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O Sol apresenta atividade nunca vista antes! Ele está cochilando? Será que estamos passando pela "Pequena Era do Gelo" que aconteceu no século XVII?

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014.
Sol
(Enquanto isto....No Sudeste do Brasil... Estamos fritando... e ficando sem água....)

Algo estranho se passa com o nosso Sol, e intriga os cientistas do mundo todo! Um fenômeno que os cientistas admitem não entender completamente.

Richard Harrison, diretor de física espacial do Laboratório Rutherford Appleton, em Oxfordshire, na Inglaterra, disse que “nos últimos 30 anos em que tenho trabalhado como físico solar, eu nunca vi nada parecido”.

Mesma impressão tem a pesquisadora Lucie Verde, do Laboratório de Ciência Espacial, da University College London: “para mim e para muitos outros cientistas solares, isso nos tomou de surpresa”.  

Mas o que será que está acontecendo? Será que o Sol está numa época de “cochilo”?

De acordo com os pesquisadores, parece que ele realmente está dormindo, ou tirando uma soneca inesperada.

O certo é que seu período atual de tranquilidade desafia qualquer cálculo.

Faz 100 anos que nossa estrela não se mostra tão calma, o que é surpreendente, pois esperava-se que estivesse em uma intensa atividade, já que, teoricamente, atravessa o auge do seu ciclo de onze anos.

Os pesquisadores esperavam flagrar labaredas gigantes e grandes erupções de massa coronal, porém nada disso está acontecendo.

O nível de atividade do Sol continua a cair em alta velocidade, uma tranquilidade que provoca uma inquietação inversamente proporcional nos especialistas.  

Alguns dizem que o Sol pode estar entrando em um período conhecido como o Mínimo de Maunder, um evento ocorrido no século XVII.

No entanto, nem mesmo naquela época, a atividade solar havia caído tão rápido como agora: uma análise do núcleo de gelo mostra que esse comportamento não ocorre faz 10 mil anos.
Quando aconteceu, o Mínimo de Maunder foi acompanhado de invernos muito mais frios do que o normal e, por conta disso, o período ficou conhecido como “pequena era do gelo”.

De qualquer maneira, essa calmaria do nosso astro preocupa os cientistas, que tentam descobrir os motivos de tamanha tranquilidade do Sol e o que isso nos trará como consequência.  

Créditos a excelente matéria de: History
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Você Sabia? Que existem 17 bilhões de “Terras” na Via Láctea?

543913_480205685358754_99145264_nDe acordo com os últimos resultados do telescópio espacial Kepler, os astrônomos puderam estimar que 17% das estrelas da Via Láctea, 1  a cada  6 estrelas, têm planetas, um companheiro exo-planeta,  do tamanho da Terra, com órbitas de 85 dias ou menos, em torno de suas estrelas.
Isto significa que existam pelo menos 17 bilhões de mundos semelhantes à Terra, na nossa galáxia, a Via Láctea.
Para se ter uma ideia, só na nossa galáxia existem em torno de 100 bilhões de estrelas.
A nossa própria estrela, por exemplo, tem dois mundos do tamanho da Terra, a própria Terra e o planeta inabitável Vênus, com sua espessa atmosfera de dióxido de carbono e uma temperatura de superfície de 465 º C (870 graus F).
Já, os grandes planetas gigantes gasosos do tamanho de Netuno ou Júpiter são muito menos comuns do que os mundos do tamanho da Terra.
O estudo concluiu que 17 por cento de todas as estrelas, provavelmente, tem um exo-planeta, uma “exo-Terra” (um planeta com 0,8-1,25 vezes o tamanho da Terra) em uma órbita de 85 dias ou menos da Terra.
E que cerca de uma em cada quatro estrelas têm uma super-Terra (1,25 a 2 vezes o tamanho da Terra) em uma órbita de 150 dias ou menos.
O mesmo número de estrelas têm um mini-Netuno (2 a 4 vezes o tamanho da Terra numa órbita de 250 dias ou menos).
Porém, os planetas maiores são muito mais raros. Três por cento dos astros têm um grande Netuno (4 a 6 vezes o tamanho da Terra,  e 5 por cento têm um gigante de gás (6-22 vezes o tamanho da Terra) em uma órbita de 400 dias ou menos.
Provavelmente, há muitos mais planetas se movendo em órbitas maiores,  do  que o telescópio Kepler  pôde detectar.
É interessante notar que estes não são necessariamente os planetas da zona habitável de sua estrela.
A zona habitável de seus Sóis, é definida como o intervalo de distância a partir de uma estrela, onde a temperatura da superfície de um planeta em órbita, podem ser adequados para a existência de água na forma líquida.
Para alguns de nós, quando éramos crianças, tínhamos ciência da existência de apenas 9 planetas (ou 8, dependendo de Plutão).
Nós não tínhamos nenhuma evidência, zero de evidência, de que qualquer outra estrela no universo tivesse planetas.
Tudo isso ocorreu por causa da curiosidade humana!
A pesquisa foi feita pelo Centro de Astrofísica “ Harvard-Smithsonian”.
A missão do Kepler é determinar qual a percentagem de estrelas, como o nosso Sol, que possuam pequenos planetas ao seu redor, que tenham o tamanho e a temperatura aproximada com a existente na Terra.
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NuStar desvenda um dos maiores mistérios da astronomia, como as estrelas explodem em explosões de supernovas!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014.
Cassiopeia A - Mapeamento NustarUm dos maiores mistérios da astronomia, como as estrelas explodem em explosões de supernovas, finalmente está sendo desvendado, graças aos novos dados do telescópio espectroscópico da NASA, NuSTAR.

