hs, a bordo de uma nave espacial Soyuz, com destino a estação espacial internacional (ISS).

Assista ao vídeo da nave chegando na ISS:



Assista o Lançamento:

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A Galáxia de Bode e o Charuto!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013.

M81 ou NGC 3031 – Galáxia popularmente conhecida por “Bode’s Galaxy” que significa “Galáxia de Bode”, por se referir ao seu descobridor Johann Elert Bode, que a descobriu em 1774. Posteriormente, Charles Messier a observou e a inseriu em seu catálogo sob a designação de M81.

M81 é uma das mais distintas galáxias do céu e é uma das mais próximas além do Grupo Local de galáxias. É considerada a mais compensadora e uma das mais fáceis galáxias de se observar por astrônomos amadores do hemisfério norte. Devido ao seu brilho total ser de aproximadamente 6,8 magnitudes, pode ser facilmente encontrada no céu com o auxílio de pequenos instrumentos de observação.

Em março de 1993, uma supernova do tipo II chamada de “SN 1993j” ocorreu em M81. Foi descoberta pelo astrônomo amador espanhol Francisco Garcia Dias, e nesta ocasião, chegou a atingir um brilho máximo de aproximadamente 10,5 magnitudes. Seu remanescente pôde ser fotografado 18 meses após a explosão.


M81, juntamente com M82 “Galáxia do Charuto”, é talvez o mais famoso par de galáxias do céu. Ambas são galáxias espirais e podem ser vistas no mesmo campo de visão, mesmo com baixa ampliação, mas M81 é vista quase que totalmente de frente enquanto M82 é vista de perfil.

O contraste oferecido por estas duas galáxias é um deleite visual em céus noturnos. M81 é uma das mais brilhantes galáxias do catálogo de Messier e pode ser vista com o auxílio de binóculos. Já, fotografias de longa exposição mostram dois braços espirais proeminentes, os quais podem também ser observados com grandes telescópios.

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M81 e M82 (vista de perfil) estão separadas uma da outra a uma distância de aproximadamente 150.000 anos luz.

Dez milhões de anos atrás, a maior, M81, passou muito perto de sua pequena vizinha, e, nesta ocasião, induziu o início de um ciclo de formação de explosões estelares em M82.

M82 ou NGC 3034 – Galáxia que foi descoberta por Johann Elert Bode em 1774, juntamente com M81. É popularmente conhecida por “Cigar Galaxy” que significa “Galáxia do Charuto” e está localizada a 12 milhões de anos luz de nós. 

M82 é uma das galáxias mais conhecidas do tipo “starburst”, ou seja, é uma galáxia que atravessa um processo intenso e contínuo de formação estelar, normalmente em consequência de uma colisão com outra galáxia. As galáxias normais também formam estrelas, mas em uma taxa muito mais baixa. 

Ambas, M81 e M82, estão localizadas na Constelação circumpolar norte da Ursa Maior (Ursa Major).

Para visualização das imagens: clique sobre "exibir apresentação de slides" localizado no mosaico de imagens acima.
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A Águia–Mitologia

terça-feira, 24 de setembro de 2013.
Aqvila, Antinous   -   Орел, Антиной
Na mitologia grega, Aquila era a águia real de estimação de Zeus, deus de todos os deuses. 

Segundo a lenda de Aquário, Zeus, enfeitiçado pela beleza de Ganimedes, filho de Tros (rei da Dardânia), mandou sua Águia real raptar o jovem príncipe Ganimedes e o levar para o Olimpo, morada de todos os deuses, para que o menino ficasse para sempre sendo o escanção de sua corte. 

Em agradecimento à Águia, Zeus a colocou no céu dentre as estrelas na constelação da Águia (Aquila), e lá ela é vista até os dias de hoje carregando o jovem Ganimedes.

Outro mito relacionado a Águia:

Em outra versão, sabe-se que Prometeu (o “previdente” segundo a etimologia de seu nome), filho de Jápeto e de Clímene, era um homem que pertencia a estirpe dos Titãs, descendentes de Urano e Gaia, e também inimigo dos deuses olímpicos.


