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A enigmática galáxia do Rio Erídano!

quinta-feira, 31 de outubro de 2013.
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NGC 1132 é uma galáxia elíptica que tem a aparência de uma “suave” mancha difusa, rodeada por diversas outras galáxias anãs.

Esta galáxia é um mistério para os astrônomos, pois possui uma enorme quantidade de matéria escura, equivalente a quantidade de matéria escura encontrada normalmente em grupos “inteiros” de galáxias. 

Curiosamente, a NGC 1132 também possui uma enorme quantidade de emissão de raios-x, comparável também a um grupo inteiro de galáxias.

A origem deste tipo de galáxias, permanece um mistério. Mas podemos afirmar que galáxias elípticas, como esta, podem conter de centenas de bilhões até trilhões de estrelas.

A galáxia NGC 1132 está localizada a aproximadamente 300 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação do Erídano* (Eridanus), e possui 13,3 de magnitude visual.

Para que pudéssemos ver, hoje, a luz gerada, a partir da NGC 1132, esta luz “deixou” a galáxia antes mesmo dos Dinossauros viverem na Terra.

Ademais, fascinantes galáxias podem ser vistas ao fundo de NGC 1132.

Para investigar melhor a história desta intrigante “bola” de trilhões de estrelas, os astrônomos fotografaram a galáxia NGC 1132, em luz visível, com o telescópio espacial Hubble, em luz de raios-X, com o Observatório de Raios-x Chandra.

Neste imagem composta, em falsa cor, a luz visível é branca , enquanto que a luz de raios-X, é azul, e indica a presença incomum de gás muito quente. A imagem de luz de raios-x também captou traços prováveis ​​da presença de matéria escura .

*Erídano - Nome de um rio celestial da mitologia grega. 

Crédito da Imagem: NASA , ESA , M. Oeste ( ESO, Chile ) e CXC / Penn. Estado / G. Garmire , et ai.
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O Grande Aglomerado de Hércules!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013.
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M13, ou NGC 6205, é um belíssimo aglomerado globular, também conhecido como “O Grande Aglomerado de Hércules” e de “Aglomerado Globular de Hércules”. 

M13 é o mais proeminente, e um dos mais brilhantes aglomerados globulares do hemisfério norte celeste. 

Foi descoberto pelo astrônomo inglês Edmond Halley, em 1.716, e posteriormente catalogado por Charles Messier, como Messier 16, em 01 de Junho de 1.764. 

Está localizado a 25.100 anos luz de distância da Terra, na constelação de Hércules (Hercules), e tem 150 anos-luz de diâmetro.

O Aglomerado de Hércules contém milhares de estrelas. Estas estrelas estão, aproximadamente 500 vezes mais concentradas na direção do centro de M13, do que em relação as estrelas que existem nas proximidades do nosso Sistema Solar. 

Estima-se que M13, possua uma idade em torno de 17 e 24 bilhões de anos.

Este aglomerado globular foi selecionado, em 1974, como alvo para o envio de uma das primeiras mensagens de rádio, endereçadas para possíveis raças extraterrestres inteligentes. Esta mensagem foi enviada pelo grande radio telescópio do Observatório de Arecibo, localizado em Porto Rico.

Próximo a M13, pode-se observar a galáxia NGC 6207. onde, em 2004, ocorreu uma Supernova do tipo II chamada SN 2004 A.

Crédito da imagem : Marco Burali, Tiziano Capecchi, Marco Mancini ( Osservatorio MTM )
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A Grande Nebulosa de Órion!

terça-feira, 29 de outubro de 2013.
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A Grande Nebulosa de Orion , também conhecida como M42, é uma das mais famosas nebulosas do céu. Contém um aglomerado aberto de estrelas em seu “coração”, e é considerada por muitos, tanto uma nebulosa de emissão quanto uma de reflexão. 

M42, ou NGC 1976, é uma das mais brilhantes regiões de formação de estrelas do céu, além de ser um dos objetos mais brilhantes do espaço profundo, e também uma das mais brilhantes nebulosas conhecidas. No coração de M42 está o “Trapezium”. 

É muito fácil de encontrar a nebulosa de Órion (Orion Nebula), pois está localizada ao redor da estrela múltipla, theta orionis ou aglomerado. E em observações com boas condições, com pouca poluição luminosa, a nebulosa por si só, pode ser vista de relance, como uma nuvem com fraca nebulosidade ao redor desta estrela. Além disto, pode ser vista a olho nu no meio do asterismo, “Orion’s Sword”.

A nebulosa Órion é também uma das mais fáceis, e o mais recompensador alvo, para astrofotógrafos amadores. 

M42 está localizada a 1.600 anos-luz de distância de nós, na constelação de Órion (Orion).

O Descobridor da Nebulosa:

Possivelmente, foi descoberta pela primeira vez, pelo advogado francês, Nicholas-Claude Fabri de Peiresc (1.580-1.637), em 1.610, mas este descobrimento, entretanto, não foi publicado, sendo apenas citado em alguns documentos pessoais de Peiresc.

