APRESENTAÇÃO DO CANAL

0

SWARM, da ESA, confirma o enfraquecimento do Campo Magnético da Terra! Assista ao Vídeo!

segunda-feira, 30 de junho de 2014.
Em 19 de junho, os cientistas da ESA encontraram-se em Copenhague para demonstrar o primeiro conjunto de resultados da missão SWARM, que revelou as mais recentes mudanças no campo magnético que protege o nosso planeta.

Campo Magnético da Terra - Junho de 2014
Lançada em novembro de 2013, Swarm está fornecendo "insights", sem precedentes, sobre o complexo funcionamento do campo magnético da Terra, aquele que nos protege da radiação cósmica e do bombardeamento de partículas carregadas vindas do espaço.

E até agora, estes dados indicam que o campo magnético da Terra parece ter enfraquecido substancialmente nos últimos anos, cerca de 10%. 

Algumas medições feitas durante os últimos seis meses confirmam a tendência geral de enfraquecimento do campo, com as quedas mais dramáticas concentradas no Hemisfério Ocidental. 

Por outro lado, observou-se o efeito contrário no sul do Oceano Índico, onde o campo tem sido consideravelmente reforçado. 

Outro fato NOTÁVEL, é que os focos representam que a polaridade norte do campo magnético da Terra também parece ter-se deslocado para a Sibéria. 



Estas modificações são baseadas nos sinais magnéticos provenientes do núcleo da Terra. E nos próximos meses, os cientistas vão analisar os dados para desvendar as "contribuições magnéticas" provenientes de outras fontes, ou seja, do manto, crosta, oceanos, ionosfera e da magnetosfera.

Isto irá proporcionar uma nova visão sobre muitos processos naturais, desde aqueles que ocorrem profundamente dentro do nosso planeta, e a meteorologia espacial desencadeada pela atividade solar. Por sua vez, esta informação irá produzir uma melhor compreensão do por quê o campo magnético da Terra está enfraquecendo.

"Esses resultados iniciais demonstram o excelente desempenho do Swarm", disse Rune Floberghagen, Gerente da Missão Swarm da ESA.

PARA ENTENDER MELHOR:

A missão da Agência Espacial Europeia, SWARM, foi lançada em novembro de 2013, e é composta por três satélites em órbita que tem o objetivo de estudar o campo magnético da Terra.

Os satélites SWARM têm a missão de descobrir quais os componentes que influenciam o comportamento do campo magnético da Terra e observar sua relação com a atividade solar. 

Eles são capazes de fazer medições de alta resolução da força e da precisão, direção e variações do campo magnético da Terra, que são complementadas por medições de navegação precisas, acelerômetros e campo elétrico, e fornecem dados essenciais para a modelagem do campo geomagnético e sua interação com os outros aspectos físicos do sistema Terra. 

Os resultados fornecem uma visão única do interior da Terra a partir do espaço, e fornecem dados sobre a composição e os processos internos que estão sendo estudados em detalhes, aumentando assim o conhecimento dos processos atmosféricos e os padrões de circulação dos oceanos que afetam o clima global. 

CURIOSIDADE:

Há vários cientistas que afirmam que num curto prazo de tempo, em torno de 5.000 a 10.000 anos, a Terra irá sofrer os efeitos de uma mudança de polaridade de seu Campo Magnético, ou seja, a polaridade norte será "trocada" com a do Sul. Será?

Info Fonte:ESA

Vídeo: European Space Agency, ESA
Leia Mais ►
0

Túnel do Tempo: Carta Celeste criada em 1670 pelo cartógrafo holandês Frederik de Wit

quarta-feira, 18 de junho de 2014.
A imagem mostra uma ilustração de um mapa celeste, carta celeste*, que foi criado em 1670 pelo cartógrafo holandês Frederik de Wit (1629/1630 - 1706).

Nele, podemos ver os símbolos do zodíaco e outras figuras da Mitologia Grega. 

Além disto, o Planisfério Celeste mostra as constelações boreais e austrais, os planetas: Mercúrio, Marte, Vênus e Saturno, as fases da Lua e do Sol, e a representação mitológica do nosso Universo. 

* Uma Carta Celeste é um mapa do céu noturno. Os astrônomos costumam dividi-las em grades para usá-las mais facilmente. São usadas ​​para identificar e localizar objetos astronômicos como estrelas, constelações, galáxias, e outros astros, e têm sido usadas ​​para a navegação humana desde os tempos antigos. Uma carta celeste difere-se de um catálogo astronômico, que é uma lista ou uma tabulação de objetos astronômicos para um propósito particular. Um planisfério é um tipo de mapa celeste.