Muito interessado em saber como todas as coisas haviam sido criadas, Prometeu, em uma de suas reflexões, concluiu que nenhum ser era capaz de compreender a origem de tudo, de comandar as forças da natureza, de estabelecer ordem e harmonia nesta Criação, de compreender o mundo visível e de se comunicar com os deuses.

Minerva, deusa da sabedoria, das guerras, das ciências e das artes, preocupada com as reflexões e dúvidas de Prometeu, ofereceu a ele tudo o que fosse necessário para que pudesse compreender o quão a Criação era perfeita. 

Prometeu disse a ela que só seria possível compreender a Criação se ele pudesse conhecer as regiões celestes, e Minerva imediatamente concedeu o pedido e o arrebatou ao céu.

Prometeu, sem a permissão dos deuses, rapidamente roubou um raio do carro do Sol para levá-lo a humanidade, pois se a humanidade conhecesse o fogo, a vida dos habitantes da Terra iria progredir muito. 

Zeus ficou tão furioso com a audácia de Prometeu que enviou para seduzi-lo a bela Pandora, portadora de uma caixa que, ao ser aberta espalharia todos os males sobre a Terra. 

Mas, como Prometeu resistiu aos encantos da mensageira, Zeus ordenou a Mercúrio que o conduzisse ao monte Cáucaso e que lá o acorrentasse para sempre. 

Mas Zeus, ainda não contente com o castigo, ordenou a uma águia, filha de Tífon e de Equidna, que fosse até o monte para dilacerar o fígado de Prometeu, e que cada vez que a águia ferisse seu fígado imediatamente ele seria reconstituído para que a águia pudesse dilacerá-lo novamente, e assim o suplício se repetiria durante toda a eternidade.

Zeus, em agradecimento à justiça feita por sua águia de estimação, a colocou no céu na constelação da Águia (Aquila).



Crédito da primeira Imagem: Johannes Hevelius - astrônomo polonês (1611-1687)

Imagens do álbum: para ver os créditos das imagens, clique sobre "exibir apresentação de slides" localizado no mosaico de imagens acima.
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A Águia

A Águia (Aquila) é uma constelação equatorial, que está localizada parte no hemisfério sul celeste e parte no hemisfério norte celeste, e é facilmente observada no céu durante o ano todo. 

O observador pode estar em cidades localizadas tanto no hemisfério sul quanto no hemisfério norte do nosso globo terrestre para ver a Águia.

Aquila sempre está visível no céu, ou seja, nunca está totalmente escondida abaixo do horizonte do observador. Mas, torna-se muito mais fácil observar esta constelação em cidades localizadas próximas ao Equador. 

Mas, em cidades localizadas próximas à latitude 3º Norte, o observador pode visualizar Aquila passando pelo zênite.


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É possível observar a constelação da Águia, na sua totalidade, no verão do hemisfério norte em regiões localizadas aproximadamente entre as latitudes 0º a 78º Norte. 

Entretanto, a visualização desta constelação fica parcialmente comprometida em regiões localizadas a partir das latitudes 78º até 90º Norte, pois nesta região só é possível localizar parte desta constelação. 

Já no hemisfério sul, Aquila é visível completamente no céu durante o inverno de regiões localizadas aproximadamente entre as latitudes 0º e 71º Sul. A visualização desta constelação fica parcialmente comprometida em regiões localizadas aproximadamente entre as latitudes 71º e 90º Sul, pois nesta região só é possível localizar parte desta constelação. 

Observar Aquila e os objetos interessantes localizados nas suas proximidades não é uma tarefa fácil, principalmente de cidades que possuam muita poluição luminosa. O ideal seria observá-la em áreas sem nenhuma luz, ou seja, sem poluição luminosa.

Assista ao vídeo:



Você Sabia?
  • que a constelação Aquila é uma das constelações de origem grega listadas pelo astrônomo egípcio Claudius Ptolemaeus, popularmente conhecido por Ptolomeu, em uma de suas obras escritas em grego “O Almagesto”, “He Mígale Sintaxis” que significa “O grande Tratado”.