Cassiopéia A foi criada quando uma estrela maciça explodiu como uma supernova, deixando um “cadáver estelar” denso e seus restos ejetados no meio interestelar.

Ou, melhor dizendo, Cas A é proveniente dos restos de uma estrela que explodiu em uma supernova, cuja luz chegou à Terra há cerca de 350 anos atrás, quando  poderia ter aparecido para os observadores da época, como uma estrela que de repente se iluminou.  Mas o que podemos ver hoje no céu é o remanescente estelar quando era muito jovem.

O remanescente está localizado 11.000 anos-luz de distância da Terra, na região da Constelação de Cassiopéia.

Quando estrelas massivas explodem, elas criam muitos elementos: os não-radioativos, como o ferro e o cálcio, encontrado em nosso sangue e ossos, e elementos radioativos, como o titânio-44, dos quais envia raios-X de alta energia  que o NuSTAR pode enxergar.

Por meio do mapeamento de titânio-44, em Cassiopeia A, astrônomos obteram um olhar direto sobre o que aconteceu no núcleo da estrela, quando explodiu em pedacinhos.

O fato de que o titânio, que é um marcador direto da explosão supernova, concentra-se em grupos no núcleo, e  suporta uma teoria conhecida como "assimetrias leves".

NuSTAR é o primeiro telescópio capaz de produzir mapas de elementos radioativos em remanescentes de supernovas. Neste caso, o elemento é titânio-44, que tem um núcleo instável e que é produzido no centro da estrela durante a explosão.

O mapa NuSTAR de Cas A mostra o titânio concentrado em aglomerados no centro do remanescente, e aponta para uma possível solução para o mistério de como estas estrelas chegam ao seu fim.

Nesta imagem de Cassiopeia A, dados NuSTAR, que mostram raios-X de alta energia a partir de material radioativo, são de cor azul. Raios-X de baixa energia a partir de material não radioativo são mostrados em vermelho, amarelo e verde.


SAIBA MAIS SOBRE AS SUPERNOVAS:
Supernovas semeam o universo com muitos elementos, incluindo o ouro que é utilizado em jóias, o cálcio que está presente em nos ossos e o ferro, no nosso sangue. Enquanto pequenas estrelas como o nosso Sol, morrem de forma menos violenta, as estrelas, que têm pelo menos oito vezes a massa de nosso Sol,  explodem em explosões de supernovas. As temperaturas elevadas,  e as partículas criadas em elementos leves, fundem  na explosão para criar elementos mais pesados.

Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech / CXC / SAO
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A nebulosa da Formiga!

Planetary nebulas - so called because some of them resemble a planet when viewed through a small telescope - are produced in the late stages of a sun-like star's life. This image shows Chandra's view of Menzel 3 (Mz3, also known as the Ant Nebula), a planetary nebula about 3,000 light years from Earth. Dynamic elongated clouds envelop bubbles of multimillion degree gas produced by high-velocity winds from dying stars.A nebulosa da Formiga é uma nebulosa planetária recém-formada na nossa galáxia Via Láctea.

Uma nebulosa planetária recém-formada, assim denominada, devido à sua semelhança com um planeta quando observado através de um telescópio pequeno, é produzida nos últimos estágios de vida de uma estrela como o  Sol.