Mas o que se sabe, é que em 1.611, o astrônomo jesuíta Johann Baptist Cysatus (1.588-1.657), oficialmente a encontrou, e posteriormente, Messier a citou em sua publicação “Memoires de l’Academie”, de 1.774.

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Curiosamente, em 1.610, Galileo detectou um número de estrelas fracas, quando observou esta região do céu, pela primeira vez, com seu telescópio, mas não chegou a notar a nebulosa. 

Entretanto, o primeiro desenho conhecido da nebulosa de Órion, foi criado por Giovanni Batista Hodierna.

A Grande Nebulosa de Orion, nuvens de gás brilhante, 
regiões de formação de novas estrelas, a menor M43,  
e a azulada nebulosa de reflexão NGC 1977, podem ser vistas 
neste campo de visão. Esta foto foi premiada no Salão 
Internacional de Astrofotografia, "Starfest", em 2009.
Para entender melhor:

“Orion’s Sword” – É um asterismo que foi batizado como “espada de Órion”, e que é formado por uma linha central de estrelas, que possui uma nebulosidade associada. Nas extremidades do asterismo, estão localizadas as estrelas, “42 Orionis” e a “Nair Al Saif” (iota orionis). É lá, entre elas, que podemos encontrar a Grande Nebulosa de Orion, “Orion Nebula”.

Na região mais clara da imagem, podemos ver o "Trapezium", já o
asterismo "Orion's Sword", pode ser visto em uma linha de estrelas,
localizado na espada de Órion.
Trapezium – Também conhecido por “Trapezium Cluster” ou “Orion Trapezium Cluster” que significa “Aglomerado Trapézio” é um aglomerado aberto de estrelas, localizado no coração da nebulosa de Órion, que foi descoberto por Galileo Galilei.

Trapezium é um aglomerado relativamente jovem, e é mais prontamente identificável, pelo asterismo formado de quatro estrelas relativamente brilhantes. As quatro estrelas são freqüentemente identificadas como A, B, C e D, em ordem crescente de ascensão reta. A mais brilhante das quatro é a C, ou Theta1C Orionis.

Créditos:

Primeira imagem: NASA, ESA, M. Robberto (STScI/ESA) et al.

Segunda imagem: NASA,ESA, M. Robberto (Space Telescope Science Institute/ESA) and the Hubble Space Telescope Orion Treasury Project Team

Terceira imagem: Kerry-Ann Lecky Hepburn (Weather and Sky Photography)

Quarta imagem: NASA, JPL-Caltech, T. Megeath (Univ. Toledo, Ohio)
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A Nebulosa da Lagoa!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013.
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M8, ou NGC 6523, é uma peculiar nebulosa de emissão, popularmente conhecida por “Lagoon Nebula”, que significa “Nebulosa da Lagoa ou Laguna”, e que é considerada uma das regiões de formação de estrelas mais belas e brilhantes do céu. 

É uma nuvem gigante de matéria interestelar, que é submetida correntemente a uma vívida formação de estrelas, e que já formou um considerável aglomerado de estrelas jovens. 

Este objeto foi descoberto, primeiramente, por Giovanni Battista Hodierna, antes de 1654, e classificado por ele, como uma nebulosa de brilho intermediário.

Posteriormente, esta nebulosa, foi observada e catalogada por inúmeros astrônomos ao longo da história, inclusive por Nicholas Louis de Lacaille em 1751-52, e classificada por eles, ora como uma nuvem ou nebulosa, ora como um aglomerado.

Mas, o que explica sua designação mais popular, é o fato de Charles Messier ter catalogado este objeto em 23 de Maio de 1764, o descrevendo, na ocasião, primeiramente, como um aglomerado, e separadamente, mencionado como uma nebulosa circundando a estrela 9 Sagitarii. 

Contudo, até recentemente, a maioria das fontes, identificavam apenas a nebulosa como sendo o objeto Messier 8 (M8), uma visão que é rejeitada por muitos, já que está claro, pela descrição de Messier, que ele havia encontrado ambos, a nebulosa e o aglomerado.

Um dos mais notáveis aspectos da Nebulosa da Lagoa, é a presença de uma nebulosa escura conhecida como “globules” que significa “glóbulo”, que é uma nuvem protoestelar em colapso.

Dentre a parte mais brilhante da Nebulosa da Lagoa, um memorável aspecto pode ser visto, que de acordo com sua forma, é chamada de “Hourglass Nebula” que significa “Nebulosa da Ampulheta”. 

Esta característica da nebulosa, foi descoberta por John Herschell, e ocorre numa região onde o processo vívido de formação de estrelas, parece mudar de lugar, correntemente, e o brilho emitido, é causado pela excitação pesada das quentes e jovens estrelas. A iluminadora da ampulheta, é a estrela quente Herschell 36, que tem magnitude 9,5, e classe espectral O7.

M8 está localizado em um campo ilustre da Via Láctea, em Sagitário, a 5.000 anos- luz de nós, e pode ser visto a olho nu.