  • que a estrela mais brilhante da constelação de Aquila é a estrela “alpha Aql.”, e é considerada a 12ª estrela mais brilhante de todo o céu estrelado, pois possui magnitude visual igual a 0,77 e também pode ser chamada de “Alpha Aquilae” e de “Altair” (que significa “a águia voando”).
  • que a estrela “Zeta Aql.” possui 2,99 de magnitude visual e pode também ser chamada de “Zeta Aquilae” e de “Deneb el Okab” (que significa “o rabo da águia”).
  • que a estrela “Eta Aql.” É um tipo de estrela variável chamada Cefeídas e é considerada a mais brilhante estrela Cefeídas, possui 3,90 de magnitude visual e pode também ser chamada de “Eta Aquilae”. 

Nome em Português: Águia;

Genitivo Latino: Aquilae;

Abreviação do nome:Aql.

Origem do nome: Do latim “Aquila”, Águia, uma classificação de um gênero de aves;

Localização: Constelação localizada no equador celeste;

Família de constelações: Pertencente a família de constelações de Hércules.

Constelações limites:

Ao Sul: constelação de Sagitário (Sagittarius), de Capricórnio (Capricornus) e do Escudo (Scutum);

À Oeste: constelação do Escudo (Scutum), da Cauda da Serpente (Serpens Cauda) e do Serpentário (Ophiuchus);

Ao Norte: constelação da Flecha (Sagitta) e do Golfinho (Delphinus);

À Leste: constelação do Golfinho (Delphinus), de Aquário (Aquarius) e de Capricórnio (Capricornus);

Ascensão reta: de 18h40 min. a 20h40min. ;

Declinação: de +10º a –15º.

Para visualização das imagens: clique sobre "exibir apresentação de slides" localizado no mosaico de imagens acima.
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Faça uma viagem a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS)

sexta-feira, 20 de setembro de 2013.


Sequência de fotografias tiradas pelos tripulantes que estão a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS).

Créditos:
Cortesia de Imagens: Image Science and Analysis Laboratory, NASA-Johnson Space Center. "The Gateway to Astronaut Photography of Earth."
Cortesia de Música: Michael Stearns, Lisa Gerrard & Marcello De Francisci
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As Estações da Terra vão mudar neste domingo!

Equinócio de setembro de 2013 - proj. stellarium

As estações vão mudar neste domingo (22 de setembro), com o Hemisfério Sul se movendo de inverno para primavera e o Hemisfério Norte entrando no outono.

O evento celeste que marca essa transição é chamado de "equinócio" (do latim aequinoctìum, 'igualdade dos dias e das noites'), e acontece duas vezes por ano, a primeira em torno de 21 de Março e a seguinte em torno de 21 de setembro.

A Terra é tão grande que sua massa tem um efeito giroscópico extremamente poderoso. Por este motivo, os seus polos sempre apontam na mesma direção, embora um grande terremoto possa causar pequenas oscilações neste eixo.

Mais importante ainda, o movimento da Terra em torno do Sol não tem absolutamente nenhum efeito sobre a direção em que os eixos dos polos estão apontando, mas tem consequências muito importantes para estações terrestres .




Os astrônomos marcam as posições dos objetos no céu em relação aos polos de rotação da Terra. A linha mais importante é o equador celeste, que divide o céu em dois hemisférios norte e sul (a linha azul que você vê na imagem)

O eixo de rotação da Terra está inclinado 23,4 graus em relação ao plano de sua órbita. Esta inclinação é sempre para o mesmo ponto no céu, o chamado polo celestial, não importa por onde a Terra passe.

Esta inclinação faz com que pareça, para qualquer observador da superfície da Terra, que o Sol está se movendo pelo céu em um ângulo pendente para o equador celeste. Este é marcado pela linha vermelha na imagem, a "eclíptica", porque eclipses acontecem ao longo desta linha.

Duas vezes por ano, o Sol cruza o equador celeste, movendo-se a partir do Hemisfério Norte para o Hemisfério Sul, ou vice-versa. Estes dois cruzamentos são muito importantes para os habitantes da Terra, porque eles marcam a mudança na direção dos raios do Sol , quando “tocam” a Terra.

