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A Galáxia Perdida

quarta-feira, 27 de março de 2013.
The Lost GalaxyEsta imagem mostra a galáxia NGC 4535, na constelação de Virgem, sobre um fundo repleto de tênues galáxias distantes.
A sua aparência quase circular significa que a vemos praticamente de face (implantação).
No centro da galáxia, vemos uma estrutura em barra bem definida, com faixas de poeira que se curvam acentuadamente antes que os braços espirais saiam das pontas da barra.
A cor azulada dos braços espirais indica a presença de um grande número de jovens e quentes estrelas.
No centro, no entanto, estrelas mais velhas e frias dão um tom amarelado ao bojo (saliência em forma convexa)  da galáxia .

Esta imagem foi obtida com o instrumento FORS1 montado num dos telescópios principais de 8,2 metros do “Very Large Telescope” do ESO.
Esta galáxia, que pode também ser vista através de telescópios amadores pequenos, foi inicialmente observada por William Herschel em 1785.
Quando observada através de um pequeno telescópio, NGC 4535 tem um aspecto difuso e fantasmagórico, o que inspirou o proeminente astrônomo amador Leland S. Copeland a dar-lhe o nome de “Galáxia Perdida” nos anos 1950.

A NGC 4535 é uma das maiores galáxias do aglomerado da Virgem, um aglomerado de grande massa com 2000 galáxias, situado a cerca 50 milhões de anos-luz de distância.
O aglomerado da Virgem não é muito maior, em termos de diâmetro, do que o Grupo Local - o conjunto de galáxias ao qual pertence a nossa galáxia a Via Láctea - no entanto, contém quase cinquenta vezes mais galáxias.
Crédito: ESO
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Preparem-se! Um grande COMETA, mais brilhante que a Lua, passará pelos céus no NATAL de 2013!

quarta-feira, 20 de março de 2013.
cometas-038E pode vir a ser o mais brilhante da história!
E o espetáculo? É claro, se tudo ocorrer conforme as previsões... Inesquecível!!!
No dia 26 de dezembro de 2013, o Grande Cometa ISON passará perto da Terra e promete ser o cometa mais brilhante já avistado por nossa CIVILIZAÇÃO!
E, se realmente tiver o brilho que se espera poderá OFUSCAR O BRILHO DA LUA! Já que o brilho da Lua Cheia é de -12,7, menor em comparação com o brilho do ISON que poderá atingir cerca de -13 ou menos.
É isto mesmo! Na escala astronômica de brilho, quanto menor é a magnitude maior é o brilho. Para termos uma idéia, o cometa Ikeya-Seki foi o mais brilhante do século XX, e dominou os céus logo antes do amanhecer do final de outubro de 1965, com uma magnitude de -10. E levou este nome devido aos seus descobridores no Japão.
O ISON ainda está muito longe daqui, muito além da órbita de Júpiter, mais distante que 5,2 UA ou 778x106Km. Mas, já em Outubro de 2013, poderá ser visto a olho nu. E em 26 de dezembro atingirá sua maior aproximação da Terra 63 milhões de quilômetros, o equivalente a um terço da distância daqui ao Sol.
Será um evento único!!!
Quem perder terá de esperar 10 mil anos até a próxima visita!

Para entender melhor...

O que é um Cometa? Cometa é um corpo de poeira e gelo formado do material que sobrou da formação do Sistema Solar, há 4,6 bilhões de anos, que geralmente tem 10 km de diâmetro. E quando um cometa passa próximo do Sol, a radiação solar vaporiza parte do gelo que ele carrega e os gases e a poeira resultantes formam uma ou duas caudas de milhões de quilômetros de extensão.
Porque o ISON pode não chegar aqui com o brilho esperado? O brilho atual do ISON decorre de seu gelo, que é livre de impurezas, portanto, reflete bem a luz solar. Mas o brilho atual não é garantia de brilho futuro, já que o gelo ao se derreter perto do Sol poderá revelar camadas inferiores de gelo mais escuro, e, portanto diminuir seu brilho.
UA – 1 UA é uma unidade de distância usada em Astronomia que é equivalente a distância média entre a Terra e o Sol. É chamada de Unidade Astronômica, e é bastante utilizada para descrever a órbita dos planetas e de outros corpos celestes. Em 2012 a União Astronômica Internacional definiu um valor constante de 1 unidade astronômica, ou seja, 1 UA= 149.597.870.700 m.
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Buraco Negro que gira quase na velocidade da luz!