Crédito da Imagem: Steve Mazlin, Jack Harvey, Rick Gilbert, and Daniel Verschatse (Star Shadows Remote Observatory, PROMPT, CTIO)
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O Aglomerado de Pégaso!

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M15, ou NGC 7078, é um aglomerado que foi descoberto por Jean-Dominique Maraldi (Maraldi II, 1709-1788), em 1746, enquanto ele observava o cometa “De Chéseaux”. 

Na ocasião, ele o descreveu como sendo um nebuloso astro, razoavelmente brilhante, e composto de muitas estrelas. Anos depois, em 3 de Junho de 1.764, o aglomerado foi observado e catalogado por Charles Messier, que o batizou de M15..

M15, também conhecido por “Pegasus Cluster” que significa “Aglomerado de Pégaso”, está localizado a 33.600 anos-luz de distância, na constelação de Pegasus (Pégaso). 

Seu brilho visual total de 6,2 magnitudes, combinado com uma magnitude absoluta de -9,17, lhe dá a propriedade de brilhar aproximadamente 360.000 vezes mais do que o nosso Sol.

Este aglomerado com 100.000 estrelas, continua orbitando o centro da Via Láctea, e é considerado uma relíquia quando se trata da história de nossa galáxia.

Suas estrelas mais brilhantes têm magnitudes aparentes de aproximadamente 12,6, e absolutas de -2,8, o que equivale a dizer, que elas têm uma luminosidade de 1.000 vezes a do nosso Sol.

Com instrumentos mais limitados de observação, é possível observar M15 com um tamanho muito pequeno, algo em torno de 7 arcos de minuto.

Este aglomerado, tem a terceira posição em uma classificação da população de estrelas variáveis, depois de M3, e de Omega Centauri. Nele, foi detectado um total de 112 variáveis.

M15 está se aproximando de nós a uma velocidade de 107 km/seg., e é talvez um dos mais densos aglomerados de todos os aglomerados de estrelas da nossa galáxia, a Via Láctea.

Curiosamente, o núcleo de M15 tem passado por um processo de contração, chamado “colapso ou falência do núcleo”, que é um processo muito comum na evolução dinâmica de globulares. 

De um total de 150 aglomerados globulares até então conhecidos, 21 deles, contêm esta ocorrência em seus núcleos. Estes tipos de aglomerados, têm características muito peculiares, seus núcleos centrais são extremamente pequenos, quando comparados a aglomerados comuns, e metade das massas destes aglomerados estão concentradas em uma recôndita esfera daquela área.

É ainda obscuro dizer, se o núcleo central de M15 é tão denso, simplesmente por causa da interação gravitacional mútua das estrelas, ou se lá, é o lar de um denso e supermassivo objeto. 

O que se sabe é que a verdadeira natureza destes objetos, é desconhecida no momento, e muitos cientistas acreditam que eles são fortes candidatos a futuros buracos negros.

Além disso, o aglomerado globular M15, contém um número considerável de 9 estrelas do tipo pulsares conhecidas. Estas são estrelas de nêutrons, remanescentes de antigas explosões de supernovas, que ocorreram na época em que o aglomerado era jovem.

Ademais, este aglomerado é muito especial por conter a primeira nebulosa planetária descoberta em um aglomerado globular, que foi batizada de Pease 1. Esta é uma das, somente quatro, nebulosas planetárias conhecidas nos aglomerados globulares da Via Láctea.

Crédito da Imagem: ESA, Hubble, NASA
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A Nebulosa Pequeno Haltere!

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M76 é uma nebulosa, chamada de “Little Dumbbell Nebula” que significa “Nebulosa Pequeno Haltere”, foi descoberta por Pierre Méchain, em 1780, e posteriormente catalogada por Charles Messier. 

M76 é um dos mais fracos, dos famosos objetos Messier, e uma, de um total de quatro, nebulosas planetárias, contidas no catálogo de Messier.

Ao longo dos anos, ficou popularmente conhecida por várias outras designações: “Cork Nebula”, “Butterfly Nebula” e “Barbell Nebula”.

A parte luminosa de M76, tem aproximadamente um diâmetro de 65 arcos de segundo, e está cercada por um halo fraco, que cobre uma região de aproximadamente 290 arcos de segundo de diâmetro. 

Este material foi provavelmente ejetado de uma estrela central, na forma de ventos estelares, quando esta ainda estava na fase de evolução, como uma estrela gigante vermelha.

Hoje, esta estrela central tem 16,6 magnitudes e uma alta temperatura de 60.000 K. Estas características nos levam a crer, que no futuro, dentre os próximos dez bilhões de anos, teremos notícias de que esta estrela provavelmente se acalmou, tornando-se assim uma anã branca.

M76, outrora, dava uma ideia de conter dois diferentes objetos, e por este motivo ainda existem dois números distintos no catálogo NGC (650&651) para se referir a ela.

Está localizada na constelação de Perseus (Perseu).

Crédito da Imagem: Ken Crawford (Rancho Del Sol Obs.)
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A Galáxia do Sombrero! (vídeo)

sexta-feira, 25 de outubro de 2013.
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O Telescópio Espacial Hubble treinou seu "Nítido Olho" em uma das galáxias mais imponentes e fotogênicas do universo, a galáxia do Sombrero, Messier 104 (M104).