Fonte: Stars and Constellations
Leia Mais ►
0

Você Sabia? Que o Cinturão de Asteroides tem a largura de 1,5 vezes a distância entre a Terra e o Sol?

segunda-feira, 16 de junho de 2014.
O cinturão de asteroides, ou cintura de asteroides, é uma região do Sistema Solar, compreendida aproximadamente entre as órbitas de Marte e Júpiter, que abriga múltiplos objetos irregulares denominados asteroides. 

Os asteroides são corpos celestes rochosos e metálicos que orbitam o Sol e podem ser encontrados em várias regiões do nosso Sistema Solar, e de qualquer outro, mas no nosso caso, a maioria se encontra no Cinturão de Asteroides.

Existem trilhões de asteroides catalogados nesta famosa faixa do céu de largura de 1,5 vezes a distância Terra-Sol. Dentre eles, mais de 150 milhões têm os seus diâmetros superiores a 100 m, e por volta de 2 milhões têm seu diâmetro superior a 1 km. 

Esta faixa tornou-se popularmente conhecida como cintura principal, contrastando com outras concentrações de corpos menores, como por exemplo, o cinturão de Kuiper ou os asteroides troianos que co-orbitam Júpiter, ou seja, estão na mesma órbita de Júpiter.

Os asteroides diferem dos planetas porque são menores e, atualmente, segundo a nova definição estipulada pelo IAU (União Astronômica Internacional, do inglês, International Astronomical Union), só são considerados planetas, os corpos celestes que além de outras características, têm a órbita livre, ou seja, não possuem outros corpos celestes na mesma órbita, o que não ocorre no caso de um cinturão com bilhões de asteroides.

O cinturão de asteroides se formou provavelmente da colisão de diversos corpos maiores que, ao colidirem entre si, se partiram em diversos pedaços menores, ainda na época de formação do nosso Sistema Solar e continuam colidindo, continuamente, enquanto permanecem no cinturão. Ou ainda, segundo uma outra teoria, teriam se originado do material que sobrou da formação dos outros planetas.

Alguns asteroides podem escapar do cinturão quando forem atraídos pela gravidade de algum planeta, ou pela gravidade do Sol, se suas órbitas sofrerem algum tipo de perturbação, e nestes casos, eles podem chegar a colidirem com este hipotético planeta, ou com o Sol, e em alguns casos, podem até ficarem em órbita deste planeta, como um satélite.

Esta é a origem, como por exemplo, de algumas luas que orbitam Júpiter, visto que ele está mais perto do cinturão de asteroides e tem uma força gravitacional imensa.


Fonte: Livro: ¿Cuánto Sabés sobre el Universo? - OAC
Imagem: Wikipedia 
Leia Mais ►
0

O Céu Noturno de Junho de 2014

sábado, 14 de junho de 2014.
Vídeo muito interessante no aprendizado do reconhecimento do céu, além de ser útil também para podermos contemplar o céu noturno como é visto do hemisfério norte.



Vídeo: Céu Noturno - Hemisfério Norte - Mês: Junho/14
Leia Mais ►
0

Uma prova de que não estamos sozinhos no Universo? Cientistas descobrem um Irmão "perdido"do Nosso Sol!

quarta-feira, 11 de junho de 2014.
Embora ainda não tenhamos encontrado vida fora da Terra, descobrimos um novo membro da família da nossa Estrela Mãe, o irmão do Sol.

Ele é conhecido como HD 162826, uma estrela que surgiu a partir da mesma nuvem de gás e poeira que a nossa estrela-mãe. Isto significa que eles são compostos do mesmo material, do mesmo pó de estrela.

Em última análise, este é o equivalente cosmológico de partilha do mesmo "DNA". O estudo publicado deste achado está programado para aparecer na próxima edição do "Astrophysical Journal".

HD 162826 foi identificado como um irmão solar por Ivan Ramirez e sua equipe da Universidade do Texas em Austin. É na verdade, um parente um pouco distante, uma vez que está localizado a 110 anos-luz de distância, na constelação de Hércules. 

É certo que, 110 anos-luz pode parecer muito longe; no entanto, considerando os bilhões de anos que se passaram desde os seus primeiros dias na nuvem de poeira, 110 anos-luz de diâmetro é rua estelar. 
HD 162826 não é visível a olho nu, mas pode ser visto com binóculos
de baixa potência, 
no céu à noite, perto da brilhante estrela Vega .
Os cientistas foram capazes de determinar que esta estrela veio da mesma nuvem de poeira que o nosso Sol, devido à sua localização e composição química. 

