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Uma Idade das Trevas maior do que se pensava? É o que apontam os dados do novo Mapa da nossa galáxia: A Via Láctea!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015.
Um frenesi de gás quente, poeira e campos magnéticos se misturam em um redemoinho colorido neste novo Mapa da nossa galáxia, a Via Láctea. 

Ele foi construído a partir de observações feitas em microondas e em milímetros de comprimento de onda, e mostram mais do que somos capazes de ver com os nossos próprios olhos.

A imagem é parte de um novo e melhorado conjunto de dados do "Planck", uma missão da Agência Espacial Européia, em que a NASA teve um papel fundamental.

Os novos dados foram disponibilizados ao público em 05 de fevereiro, e agora incluem observações feitas durante toda a missão. 

A equipe do Planck diz que a possibilidade da realização de medições mais precisas estão possibilitando o refinamento do que sabemos a respeito do nosso Universo, e a averiguação da quantidade de matéria, incluindo a matéria escura, e como elas são aglutinadas. Outras propriedades importantes do nosso Universo também estão sendo medidas com maior precisão e rigor, colocando todas as teorias do Cosmos existentes, a testes cada vez mais rigorosos.

Uma propriedade cósmica parece ter mudado com este novo lote de dados: o período de tempo em que o nosso universo permaneceu na escuridão durante seus primeiros estágios.

Uma análise preliminar dos dados da Planck sugere que nesta época, um período conhecido como Idade das Trevas, que ocorreram antes das primeiras estrelas e outros objetos "aparecerem", durou mais de 100 milhões de anos, ou seja, mais tempo do que se pensava.

Especificamente, a Idade das Trevas terminou 550.000.000 anos após o Big Bang que criou o universo, mais tarde do que as estimativas anteriores feitas por outros telescópios, que eram de 300 a 400 milhões de anos. A investigação está em curso para confirmar esse achado.

Os dados de Planck também apoiam a ideia de que a força misteriosa conhecida como a energia escura está agindo contra a gravidade e está "empurrando" nosso universo para mais longe em velocidades cada vez maiores. 

Entenda os vários componentes que constituem a imagem principal:

- Pó Brilhante (imagem superior esquerda). As cores vermelhas que compõem este mapa mostram luzes vindas do brilho térmico de poeira existentes em toda a nossa galáxia. A poeira é fria, com cerca de apenas 20 graus acima do zero absoluto (20 Kelvin).

- Gás Monóxido de Carbono (imagem superior direita). A cor amarela mostra gás monóxido de carbono, que se concentra ao longo do plano da Via Láctea, nas nuvens mais densas de gás e poeira, que estão produzindo novas estrelas.

- Partículas Carregadas (inferior esquerda). O verde mostra um tipo de radiação conhecida como livre-livre (free-free). 

- Capturado em Campos Magnéticos (inferior direita). O Azul indica um tipo de radiação chamada síncrotron.

O Planck passou mais de quatro anos observando a radiação que sobrou do nascimento do nosso Universo, chamada radiação cósmica de fundo. O telescópio espacial está ajudando os cientistas a entender melhor a história e estrutura do nosso Universo, assim como a nossa Via Láctea.

Crédito da imagem: ESA / NASA / JPL-Caltech

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