Especificamente, no domingo, o Sol vai passar do hemisfério norte para o hemisfério sul. Ele vai passar por cima (em todos os lugares) ao longo do equador da Terra nesta data, e o Sol vai nascer exatamente à leste e se pôr exatamente à oeste. Os dias e as noites também terão comprimento aproximadamente igual. ("Equinox" é derivado do latim e significa "noite igual").

Depois de domingo, o Sol vai brilhar mais na metade sul do nosso planeta e menos na metade norte. 

O Sol vai continuar em seu caminho em direção ao sul aproximadamente nos próximos três meses, atingindo o seu ponto mais ao sul em 21 de dezembro, a data do "solstício". 

No Hemisfério Norte, os dias serão mais curtos, as noites mais longas, e as temperaturas mais frias durante estes próximos três meses de caminhada.

É sempre importante lembrar que este evento faz parte de um ciclo, e que depois de 21 de dezembro, o Sol começar a se mover em direção ao norte novamente.


Veja o equinócio do Espaço:



Créditos dos vídeos: SPACE.com e Geografismos
Crédito da Imagem: Stellarium - Projeção realizada para o dia 22 de setembro de 2013 (22:30) a partir da cidade de São Paulo-Brasil - O ponto de cruzamento dos dois movimentos está abaixo do horizonte do observador.
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O Olho do Gato Interestelar!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013.
A Nebulosa Olho de Gato (NGC 6543) é uma das primeiras nebulosas planetárias descobertas, e também tem a forma mais complexa conhecida para este tipo de nebulosa. 

Podendo ser chamada também de “O Senhor dos Anéis”, já que onze anéis de gás formam o Olho do Gato.
Esta composição de dados do Observatório de Raio-X Chandra e do Telescópio Espacial Hubble, da foto ao lado, dão um novo “look” para a Nebulosa Olho de 
Gato (Cat’s Eye Nebula).

Este famoso objeto é também chamado de nebulosa planetária e representa uma fase de evolução estelar que o nosso Sol poderia experimentar daqui a diversos bilhões de anos. Quando uma estrela como o nosso Sol começa a esgotar o seu combustível, e torna-se uma gigante vermelha.

Nesta fase, as estrelas lançam para fora suas camadas, eventualmente deixando para trás um núcleo quente que colapsa e forma uma estrela anã branca. Um vento rápido que emana do núcleo quente transforma a atmosfera ejetada, a empurra para fora, e cria umas estruturas graciosas de filamentos que podem ser vistas com telescópios ópticos.

Os dados de Raio-X do Chandra na imagem, em azul, mostram que a estrela central está cercada por uma nuvem de gás com vário milhões de graus. Em comparação com a luz ótica, vista pelo Hubble, estas estruturas estão em vermelho e roxo.

No caso da Nebulosa Olho de Gato, o material é expelido pela estrela há uma velocidade de 4 milhões de milhas por hora.

Espera-se que a estrela se colapse e torne-se uma estrela anã branca em poucos milhões de anos.

A Nebulosa Olho de Gato está localizada na constelação do Dragão (Draco) a 3000 anos luz de nós.


Crédito da Imagem (Hubble): NASA, ESA, HEIC, and The Hubble Heritage Team (STScI/AURA);
Crédito da Imagem (Chandra): NASA/CXC/SAO; Optical: NASA/STScI.
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A Grande Nuvem de Magalhães

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LMC – “Large Magellanic Cloud” (L.M.C.) que significa “Grande Nuvem de Magalhães” (G.N.M.), também chamada de “Nubecula Major” que significa “Nuvem Maior”, é uma das mais próximas galáxias da Via Láctea, e está situada a apenas 180.000 anos-luz da Terra na Constelação de Dourado (Dorado). 

É mais próxima de nós do que sua galáxia companheira, a Pequena Nuvem de Magalhães, localizada na constelação do Tucano. 

A GNM se estende por aproximadamente 8º no céu entre as constelações de Dorado e Mensa e pode ser facilmente vista a olho nu por observadores localizados no hemisfério sul pois possui uma porção destacada da Via Láctea. O diâmetro físico da GNM é 25.000 a 30.000 anos-luz.

