Na mitologia grega, Aquila era a águia real de estimação de Zeus, deus de todos os deuses.
Segundo a lenda de Aquário, Zeus, enfeitiçado pela beleza de Ganimedes, filho de Tros (rei da Dardânia), mandou sua Águia real raptar o jovem príncipe Ganimedes e o levar para o Olimpo, morada de todos os deuses, para que o menino ficasse para sempre sendo o escanção de sua corte.
Em agradecimento à Águia, Zeus a colocou no céu dentre as estrelas na constelação da Águia (Aquila), e lá ela é vista até os dias de hoje carregando o jovem Ganimedes.
Outro mito relacionado a Águia:
Em outra versão, sabe-se que Prometeu (o “previdente” segundo a etimologia de seu nome), filho de Jápeto e de Clímene, era um homem que pertencia a estirpe dos Titãs, descendentes de Urano e Gaia, e também inimigo dos deuses olímpicos.
Muito interessado em saber como todas as coisas haviam sido criadas, Prometeu, em uma de suas reflexões, concluiu que nenhum ser era capaz de compreender a origem de tudo, de comandar as forças da natureza, de estabelecer ordem e harmonia nesta Criação, de compreender o mundo visível e de se comunicar com os deuses.
Minerva, deusa da sabedoria, das guerras, das ciências e das artes, preocupada com as reflexões e dúvidas de Prometeu, ofereceu a ele tudo o que fosse necessário para que pudesse compreender o quão a Criação era perfeita.
Prometeu disse a ela que só seria possível compreender a Criação se ele pudesse conhecer as regiões celestes, e Minerva imediatamente concedeu o pedido e o arrebatou ao céu.
Prometeu, sem a permissão dos deuses, rapidamente roubou um raio do carro do Sol para levá-lo a humanidade, pois se a humanidade conhecesse o fogo, a vida dos habitantes da Terra iria progredir muito.
Zeus ficou tão furioso com a audácia de Prometeu que enviou para seduzi-lo a bela Pandora, portadora de uma caixa que, ao ser aberta espalharia todos os males sobre a Terra.
Mas, como Prometeu resistiu aos encantos da mensageira, Zeus ordenou a Mercúrio que o conduzisse ao monte Cáucaso e que lá o acorrentasse para sempre.
Mas Zeus, ainda não contente com o castigo, ordenou a uma águia, filha de Tífon e de Equidna, que fosse até o monte para dilacerar o fígado de Prometeu, e que cada vez que a águia ferisse seu fígado imediatamente ele seria reconstituído para que a águia pudesse dilacerá-lo novamente, e assim o suplício se repetiria durante toda a eternidade.
Zeus, em agradecimento à justiça feita por sua águia de estimação, a colocou no céu na constelação da Águia (Aquila).
Crédito da primeira Imagem: Johannes Hevelius - astrônomo polonês (1611-1687)
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