Mz3 é uma nebulosa planetária que está a  cerca de 3.000 anos-luz da Terra, na região da Constelação Austral do Esquadro (Norma).

Nuvens dinâmicas alongadas que envolvem bolhas de gás a milhões de graus que são  produzidas por ventos em alta velocidade de estrelas moribundas podem ser vistas.

Esta imagem acima, mostra a visualização de raios X do Chandra (em azul) da Menzel 3 (Mz3, também conhecida como nebulosa da Formiga), além dos dados ópticos e infra-vermelhos do Hubble (em verde e vermelho).

SAIBA MAIS SOBRE NEBULOSAS PLANETÁRIAS:

Uma nebulosa planetária é um objeto astronómico que é constituído por um invólucro brilhante em expansão de plasma e gás ionizado, que é expulso durante a fase de ramo gigante assimptótico1,  que atravessam as estrelas gigantes vermelhas nos últimos momentos de suas vidas.

O nome é devido a que os seus descobridores, no século XVIII, observaram que a sua aparência era similar aos planetas gigantes vistos através dos telescópios ópticos da época, embora realmente não tenham relação alguma com os planetas.

Trata-se de um fenômeno relativamente breve em termos astronômicos, que dura por volta de dezenas de milhares de anos (O tempo de vida de uma estrela, depende de sua massa, sua vida varia entre alguns milhões de anos (para as mais maciças) até trilhões de anos (para as menos maciças).

800px-Sun_Life

No final da vida de estrelas que atingem a fase de gigante vermelha, as camadas exteriores da estrela são expelidas devido a pulsações e a intensos ventos estelares.

Após a expulsão destas camadas, subsiste um pequeno núcleo da estrela, o qual se encontra a uma grande temperatura e com brilho intenso. A radiação ultravioleta emitida por este núcleo ioniza as camadas externas que a estrela tinha expulsado.

As nebulosas planetárias são objetos importantes em astronomia, por desempenharem um papel crucial na evolução química das galáxias, libertando ao meio interestelar metais pesados e outros produtos da nucleossíntese das estrelas (como carbono, nitrogênio, oxigênio e cálcio).

Nas galáxias afastadas, as nebulosas planetárias poderão ser os únicos objetos dos quais podem ser retirados informações acerca da sua composição química.

1 O ramo gigante assimptótico (AGB) é uma região do diagrama de Hertzsprung-Russell, que é populada por estrelas de massa moderada e baixa. Na verdade,  é um período de evolução estelar que ocorre em todas as estrelas entre 0,6 a 10 massas solares, no fim de sua vida.

Créditos: raios X: NASA/CXC/RIT/J.Kastner et al.; luz óptica/infra-vermelho: NASA/STScI/Univ. Washington/B.Balick

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Chandra avista um dos mais rápidos pulsares da Via Láctea!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014.
Observatório de Raios-X Chandra, da NASA, viu um pulsar se movimentando muito rápido para escapar de um remanescente de supernova, enquanto expelia um jato de alcance recorde de partículas de alta energia, o mais longo avistado de qualquer objeto na nossa galáxia Via Láctea .