A Grande Nuvem de Magalhães tem uma forma irregular mas não possui nenhum núcleo central, provavelmente por causa da atração gravitacional da nossa galáxia Via Láctea, que é 10 vezes o tamanho da GNM.

Foi a primeira galáxia observada que aparenta ser uma galáxia irregular, mas tem uma “faixa central” e possivelmente braços espirais, e geralmente é classificada como galáxia espiral. Ela parece como uma nuvem imensa e difusa no céu e contém um imenso tesouro de objetos celestes. 

Dentre eles, estão algumas nebulosas, aglomerados globulares e abertos, nebulosas planetárias, nuvem de poeira e uma região gigante de gás hidrogênio.

O mais proeminente objeto da GNM é a nebulosa da Tarântula. O complexo da nebulosa da Tarântula é encontrado entre a GNM e é uma das maiores “Regiões HII” (uma nuvem interestelar de gás em que o hidrogênio está na forma de íons) conhecida. 

O complexo é uma vigorosa região de formação de estrelas, e esta, junta com outras regiões de formação de estrelas, pode ser o resultado da passagem estreita entre a GNM e a nossa galáxia, formada há uns 200 milhões de anos atrás. 

Há também uma enorme ponte de material entre a nossa galáxia e a Grande Nuvem de Magalhães que é conhecida como “Corrente Magalhânica”, e é uma das maiores nuvens de alta velocidade conhecida e provavelmente resulte da mesma passagem estreita.

Em 1.987, a Supernova 1987A explodiu na Grande Nuvem de Magalhães, a mais próxima supernova em 400 anos.

É um absoluto deleite varrer de um extremo a outro esta região com binóculos e telescópios de campo.

Entretanto, esta galáxia recebeu este nome, juntamente com a Pequena Nuvem de Magalhães, depois que o explorador português Fernão de Magalhães as observou durante sua viagem ao redor do mundo em 1.519. Mas acreditasse que elas já eram conhecidas antes desta data.

Curiosamente, até pouco tempo atrás se acreditava que esta galáxia era uma galáxia satélite de nossa galáxia a Via Láctea, mas, em 2007, foram descobertas evidências contrárias a esta afirmação. 

Um grupo de cientistas do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian descobriu que tanto esta galáxia quanto a Pequena Nuvem de Magalhães não estão girando ao redor da Via Láctea, e ao que parecem, ambas as nuvens de Magalhães estão fazendo sua “primeira” visita a nossa galáxia. Se isto for confirmado, toda a teoria existente sobre as interações entre as nuvens e a nossa galáxia terá que ser esclarecida de outra forma.

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Céu Calmo sobre os Oceanos!

terça-feira, 17 de setembro de 2013.

Vivemos em um planeta inquieto e dinâmico.

Em um único dia, há geralmente um ciclone, uma depressão tropical, ou tempestade extra-tropical em algum lugar da Terra.

Mas por um breve momento, na semana passada, os céus sobre todos os oceanos ficaram relativamente calmos!

Esta imagem é uma composição de quatorze voltas de um satélite realizadas a partir de 08 de setembro de 2013.


A imagem em cor natural foram adquiridas pelo instrumento VIIRS (Visible Infrared Radiometer Imagem Suite) que está a bordo do satélite NPP .

O satélite NPP está em órbita polar, circundando a Terra do Polo Norte ao Polo Sul, 14 vezes ao dia, em todas as latitudes.

NPP é um satélite composto de seis elementos: a nave, e mais cinco diferentes instrumentos que são utilizados para monitorar a vida na Terra do Espaço. Além é claro dos equipamentos de apoio, sensores e simuladores.

NPP é agora conhecido como “Suomi National Polar-orbiting Partnership” ou “Suomi NPP”, e foi construído pelo “Goddard Space Flight Center” da NASA.

A sonda transmite dados diretamente de seu sensor de armazenamento e também dados em tempo real para uma estação receptora em Svalbard, um território ártico da Noruega.

NPP iniciou uma nova era de observações da Terra após seu lançamento e está sendo usado para monitorar as mudanças climáticas, a vegetação, a camada de ozônio, a atmosfera, a temperatura na superfície terrestre, o oceano, as nuvens, as erupções vulcânicas, as calotas polares, dentre outras coisas.

