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O Evento mais Energético após o Big Bang!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013.
NASA Finds Direct Proof of Dark Matter
O aglomerado do Projétil (Bullet Cluster), formalmente conhecido como 1E 0657-56, é um aglomerado localizado a 4 bilhões de anos luz da Terra na constelação da Quilha (Carina). Foi popularmente batizado com este nome, devido sua forma distinta, que se assemelha a um projétil.

O aglomerado foi formado após uma violenta colisão de dois grandes aglomerados de galáxias. Esta colisão foi o evento, mais energético, conhecido no Universo, desde o Big Bang. 

A velocidade e a forma do “Projétil”, e outras informações captadas por diversos telescópios, sugerem que a interação entre os aglomerados originais se deram de forma que, o Menor Aglomerado passou pelo núcleo do Maior, há 150 milhões de anos atrás.

Quando estes dois enormes objetos colidiram, suas velocidades aumentaram violentamente, em diversos milhões de quilômetros em uma hora. A força deste evento foi tão grande, que houve um imediato “arrebatamento” da matéria "normal" transformando-a em gás quente (visto em rosa na imagem), presente ao longo da matéria "escura" (em azul).

A separação entre o gás quente e a matéria "escura" neste sistema é uma forte evidência de que ela, de fato, existe. Mas, a exata natureza da matéria "escura" continua desconhecida, e acredita-se que ela ocupe em torno de 25% do Universo.

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A matéria escura ocupa 25% do Universo
Este incrível evento, tornou o Aglomerado do Projétil extremamente popular para a pesquisa de astrofísica, inclusive para estudos sobre as propriedades da matéria "escura".

Entretanto, na última pesquisa, o aglomerado foi utilizado na detecção de restos de antimatéria presentes no início do Universo, e também a dinâmica de seus gases. 

A antimatéria, é composta por partículas elementares, que têm a mesma massa que os seus correspondentes homólogos da matéria, prótons, nêutrons e elétrons, mas as suas cargas, e propriedades magnéticas, são opostas.

A imagem óptica mostra as galáxias originais dentro do aglomerado, e a imagem de raios-X (em vermelho), revela o quanto de gás quente colidiu com a fusão. 

Se parte deste gás, presente em qualquer aglomerado, tem partículas de antimatéria, então haverá a aniquilação entre a matéria e antimatéria, e os raios-X, serão acompanhados por raios gama.

O valor observado de raios-X no aglomerado, pelo telescópio Chandra, e a não detecção de raios gama, pelo observatório “ Compton Gamma Ray” da NASA, mostram que a fração de antimatéria no conjunto, é inferior a três partes por milhão.

Além disso, as simulações de fusão entre os aglomerados, mostram que estes resultados excluem qualquer quantidade significativa de antimatéria, em escalas que vão até 65 milhões de anos-luz, que é uma estimativa da separação original entre os dois grupos que colidiram.

A imagem combina uma imagem do Observatório de Raios-X Chandra da NASA, com dados ópticos dos telescópios espaciais Hubble, e Magellan no Chile.

Crédito da imagem - X-ray: NASA/CXC/CfA/M.Markevitch et al.; Optical: NASA/STScI; Magellan/U.Arizona/D.Clowe et al.; Lensing Map: NASA/STScI; ESO WFI; Magellan/U.Arizona/D.Clowe et al.

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