M104, ou NGC 4594, é uma brilhante galáxia que foi descoberta por Pierre de Méchain, em 1781, e posteriormente observada por Charles Messier, mas ele não a publicou em seu catálogo na época. 

É numericamente o primeiro objeto do catálogo, que não foi incluído no catálogo que foi publicado originalmente, pois Messier apenas anotou sua observação em sua cópia pessoal de seu catálogo.

Mas, foi Camille Flammarion quem observou, e adicionou M104 a lista oficial de objetos de Messier, em 1921. Outras adições foram feitas a esta lista, também no mesmo ano, como o M105-110.

M104 também é conhecida por “Sombrero Galaxy”, que significa “Galáxia do Sombrero”, devido a sua aparência se assemelhar a um chapéu mexicano de abas largas.

Em um valor relativamente brilhante de +8, M104 está classificada um pouco além do limite de visibilidade do olho nu e é facilmente visto através de pequenos telescópios. 

O Sombrero encontra-se no extremo sul do rico aglomerado de galáxias de Virgem e é um dos objetos mais maciços nesse grupo, o equivalente a 800 bilhões de sóis.

É o membro dominante de um pequeno grupo de galáxias, conhecido por Grupo de galáxias M104, ou grupo de galáxias NGC 4594. 

M104 está localizado a 29 milhões de anos-luz de nós, na constelação de Virgem (Virgo).

Crédito da Imagem: NASA and the Hubble Heritage Team (STScI/AURA)

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O Pequeno Sombrero de Pégaso!

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Aponte o telescópio para o alto, e faça um voo, através da constelação de Pégaso (Pegasus), para encontrar esta extensão de estrelas e de galáxias distantes da Via Láctea. E, aí, é só centrar na galáxia NGC 7814, para ver um belo campo de visão, que poderia ser coberto pela Lua cheia.

NGC 7814 é, às vezes, chamada de "Pequeno Sombrero", devido a sua semelhança com a brilhante, e mais famosa, galáxia M104, a galáxia do Sombrero.

Ambos os "Sombreros", são galáxias espirais, e ambos têm grandes protuberâncias centrais, cortadas por um disco fino, que tem faixas de poeira em sua silhueta. 

Na verdade , NGC 7814 está aproximadamente a 40 milhões de anos-luz de distância, e tem cerca de 60 mil anos-luz de diâmetro. 

Isso, realmente faz, com que o "Pequeno Sombreto" se assemelhe mais com seu "homônimo", já que tem tamanho físico semelhante. Entretanto, só aparenta ser menor, e ter brilho mais fraco, pois está localizado a uma distância maior de nós.

Uma galáxia anã, muito fraca, potencialmente, um satélite de NGC 7814, é revelada na imagem, logo abaixo da Pequena Sombrero.

Crédito da Imagem: Ken Crawford ( Rancho Del Sol Obs. ) Colaboração: David Martinez-Delgado ( ARI-ZAH, Univ Heidelberg. )
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“King Fish”, um Diagrama Interativo de Galáxias em forma de Diapasão do Hubble!

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Neste lindo diagrama interativo, chamado "Kingfish1, podemos ver 61 galáxias, mais próximas de nós, que foram “ capturadas” pelo Herschel da ESA, e pelo telescópio espacial Spitzer da NASA. 

Na imagem, elas foram dispostas dentro do Diagrama em Diapasão de Hubble, que é um diagrama de classificação de galáxias que foi elaborado pelo astrônomo americano Edwin Hubble.

Estas galáxias, estão localizadas a uma distância de 10 a 100 milhões de anos luz da Terra, e fazem parte de dois programas: uma pesquisa sobre “o que está por trás” das galáxias próximas, chamado "Kingfish", nome que provém da junção das iniciais do programa "the Key Insights on Nearby Galaxies: a Far-Infrared Survey with Herschel", e outra a respeito de galáxias próximas do Spitzer. 

Ao invés de estrelas, as imagens mostram a poeira entre elas, que é aquecida suavemente por estrelas jovens e quentes, e que são visíveis apenas em imagens infravermelhas, já que as “diferentes temperaturas” existentes, podem ser captadas por telescópios infravermelhos, como Herschel e o Spitzer.

Cada imagem é uma composição de três cores, em azul, podemos ver poeira quente, que foram detectadas pelo Spitzer, em 24 microns, já em verde, podemos ver poeira “refrigerada”, que foram detectadas pelo Herschel, em 100 mícrons, e detecções em 250 mícrons, podemos ver em vermelho.

Ao clicar em cada uma das galáxias, no diagrama interativo "Kingfish", mais informações sobre elas são fornecidas , como por exemplo, a sua classificação, distância, tamanho e localização no céu.

