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Ceres: o mundo intrigante e misterioso!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015.
Crateras e manchas brilhantes misteriosas começam a aparecer nas últimas imagens de Ceres, realizadas pela sonda Dawn da NASA. 

As imagens abaixo, tiradas em 12 de fevereiro a uma distância de 52 mil milhas (83 mil km) do planeta anão, já colocam questões intrigantes para a equipe de cientistas, enquanto a sonda espacial se aproxima de seu destino.

As duas faces de Ceres. As imagens
foram capturadas com 10 horas de intervalo.
(em 12/02/2015)
Após a sonda chegar efetivamente ao seu alvo e entrar em órbita em torno do planeta-anão, ela vai estudá-lo com maiores detalhes.

Ceres tem um diâmetro de 950 Km, é o maior objeto do Cinturão de Asteroides, situado entre Marte e Júpiter, e é o corpo mais maciço dessa região do sistema solar, contendo cerca de um terço do total da massa do cinturão.

Apesar de ser um corpo celeste relativamente próximo da Terra, pouco se sabia até então, sobre Ceres. 

A animação acima foi elaborada com algumas imagens da aproximação de Dawn à Ceres, capturadas em 04 de fevereiro. Nesta data, a sonda estava a uma distância de 90.000 milhas (145.000 Km) do mundo misterioso.

O que sabíamos, até então, a respeito de Ceres?

A superfície "ceriana" era enigmática...

Em imagens de 1995, por exemplo, tinha-se a impressão da presença de um grande ponto negro que foi interpretado como uma enorme cratera. 

Já em 2003, novas imagens apontaram para a existência de um ponto branco com origem desconhecida, não se conseguindo assinalar a cratera inicial.

A própria classificação mudou mais de que uma vez: na altura em que foi descoberto foi considerado como um planeta, mas após a descoberta de corpos celestes semelhantes na mesma área do sistema solar, foi reclassificado como um asteroide, e permaneceu assim por mais de 150 anos.

No início do século XXI, novas observações mostraram que Ceres é um planeta embrionário com estrutura e composição muito diferentes das dos asteroides comuns e que permaneceu intacto provavelmente desde a sua formação, há mais de 4,6 bilhões de anos. 

Pouco tempo depois, foi reclassificado como planeta anão. Pensava-se, também, que Ceres fosse o corpo principal da "família Ceres de asteroides". Contudo, Ceres mostrou-se pouco "aparentado" com o seu próprio grupo, inclusive em termos físicos. A esse grupo é agora dado o nome de "família Gefion de asteroides".

Ceres foi descoberto acidentalmente no dia 1 de janeiro de 1801 por Giuseppe Piazzi, quando usava um telescópio situado no alto do Palácio Real de Palermo na Sicília.

Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech / UCLA / MPS / DLR / IDA
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Afinal, Como é o outro lado da Lua? Aquele que não podemos ver aqui da Terra...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015.
Este vídeo responde a essa pergunta. Assim como o lado que podemos ver, o outro lado da Lua também passa por um ciclo completo de fases, mas o terreno do lado mais distante é bastante diferente.

Falta-lhe as familiares e grandes manchas escuras, chamada Maria, presente no lado que conhecemos.

Em vez disso, o lado "oculto" contém crateras de todos os tamanhos. O outro lado também é o lar de uma das maiores e mais antigas formações de impacto do nosso sistema solar, a bacia do Pólo Sul-Aitken (South Pole-Aitken basin), visível aqui como uma contusão um pouco mais escura que cobre o terço inferior do disco.

O outro lado foi visto pela primeira vez em um punhado de imagens granuladas devolvidas pela sonda soviética Luna 3, que girou em torno da Lua, em outubro de 1959.

A Lunar Reconnaissance Orbiter foi lançada 50 anos depois, e desde então retornou centenas de terabytes de dados, permitindo que os cientistas pudessem criar mapas extremamente detalhados e e precisos do outro lado. Esses mapas foram usadas para criar as imagens vistas aqui.

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O Céu Noturno de Fevereiro de 2015

Vídeo muito interessante no aprendizado do reconhecimento do céu, além de ser útil também para podermos contemplar o céu noturno como é visto do hemisfério norte.



Vídeo: Céu Noturno - Hemisfério Norte - Mês: Fevereiro/15
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Uma Idade das Trevas maior do que se pensava? É o que apontam os dados do novo Mapa da nossa galáxia: A Via Láctea!

Um frenesi de gás quente, poeira e campos magnéticos se misturam em um redemoinho colorido neste novo Mapa da nossa galáxia, a Via Láctea. 

Ele foi construído a partir de observações feitas em microondas e em milímetros de comprimento de onda, e mostram mais do que somos capazes de ver com os nossos próprios olhos.

A imagem é parte de um novo e melhorado conjunto de dados do "Planck", uma missão da Agência Espacial Européia, em que a NASA teve um papel fundamental.

Os novos dados foram disponibilizados ao público em 05 de fevereiro, e agora incluem observações feitas durante toda a missão. 

A equipe do Planck diz que a possibilidade da realização de medições mais precisas estão possibilitando o refinamento do que sabemos a respeito do nosso Universo, e a averiguação da quantidade de matéria, incluindo a matéria escura, e como elas são aglutinadas. Outras propriedades importantes do nosso Universo também estão sendo medidas com maior precisão e rigor, colocando todas as teorias do Cosmos existentes, a testes cada vez mais rigorosos.

Uma propriedade cósmica parece ter mudado com este novo lote de dados: o período de tempo em que o nosso universo permaneceu na escuridão durante seus primeiros estágios.

Uma análise preliminar dos dados da Planck sugere que nesta época, um período conhecido como Idade das Trevas, que ocorreram antes das primeiras estrelas e outros objetos "aparecerem", durou mais de 100 milhões de anos, ou seja, mais tempo do que se pensava.

Especificamente, a Idade das Trevas terminou 550.000.000 anos após o Big Bang que criou o universo, mais tarde do que as estimativas anteriores feitas por outros telescópios, que eram de 300 a 400 milhões de anos. A investigação está em curso para confirmar esse achado.

Os dados de Planck também apoiam a ideia de que a força misteriosa conhecida como a energia escura está agindo contra a gravidade e está "empurrando" nosso universo para mais longe em velocidades cada vez maiores. 

Entenda os vários componentes que constituem a imagem principal:

- Pó Brilhante (imagem superior esquerda). As cores vermelhas que compõem este mapa mostram luzes vindas do brilho térmico de poeira existentes em toda a nossa galáxia. A poeira é fria, com cerca de apenas 20 graus acima do zero absoluto (20 Kelvin).

- Gás Monóxido de Carbono (imagem superior direita). A cor amarela mostra gás monóxido de carbono, que se concentra ao longo do plano da Via Láctea, nas nuvens mais densas de gás e poeira, que estão produzindo novas estrelas.

- Partículas Carregadas (inferior esquerda). O verde mostra um tipo de radiação conhecida como livre-livre (free-free). 

- Capturado em Campos Magnéticos (inferior direita). O Azul indica um tipo de radiação chamada síncrotron.

O Planck passou mais de quatro anos observando a radiação que sobrou do nascimento do nosso Universo, chamada radiação cósmica de fundo. O telescópio espacial está ajudando os cientistas a entender melhor a história e estrutura do nosso Universo, assim como a nossa Via Láctea.

Crédito da imagem: ESA / NASA / JPL-Caltech
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As Maravilhas do Céu Estrelado © 2005 - todos os direitos reservados para o autor: Engº João Batista Salgado Loureiro | Template By Mundo B |