Ele foi lançado em outubro de 2011 pela unidade de lançamento Delta II, e foi projetado para ter uma vida curta de 5 anos de observação.

Para visualização das imagens: clique sobre "exibir apresentação de slides" localizado no mosaico de imagens acima.

Créditos:

Imagem: Jesse Allen da “NASA Earth Observatory”, usando dados do instrumento VIIRS da “Suomi National Polar-orbiting Partnership”/ Caption Credit: Michael Carlowicz/ Instrumento: Suomi NPP – VIIRS.

Suomi NPP é o resultado de uma parceria entre a NASA, o “National Oceanic and Atmospheric Administration”, e o “Department of Defense”.
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Uma Tarântula na Nuvem!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013.

“Tarantula Nebula” que significa “Nebulosa da Tarântula”, devido a seus filamentos brilhantes lembrarem as patas de uma aranha, é uma nebulosa que está situada na Grande Nuvem de Magalhães e é considerada uma das maiores nebulosas de emissão do céu. 

Possui um aglomerado central de estrelas jovens e brilhantes com uma extensão gasosa que compõe as “pernas finas” da aranha. 

É um objeto de atordoante beleza quando observado com binóculos e telescópios. Nela, é possível observar uma nuvem de filamentos delicados, alguns fragmentos de nebulosidade, umas travessas negras e diversas estrelas brilhantes que são sem dúvida um encanto. 

A nebulosa da Tarântula (NGC 2070) é uma região H II localizada na Grande Nuvem de Magalhães (LMC), uma galáxia satélite da nossa galáxia a Via Láctea.

A Tarântula foi inicialmente catalogada como uma estrela chamada de “30 Doradus”, mas em 1751, o astrônomo francês Nicolas Louis de Lacaille reconheceu sua natureza nebular.

A Nebulosa da Tarântula tem uma magnitude aparente de +8 e está situada a 170 mil anos-luz na constelação austral de Dourado (Dorado). Considerando sua distância, este é um objeto não-estelar extremamente luminoso. 

Sua luminosidade é tão grande que se ela estivesse tão perto da Terra quanto a Nebulosa de Órion, a Nebulosa da Tarântula lançaria sombras ao iluminar os objetos à noite ( já que é 100 vezes maior que a nebulosa de Órion e tem magnitude de 8), assim como a Lua o faz em uma noite de pouca poluição luminosa. A nebulosa da Tarântula é um alvo fácil no céu noturno do hemisfério sul celeste, até mesmo a olho nu. Com o diâmetro de mais de 1.000 anos-luz, a nebulosa da Tarântula, se em vez de estar na Grande Nuvem de Magalhães, estivesse a apenas 1.300 anos luz da Terra, ou seja, à mesma distância da famosa Nebulosa de Orion, pareceria ocupar quase tanto espaço no céu noturno quanto a Lua cheia. 

Na verdade, ela é o “starburst” mais ativo na região do céu conhecida como Grupo Local de Galáxias.

Em astronomia, “starburst” é um termo genérico para descrever uma região do espaço com uma taxa anormalmente elevada de formação de estrelas. Ela é reservada para objetos realmente incomuns.

É uma das maiores regiões de formação de estrelas localizada perto da Via Láctea. No centro da Tarântula existem cerca de 2.400 estrelas de grande massa.

Em seu núcleo está o compacto aglomerado de estrelas  R136 (com diâmetro aproximado de 35 anos-luz), que é responsável pela produção da maior parte da energia que torna a nebulosa visível. A massa estimada deste aglomerado é de 450.000 massas solares, sugerindo que provavelmente irá se tornar um aglomerado globular no futuro.

A  Nebulosa da Tarântula também contém um antigo aglomerado de estrelas, catalogado como Hodge 301, com idade de 20-25 milhões de anos. As estrelas mais massivas deste grupo já terminaram suas vidas e explodiram como Supernovas.

A Supernova mais próxima observada desde a invenção do telescópio, a Supernova 1987A, ocorreu nos arredores da Nebulosa da Tarântula.

A Nebulosa da Tarântula é a nebulosa mais luminosa do seu tipo no Universo local e está se expandindo.

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