Acesse o Diagrama Interativo King fish, em forma de Diapasão do Hubble em: KingFish

1"Kingfish" é uma pesquisa de imagem e espectroscopia 2  destas 61 galáxias. Seus objetivos gerais são caracterizar o "ISM" destas galáxias, o aquecimento e a refrigeração de seus componentes, gás e poeira, e para melhor compreender os processos físicos que ligam a formação de estrelas e do "ISM". "Kingfish" é um descendente direto do Spitzer, que produziu uma completa gama de imagens provenientes do Spitzer, além de um mapeamento espectroscópico e um amplo conjunto de observações complementares multivariada para esta amostra.

2 Espectroscopia - conjunto de métodos para análise de substâncias, baseados na produção e interpretação de seus espectros de emissão, ou absorção de radiações eletromagnéticas (p.ex., nas regiões do infravermelho, ultravioleta, raios X, visível etc.)


 

Créditos: C. North, M. Galametz & the Kingfish Team
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Guerra nas Estrelas! A Galáxia "Estrela da Morte" continua tentando matar sua vizinha!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013.
Black Hole Fires at Neighboring Galaxy
De acordo com descobertas realizadas pelos observatórios da NASA, um poderoso jato, oriundo de um buraco negro supermaciço, está e continua despedaçando uma galáxia vizinha. 

Este violento e contínuo ato, nunca antes observado, e descoberto em 2007, pode ter um profundo efeito nos planetas, que estão no percurso deste jato, e pode despedaçar intensas formações estelares com seu rasto destrutivo.

O sistema, conhecido como 3C321, localizado na constelação da Serpente (Serpens), contém duas galáxias que orbitam uma à outra. 

Os dados do Observatório de Raios-X Chandra, da NASA, mostram que ambas as galáxias, contêm em seu centro um buraco negro supermaciço, mas a galáxia maior, tem um jato que emana e atinge a vizinhança de seu buraco negro. E, a galáxia mais pequena, aparentemente, deslocou-se para a corrente deste jato.

Esta galáxia, conhecida como "Estrela da Morte", foi descoberta devido a esforços combinados, tanto de telescópios orbitais, quanto de terrestres. 

Os telescópios espaciais, Chandra, Hubble e Spitzer, fizeram parte deste esforço. 

O VLA (Very Large Array), no Novo México, e o telescópio MERLIN (Multi-Element Radio Linked Interferometer Nertwork), no Reino Unido, também foram necessários para esta descoberta.

"Já observamos muitos jatos produzidos por buracos negros, mas como este, é a primeira vez que vemos, um jato de uma, batendo na outra" disse Dan Evans, na ocasião. Daven é cientista no Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, e líder do estudo. 

Os jatos dos buracos negros supermaciços, produzem grandes quantidades de radiação, especialmente raios-X e raios-gama, de alta energia, que podem ser letais em grandes quantidades. 

Os efeitos combinados desta radiação, e as partículas que viajam quase à velocidade da luz, podem deteriorar seriamente as atmosferas de planetas presentes diante da corrente deste jato.

Por exemplo, as camadas protetoras de ozônio, da atmosfera superior dos planetas, podem ser destruídas.

Os jatos produzidos pelos buracos negros supermaciços, transportam grandes quantidades de energia, por enormes distâncias, e afetam matéria em escalas muito maiores, em relação ao tamanho destes buracos negros. Aprender mais sobre estes jatos, é um objetivo essencial da pesquisa em Astrofísica.

"Vemos jatos por todo o Universo, mas estamos tentando compreender algumas de suas propriedades básicas," disse o co-investigador Martin Hardcastle, da Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido. 

O efeito do jato, na galáxia companheira, é provavelmente muito substancial, porque as galáxias, em 3C321, estão extremamente próximas uma da outra, a uma distância de apenas 20.000 anos-luz. Situam-se, aproximadamente, à mesma distância, que a Terra se encontra do centro da nossa galáxia, a Via Láctea.

Uma brilhante mancha, captada na imagem do VLA e na do MERLIN, mostram que o jato colidiu com a lateral da galáxia vizinha, que dissipou parte da energia deste jato, e a colisão perturbou e deflectiu o jato.

Outro aspecto único da descoberta, em 3C321, é quão curto este evento é, numa escala de tempo cósmica. 

Características observadas, em imagens do VLA e do Chandra, indicam que o jato começou a impactar a galáxia vizinha, há cerca de um milhão de anos atrás, o que é uma pequena fração de tempo de vida deste sistema. 

Isto significa que tal alinhamento é bastante raro no Universo, o que torna 3C321, uma oportunidade importante para se estudar tal fenômeno.

É possível que este evento não condene para sempre a galáxia vizinha, já que o gigantesco fluxo de energia e de radiação do jato, podem induzir à formação de grandes números de estrelas, e de planetas, após a passagem inicial da onda de destruição.

Para entendermos melhor:

Cada comprimento de onda apresenta um aspecto diferente do sistema, conhecido como 3C321. 

Na imagem, os dados de vários comprimentos de onda foram combinados, dados de raio-x, do Chandra (cor roxa), dados ópticos e ultravioleta, do Hubble (em vermelho e laranja), e dados de emissão de ondas de rádio, do VLA (Very Large Array), e do MERLIN (em azul); e mostram, como o jato da galáxia principal, no canto inferior esquerdo, está golpeando sua galáxia companheira, no canto superior direito. 