Originalmente, havia 30 candidatos potenciais. A equipe de Ramirez foi capaz de comparar isso com a nossa estrela usando uma espectroscopia de alta resolução para determinar a composição química das estrelas. Em seguida, as órbitas de todas as estrelas (que tinha sido previamente selecionadas) foram desenhadas. 

Em última análise, a análise química e os cálculos orbitais selecionaram o nosso Sol, com um irmão da: HD 162826. 

Infelizmente, existe apenas uma pequena probabilidade de que o HD 162826 tenha planetas que suportam vida como a nossa, já que principalmente a estrela aparenta não estar "segurando" nenhum planeta. 

Os planetas mais fáceis de detectar são os gigantescos em tamanho, como Júpiter, o que torna sua estrela oscilar enquanto orbita ao redor. Até o momento, nenhum desses planetas foram descobertos em torno de HD 162826. Embora os estudos ainda não descartaram a presença de planetas terrestres menores. 

Mas Ramirez diz que quando estas estrelas se formaram na nuvem de poeira inicial, os impactos entre planetoides podem ter separado alguns pedaços. Esses pedaços de rocha, por sua vez, podem ter viajado entre vários sistemas solares, possivelmente levando a vida primitiva a Terra. "Então, você poderia argumentar que os irmãos solares são candidatos-chave na busca por vida extraterrestre", Ramirez disse em um comunicado. 

Mais estudos serão necessários para determinar o quanto esta estrela é semelhante a nossa e se ela hospeda ou não planetas potencialmente capazes de abrigar vida.

Crédito: Ivan Ramirez / Tim Jones / McDonald Observatory
Leia Mais ►
0

Hubble capturou a imagem mais completa já montada do Universo em evolução, e uma das mais Coloridas!

segunda-feira, 9 de junho de 2014.
Astrônomos, ao utilizar o Telescópio Espacial Hubble, capturaram a imagem mais completa já montada do Universo em evolução, e uma das mais Coloridas!

O estudo é chamado de Projeto "Ultraviolet Coverage of the Hubble Ultra Deep Field (UVUDF)".

Antes deste estudo, os astrônomos estavam em uma posição curiosa. Eles sabiam muito sobre como se dá a formação de estrelas em galáxias próximas, graças as instalações do telescópio UV "Galex" *, da NASA, que operou de 2003 a 2013. 

Além disto, graças à capacidade de captura de raios infravermelhos visíveis e próximos do Hubble, eles também tinham estudado o nascimento de estrelas em galáxias mais distantes. E com isto, foi possível ver essas galáxias distantes em seus estágios mais primitivos, devido à grande quantidade de tempo que leva para a luz delas chegar até nós.

No entanto, entre 5 e 10 bilhões de anos-luz de distância de nós, o que corresponde a um período de tempo em que a maioria das estrelas do Universo nasceu, havia uma falta de dados necessários para podermos compreender plenamente a formação das estrelas. 

As mais quentes, por exemplo, de maior massa, e as mais jovens estrelas, que emitem luz em ultravioleta, foram muitas vezes negligenciadas como sujeitos de observação direta, o que deixava uma lacuna importante no nosso conhecimento da linha de tempo cósmico.

A adição de dados ultravioletas, do "Hubble Ultra Deep Field" usando a Câmera 3 Wide Field do Hubble, deu aos astrônomos acesso às observações destas regiões de formação de estrelas e pode nos ajudar a compreender como as estrelas se formaram. 

Ao observar nestes comprimentos de onda, os pesquisadores obtiveram um olhar direto sobre de que forma as galáxias estão formando estrelas, e ainda mais importante, onde estas estrelas estão se formando. 

Isso permite que os astrônomos entendam como as galáxias, como a Via Láctea, ampliaram em tamanho de pequenas coleções de estrelas muito quentes para as estruturas maciças que são hoje.

O pedaço de céu em que essa imagem foi previamente estudada por astrônomos foi uma série de exposições de luz visível e de infravermelho próximo capturadas entre 2004 e 2009: o Hubble Ultra Deep Field . 

Agora, com a adição da luz ultravioleta, eles combinaram uma gama de cores disponíveis para o Hubble, que se estende por todo o caminho de ultravioleta até a luz infravermelha. 

A imagem resultante, feita a partir da visualização de 841 órbitas do telescópio, contém cerca de 10.000 galáxias, e estende-se no tempo para dentro de algumas centenas de milhões de anos do Big Bang.

Levantamentos Ultravioletas como este, são extremamente importantes no planejamento das atividades do Telescópio Espacial James Webb (JWST), já que o Hubble é o único telescópio capaz de obter os dados ultravioletas, e os pesquisadores com certeza terão de combinar com os dados infravermelhos do JWST.