sábado, 2 de março de 2013.
Dois satélites destinados a realizar observações do Universo na faixa eletromagnética do Raio-X, um deles denominado “Telescópio Espectroscópico Nuclear - NUSTAR, e o outro chamado de “XMM-Newton” da Agência Espacial Européia, estão trabalhando juntos para medir de forma conclusiva, pela primeira vez, o padrão de rotação de um buraco negro com uma massa de 2 milhões de vezes a massa do nosso Sol.

O supermassivo Buraco Negro situa-se no interior de uma região repleta de poeira e gás existente no núcleo de uma galáxia chamada NGC 1365, e está girando quase tão rápido quanto o limite máximo previsto na Teoria da Relatividade Geral de Einstein permitiria.

Os resultados, que aparecem em um novo estudo publicado pela Revista Nature, soluciona um longo debate sobre este tipo de medição realizado em outros buracos negros e permitirá um melhor entendimento de como os buracos negros e as galáxias se desenvolvem.

As observações são também um poderoso teste para a Teoria da Relatividade Geral de Einstein, que diz que a gravidade pode curvar o espaço-tempo, a estrutura que forma nosso Universo.

O NuSTAR, que é uma missão de exploração lançada em junho de 2012, foi desenhada para detectar emissões de Raios-X com alta energia, com grande resolução.

Estas observações são complementadas por um telescópio capaz de observar emissões de Raios-X de baixa energia, que são o caso do “XMM-Newton” e do “Chandra” da NASA. Os cientistas usam estes e outros telescópios para estimar como os buracos negros rotacionam.

Até agora, estas medições não eram precisas, devido à presença de nuvens de gás que podem tornar os buracos negros obscurecidos e com isto confundir os resultados. Com a ajuda do XMM-Newton, e do NuSTAR , os cientistas foram capazes de ver em uma grande faixa de emissão de Raios-X e assim conseguir penetrar mais profundamente na região ao redor do Buraco Negro. Os novos dados demonstram que os raios-X não se deformam pelas ação destas pretensas nuvens, mas sim pela tremenda gravidade do buraco negro. Isto permite acreditar ser possível determinar, e de forma conclusiva, o padrão de rotação de buracos negros supermassivos.

Medir a rotação de buracos negros supermassivos é fundamental para entender sua história e a de sua galáxia hospedeira.

Eles são cercados por discos de acreção achatados como panquecas, formados à medida que sua enorme gravidade puxa matéria para o seu interior.

A teoria de Einstein predisse que quanto mais rápido o buraco negro gira, mais próximo o disco de acreção ficará do buraco negro. E quanto mais próximo o disco de acreção estiver do objeto, mais a gravidade do buraco negro irá distorcer os Raios-X emanados do disco.

Os Astrônomos procuram por estes efeitos de distorção realizando a análise dos Raios-X emitidos pela circulação dos átomos ferro neste disco. No novo estudo, eles usaram ambos XMM-Newton e NuSTAR para observar simultaneamente o buraco negro da galáxia NGC 1365. Enquanto o XMM-Newton revelou que as emissões de Raios-X provenientes de átomos de ferro estava distorcida, o NuSTAR provou que esta distorção era causada pela gravidade do buraco negro, e não por nuvens de gás existentes nas proximidades.

Com a possibilidade de serem estas nuvens a causa da distorção, eliminada, os cientistas podem agora usar as distorções na assinatura eletromagnética das emissões de Raios-X provenientes dos átomos do ferro, para mensurar o padrão de rotação do buraco negro. Os resultados serão aplicados a diversos outros buracos negros, descartando a incerteza nas medições anteriormente existentes.
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