O jato afeta a galáxia companheira em sua borda, e depois é interrompido e desviado, como se fosse um fluxo de água de uma mangueira, que afunila para fora, após bater em ângulo em uma parede.

A imagem de raio-x, do Chandra, fornece evidências de que cada galáxia, contém um buraco negro supermaciço, que cresce rapidamente em seu centro. 

Imagens de luz óptica, do Hubble (laranja), mostram o brilho das estrelas de cada galáxia. 

Um ponto brilhante, na imagem de rádio, do VLA e do MERLIN, mostram que o jato atingiu a borda da galáxia, localizado a cerca de 20.000 anos-luz da galáxia principal, dissipando um pouco de sua energia. 

Um ponto, ainda maior, de emissão de rádio, detectado pelo VLA, que pode ser visto em uma imagem com um campo de visão maior, revela que o jato termina muito mais longe da galáxia, a uma distância de cerca de 850.000 anos-luz. 

Esta galáxia,  a "Estrela da Morte", irá produzir grandes quantidades de radiação de alta energia, o que pode causar graves danos, às atmosferas de todos os planetas da galáxia companheira, e à tudo que se encontram no caminho do jato. 

Veja a animação do Sistema em formato Quick Time


Crédito da Imagem – Imagem de raio-x: NASA/CXC/CfA/D.Evans et al.; Imagem óptica e ultravioleta: NASA/STScI; imagem de rádio: NSF/VLA/CfA/D.Evans et al., STFC/JBO/MERLIN
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Cassiopéia–Mitologia

terça-feira, 22 de outubro de 2013.
Cassiopeia   -   Кассиопея
Na mitologia grega, Cassiopéia, também chamada de Cassiepeia, de Cassíope, e de "filha única do mar".

Sua beleza era surpreendente, e em uma tarde, quando foi avistada na costa de Aethiopia, pelo rei Cepheus de Jaffa, Palestina (conhecida como Etiópia), ele imediatamente se apaixonou por ela. 

Cepheus então se casou com Cassiopéia, e lhe deu uma filha chamada Andrômeda .

Segundo a lenda, Cassiopéia era uma rainha muito arrogante e vaidosa, e em seu reino era muito conhecida e admirada por sua extrema beleza.

Certo dia, Cassiopéia, tão orgulhosa de sua imensa beleza, atreveu-se a comparar-se com a tão admirada beleza das ninfas marinhas, conhecidas como Nereidas. 

As Nereidas ofendidas com tamanha audácia, foram se queixar com Posêidon, o senhor dos mares. 

Enfurecido, Posêidon agitou seu tridente no mar e ocasionou uma imensa inundação no litoral pertencente à Etiópia, e em seguida evocou Cetus, um monstro marinho que vivia nas profundezas das águas locais, e ordenou que ele fosse devastar o litoral da Etiópia, devorando todo o rebanho e todo o povo que ali estavam.

O rei Cepheus, desesperado com o que estava acontecendo em seu reino, procurou o oráculo de Ammon para se aconselhar. 

O oráculo respondeu que se o rei quisesse salvar seu reino, deveria sacrificar sua filha Andrômeda, entregando-a ao monstro. 

O rei muito angustiado com o impasse entre proteger seu reino dos ataques do terrível monstro ou proteger sua amada filha, resolver entregá-la como oferenda ao monstro e acorrentou-a a uma pedra a beira mar. 

Mas, Perseus que passava por lá no mesmo momento, imediatamente salvou Andrômeda do monstro. O rei muito satisfeito com a atitude de Perseus ofereceu como recompensa a mão de sua filha Andrômeda.

Entretanto Posêidon, o senhor dos mares, ainda enfurecido com a rainha Cassiopéia, condenou-a a ficar eternamente sentada em uma cadeira no céu.

E até os dias de hoje a rainha Cassiopéia pode ser avistada, sentada em sua cadeira, na constelação de Cassiopéia, circundando o polo norte por toda a eternidade.

Segundo outras lendas, Cassiopéia, também conhecida como Mênfis, era esposa de Épafo.


Crédito da Imagem: Johannes Hevelius - astrônomo polonês (1611-1687)
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Cassiopéia

sábado, 19 de outubro de 2013.
Cassiopéia é uma constelação boreal circumpolar, ou seja, localizada no hemisfério norte celeste, que circunda ininterruptamente o Polo Norte Celeste.

  Como encontrar Cassiopéia no céu?

Cassiopéia pode ser observada durante o outono de cidades localizadas no hemisfério norte, desde a latitude 0º Norte até 90º Norte. E pode ser visualizada, no zênite, quando o observador estiver localizado em cidades próximas a latitude 62º Norte.

No hemisfério sul, é muito difícil observar Cassiopéia, e sua observação fica um pouco limitada, devido a ser uma constelação boreal, podendo ser apenas observada de algumas cidades, e de preferência na primavera do hemisfério sul.