A imagem deste campo ultra profundo de 2014 do Hubble, é um composto de exposições separadas e capturadas entre 2003 e 2012 com o Hubble Advanced Camera for Surveys e Wide Field Camera 3 .

* Galex - é um telescópio espacial que tem seu nome que provém do inglês "Galaxy Evolution Explorer (GALEX)", que ainda está em órbita, mas teve encerrada suas atividades em maio de 2013, após uma década observando galáxias em luz ultravioleta com um alcance que abrangia aproximadamente 10 bilhões de anos da nossa história cósmica.O Galex ficará em órbita por mais 65 anos. Em seguida, cairá na Terra. O processo de reentrada na atmosfera fará com que o equipamento seja incinerado.

Crédito de imagem: NASA , ESA , H. Teplitz e M. Rafelski (IPAC / Caltech), A. Koekemoer (STScI), R. Windhorst (Arizona State University), e Z. Levay (STScI)
Leia Mais ►
0

Astrônomos descobrem a primeira estrela do tipo TZO, uma híbrida proveniente da interação entre uma super gigante vermelha e uma estrela de nêutrons.

quinta-feira, 5 de junho de 2014.
Os cientistas detectaram a primeira estrela de uma variedade de objetos interestelares batizada como objetos "Thorne-Zytkow" (TZOs), que foi teorizada em 1975 pelo físico Kip Thorne e a astrônoma Anna Zytkow.

Os objetos do tipo TZOs são híbridos de uma super gigante vermelha e uma estrela de nêutrons, por se assemelhar superficialmente a super gigantes vermelhas normais, como a Betelgeuse, na constelação de Orion. Elas se diferem, no entanto, devido as suas diferentes assinaturas químicas, resultantes de uma única atividade interna.

Acredita-se que as TZOs são formadas pela interação de duas estrelas, uma super gigante vermelha imensa e uma estrela de nêutrons, durante uma explosão de supernova.

Embora o mecanismo exato de formação destes tipos de objetos ainda seja incerto, a teoria mais difundida sugere que durante a interação evolutiva destas duas estrelas, a super gigante vermelha, que é mais maciça, engole, essencialmente, a estrela de nêutrons, que se contorce em espiral para dentro do núcleo da super gigante vermelha. 

Considerando que as super gigantes vermelhas normais obtêm sua energia a partir da fusão nuclear de seus núcleos, as TZOs são impulsionadas pela atividade incomum das estrelas de nêutrons absorvidas em seus núcleos. 

A descoberta desta TZO fornece evidências para um modelo estelar interior anteriormente não detectado pelos astrônomos.

O líder do projeto, Emily Levesque , da Universidade do Colorado, em Boulder, disse: "Estudar esses objetos é emocionante porque representa um modelo completamente novo de como os interiores estelares podem trabalhar. Nestes interiores também temos uma nova forma de produzir elementos pesados ​​em nosso universo." 

O estudo, aceito para publicação na revista "Monthly Notices da Royal Astronomical Society", tem as co-autorias de Philip Massey, do Observatório Lowell, em Flagstaff, Arizona; de Anna Żytkow da Universidade de Cambridge, no Reino Unido; e de Nidia Morrell do Observatórios Carnegie, em La Serena, Chile.

Os astrônomos fizeram a descoberta com o telescópio "Magellan Clay" de 6,5 metros, de Las Campanas, no Chile. Eles examinaram o espectro de luz emitida a partir de super gigantes vermelhas, aquele que diz quais elementos estão presentes. 

Quando o espectro de uma determinada estrela-HV2112, na Pequena Nuvem de Magalhães, foi exibido pela primeira vez, os observadores ficaram bastante surpresos com algumas de suas características incomuns.

No momento em que Levesque e seus colegas focaram um olhar mais atento sobre as linhas sutis do espectro, eles descobriram que ele continha um excesso de rubídio, lítio e molibdênio. 

Pesquisas anteriores demonstraram que os processos estelares normais podem criar cada um desses elementos. Mas a alta abundância de todos os três, nas temperaturas típicas de super gigantes vermelhas é uma assinatura única das TŻOs.

A equipe observou que  a HV 2112 mostrou algumas características químicas que não se encaixam exatamente com os modelos teóricos. Mas também consideraram que as previsões teóricas são bastante antigas, e que tem havido uma série de melhorias na teoria desde então.

Fonte: Observatório Lowell
Leia Mais ►
 
As Maravilhas do Céu Estrelado © 2005 - todos os direitos reservados para o autor: Engº João Batista Salgado Loureiro | Template By Mundo B |