Torna-se muito mais fácil localizar esta constelação, quando o observador estiver localizado em cidades mais próximas da linha do Equador, e neste caso, quanto mais ao norte o observador estiver, mais alta esta constelação estará no céu, quanto mais ao sul, menores ficam as chances de visualização desta constelação na sua totalidade.


Cassiopéia só é visível completamente no céu do hemisfério sul, em regiões localizadas entre as latitudes 0º Sul e 12º Sul. As cidades localizadas nas proximidades da latitude 12º Sul, e limitadas a ela, visualizam esta constelação muito próxima do horizonte. A visualização desta constelação fica parcialmente comprometida em regiões localizadas entre as latitudes 12º Sul e 43º Sul, pois só é possível localizar parte desta constelação. Já as cidades localizadas entre as latitudes 43º Sul e 90º Sul, jamais conseguem ver Cassiopéia no céu.

A localização da constelação de Cassiopéia fica facilitada, se primeiro localizamos no céu a constelação de Andrômeda; a partir daí, Cassiopéia estará a norte de Andrômeda.

A constelação da Cassiopéia está em uma região do céu esplendorosa, para perder-se a si mesmo numa noite de possível observação!

Ela é atravessada pelo equador galáctico da Via Láctea, e por este motivo, esta região é muito rica e interessante, repleta de inúmeras galáxias, nebulosas planetárias, estrelas duplas e variáveis, que podem ser observadas por todos os instrumentos de observação, de binóculos até telescópios de grande capacidade.

Em cidades que possuam muita poluição luminosa, a localização de Cassiopéia fica totalmente comprometida, pois o ideal seria observá-la em áreas sem nenhuma luz, ou seja, sem poluição luminosa.

  Você sabia? 
  • que a constelação de Cassiopéia é uma das constelações, de origem grega, citada pelo astrônomo egípcio Claudius Ptolemaeus, popularmente conhecido por Ptolomeu, em uma de suas obras, escritas em grego, “O Almagesto”, “He Mígale Sintaxis” que significa “O grande Tratado”;
  • que Cassiopéia circunda ininterruptamente o polo norte celeste, e suas cinco estrelas mais brilhantes, juntas, formam um “W”, e por este motivo ficou conhecida como o “The W”, “O W Celeste”, quando está localizada abaixo do polo. Mas, pode ser vista como “M” quando se está acima dele;
  • que “The W”, como já diz seu nome é um asterismo com a forma da letra “W”, composto por algumas estrelas da constelação de Cassiopéia: Schedar (Alpha Cas.), Caph (Beta Cas.), Navi (Gama Cas.), Ruchbah (Delta Cas.) e Segin (Epsilon Cas.);
  • que a estrela “alpha Cas.” é uma estrela gigante considerada a mais brilhante da constelação, pois possui magnitude visual de 2,23. Esta estrela pode também ser chamada de “alpha Cassiopeiae”, de “Schedar” ou “Shedir”, que vem do árabe e significa “os seios”;
  • que a estrela “beta Cas.” é uma estrela considerada a segunda mais brilhante da constelação, pois possui magnitude visual de 2,27, e pode também ser chamada de “beta Cassiopeiae” e de “Caph”. Para os países árabes, a constelação Cassiopéia é conhecida com o nome “Caph”;
  • que a estrela “gama Cas.” é uma estrela que pode também ser chamada de “gama Cassiopeiae”, de “gama Cassiopeia” e de “Navi” que significa “o chicote”;
  • que a estrela “delta Cas.” é uma estrela que pode também ser chamada de “delta Cassiopeiae”, de “delta Cassiopeia” e de “Ruchbah” que significa “o joelho”;
  • que nesta região do céu ocorrem as chuvas de meteoros: Perseidas (PER). Perseidas é uma chuva de meteoros do tipo radiante, com velocidade de 59 Km/segundo, que aparece nesta região do céu entre os dias 17/07 e 24/08. Esta chuva parece provir da constelação de Perseus, e por isso foi batizada de Perseidas, mas na realidade ela não provém de lá. Sua declinação para o ano 2.000, é de 58º 0’ ,e sua ascensão reta para o ano 2.000, é de 3h04min. Para saber qual horário de sua ocorrência nesta região do céu e nestes dias consulte seu anuário;
  • A chuva de meteoros Perseidas, ocorre quando a Terra passa através da órbita de um cometa chamado 109 P “Swift - Tuttle”, descoberto em 1.862, por Lewis Swift, de Marathon, Nova Iorque. Como qualquer cometa, o “Swift - Tuttle”, possui resíduos congelados que se queimam ao entrar na atmosfera. Este cometa é o maior de todos os objetos, que fazem repetidas passagens próximas da Terra. Eles orbitam em torno do Sol, em um período de aproximadamente 130 anos. 
Nome em Português: Cassiopéia;

Genitivo Latino: Cassiopeiae;

Abreviação do nome: Cas.

Origem do nome: Do grego “kassievpeia” ;

Significado do nome: “Nome próprio de uma rainha da mitologia grega” ;

Localização: Constelação boreal - localizada no hemisfério norte celeste;

Família de constelações: Pertencente a família de constelações de Perseus;

Constelações limites:

Ao Sul: constelação de Perseu (Perseus) e de Andrômeda (Andromeda);

À Oeste: constelação de Cefeu (Cepheus), do Lagarto (Lacerta) e de Andrômeda (Andromeda);

Ao Norte: constelação de Cefeu (Cepheus);

À Leste: constelação da Girafa (Camelopardalis), de Perseu (Perseus) e de Andrômeda (Andromeda);

Ascensão reta: de 23h00 min. a 03h00min.;

Declinação: de +46º a +77º.

Créditos:

Vídeo: As Maravilhas do Céu Estrelado;

Imagens: para ver os créditos das imagens, clique sobre "exibir apresentação de slides" localizado no mosaico de imagens acima.
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Hoje, dia 18/10, ocorrerá um eclipse lunar penumbral!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013.
Nesta sexta-feira, dia 18, ocorrerá um eclipse lunar penumbral, o último deste ano. O fenômeno poderá ser observado no leste das Américas, na Europa, na África e em algumas partes da Ásia.

O eclipse deve começar por volta das 18h51, de acordo com as previsões da Nasa (Agência Espacial Americana). O fenômeno deve terminar por volta de 22h50 – no horário de Brasília.

Neste eclipse, parte da lua ficará ocultada pela penumbra da Terra. 

Este será o terceiro eclipse do ano, já que em 25 de abril, tivemos um eclipse parcial da lua, e em 25 de maio, ocorreu outro eclipse penumbral.

Um eclipse total da lua, em que a mesma fica encoberta pela umbra da Terra, está previsto apenas para 15 de abril de 2014, e poderá ser observado do Brasil.

Para entender melhor:
A Terra está sempre metade iluminada pelo Sol (a metade dia).

Prolongando-se pelo espaço, a partir da metade noite da Terra, temos uma região cônica de sombra, chamada umbra. 

Se você estivesse em uma nave espacial, em algum ponto dessa região, você não veria o Sol, o que quer dizer que nenhuma luz do Sol chegaria diretamente a você.
Em torno dessa região de sombra temos uma região de penumbra (azul claro). Se na mesma nave espacial, você estivesse em algum ponto dessa região, você veria parte do Sol (um pedaço do disco solar estaria oculto pela Terra), o que quer dizer que apenas parte da luz do Sol chegaria a você.

Quando a Lua passa por essas regiões, umbra e penumbra, temos um Eclipse Lunar. 

Quando a Lua está parcialmente ou totalmente na região de penumbra, dizemos que temos um Eclipse Penumbral, Mas, quando ela está na transição da região de umbra com a de penumbra, dizemos que temos um Eclipse Parcial,  e quando está totalmente imersa na região de sombra, na umbra, dizemos que temos um Eclipse Total.

Créditos da ilustração:  As Maravilhas do Céu Estrelado
Fonte: Observatório Astronômico Frei Rosário - Caeté - MG
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Um mosaico com 1400 imagens! Uma homenagem aos habitantes da Terra!

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De mais de 40 países e 30 estados dos EUA, as pessoas ao redor do mundo compartilharam mais de 1.400 imagens de si mesmos.

Esta ação é parte de uma “onda” organizada em um evento da missão Cassini da NASA.

Esse evento, aconteceu em 19 de julho de 2013, e marcou o dia em que a sonda Cassini se virou em direção à Terra e fez mais uma imagem de nosso planeta.

Visão da Terra _ por Cassini
Ao explorar Saturno, a nave Cassini da NASA
capturou uma imagem da Terra a uma distância de cerca
de 1,45 biliões de quilômetros de distância. 
As imagens do mosaico gigante, vieram via Twitter, Facebook, Flickr, Instagram, Google+, e por e-mail. 

Como uma homenagem a todos os habitantes da Terra, a equipe da missão reuniu esta colagem de todas as imagens compartilhadas, usando como base uma imagem da Terra.

A nave Cassini foi lançada em 1997 para estudar Saturno, suas luas (satélites) e seus anéis.

Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech / Space Science Institute.
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“100.000 Stars” – Um mapa estelar interativo do "Chrome Experiment"!

quinta-feira, 17 de outubro de 2013.

O “100.000 Stars” é um espetacular mapa interativo que contém 119.617 estrelas mais próximas da Terra, e que foi desenvolvido pela equipe de artes do Google para o “browser” Chrome.

O mapa inclui a identificação individual de 87 estrelas, o nosso Sistema Solar, além dos dados coletados pelo satélite astrométrico Hipparcos, lançado em 1989 pela Agência Espacial Européia, com a missão de medir a distância e os movimentos próprios de mais de 2,5 milhões de estrelas, localizadas a menos de 150 pc da Terra.

Lá, é possível fazer um “tour”, navegar através do “zoom in” e “zoom out”, clicar sobre o nome das estrelas para aprender mais sobre elas.

Não perca esta Experiência! Acesse este link  “100.000 Stars”, ou clique sobre a imagem abaixo!

Divirta-se!


100.000 Stars
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