O pulsar, um tipo de estrela de nêutrons, conhecido como IGR J11014-6103, foi originalmente descoberto com o satélite da Agência Espacial Europeia “INTEGRAL”.
O comportamento peculiar de IGR J11014-6103 provavelmente pôde ser rastreado desde o seu nascimento,  através do colapso e posterior explosão da estrela massiva.
Está localizado na constelação de Carina  a cerca de 60 anos-luz de distância do centro dos restos da supernova SNR MSH 11-61A. Sua velocidade implícita está entre 2,5 milhões e 5 milhões mph, tornando-se um dos pulsares mais rápidos já observados.
"Nós nunca vimos um objeto que se move tão rápido e que também produzisse um jato", disse Lucia Pavan, da Universidade de Genebra, na Suíça, e principal autora de um artigo publicado terça-feira, na revista “Astronomy and Astrophysics”. "Para termos uma ideia mais clara, este jato é quase 10 vezes maior do que a distância entre o Sol e a nossa estrela mais próxima."
O jato de raios-X em IGR J11014-6103 são os mais longos conhecidos na Via Láctea.
“Marshall Space Flight Center”, da NASA, localizado em Huntsville, Alabama, é o gerenciador do programa Chandra para a “Science Mission Directorate”,  da NASA, em Washington. O Observatório Astrofísico Smithsonian, em Cambridge, Massachusetts, controla as operações científicas e de voo do Chandra.
SAIBA MAIS SOBRE PULSARES:
Pulsares são estrelas de nêutrons muito pequenas e muito densas. Os pulsares podem apresentar um campo gravitacional de até 1 bilhão de vezes maior que o campo gravitacional terrestre.
Eles provavelmente são os restos de estrelas que entraram em colapso, fenômeno também conhecido como supernova.
À medida que uma estrela vai perdendo energia, sua matéria é comprimida em direção ao seu centro, ficando cada vez mais densa.
Quanto mais a matéria da estrela se move em direção ao seu centro, mais rapidamente ela gira. Qualquer estrela possui um campo magnético que em geral é fraco, mas quando o núcleo de uma estrela é comprimido até se tornar uma estrela de nêutrons, o seu campo magnético também sofre compressão.
Com isto as linhas do campo magnético ficam mais densas, dessa forma tornam o campo magnético muito intenso. Esse forte campo, junto com a alta velocidade de rotação, passa a produzir fortes correntes elétricas na superfície da estrela de nêutrons.
Os prótons e elétrons ligados, de maneira "fraca" à superfície dessas estrelas, são impulsionados para fora e fluem, pelas linhas do campo magnético, até os polos norte e sul da estrela.
O eixo eletromagnético da estrela de nêutrons não necessita estar alinhado com o eixo de rotação. Quando isso acontece, temos o pulsar.
Essas estrelas possuem duas fontes de radiação eletromagnética: A primeira é a radiação síncrotron que não é térmica, ela é emitida por partículas presas ao campo magnético dessas estrelas.
A segunda é a radiação térmica que é composta por raios-x, radiação óptica, etc. Essa radiação ocorre devido ao choque de partículas com a superfície junto aos polos dessa estrelas.
Com o desalinhamento entre o eixo magnético e o de rotação, a estrela emite uma enorme quantidade de radiação pelos polos, que varre diferentes direções no espaço, sendo assim só podemos detectar as estrelas de nêutrons quando nosso planeta está na direção da radiação emitida pela estrela. Essa radiação recebe o nome de pulso, pois vem até nós como uma série de pulsos eletromagnéticos.
Fonte: NASA.gov
Créditos da Imagem: NASA/CXC/ISDC
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Túnel do Tempo: Veja esta animação da trajetória do Meteoro que atingiu a Rússia em Fevereiro de 2013!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014.

O Meteoro com cerca de 10.000 toneladas, viajava a 64.373 km/h quando explodiu. 

O poder da explosão foi estimado em cerca de 500 mil toneladas de TNT (mais de 30 bombas nucleares de igual capacidade à de Hiroshima).



A recente entrada de um meteoro na atmosfera terrestre transformou-o numa bola-de-fogo que cruzou os céus do Sul dos Urais (Rússia) e veio a explodir sobre a cidade de Chelyabinsk, em 15 de Fevereiro do ano passado, ferindo mais de 1.000 pessoas e estilhaçando as janelas da região. Ao longe, uma explosão maciça foi filmada.

O meteoro entrou na atmosfera da Terra e explodiu sobre Chelyabinsk às 09:20 de 14 de Fevereiro do ano passado, (fuso horário do lugar) ou 03:20 (hora GMT). 

Entenda as terminologias dos Meteoros!
O meteoro ofuscou brevemente o sol durante o evento, que ocorreu poucas horas antes de uma outra rocha espacial muito maior (o Asteroide 2012 DA14, com cerca de 150 metros de largura) ter efetuado um sobrevoo muito próximo, mas com direção oposta ao do meteoro da Rússia.

A maioria dos feridos sofreu cortes quando vidraças de prédios se estilhaçaram por conta do impacto.
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O Capacete de Thor!

Ngc2359FeraRc900Esta  nebulosa de emissão, heroicamente “dimensionada” até mesmo para o deus nórdico do trovão, possui um diâmetro de 30 anos-luz, e está localizada na constelação do Cão Maior (Canis Major), a uma distância de cerca de 15.000 anos-luz.

A nebulosa, catalogada como NGC 2359, é iluminada por uma estrela central que está em sua última fase da vida.

É uma enorme estrela chamada “Wolf-Rayet”, que está derramando suas camadas exteriores de gás em uma taxa extremamente alta, devido à pressão intensa de radiação.

Imagina-se que as “Wolf-Rayet” são estrelas ​​que representem um breve estágio na evolução, perto do fim da vida, de gigantes estrelas super-maciças, ou seja, a  última fase instável antes de a estrela explodir como uma supernova brilhante.

No caso do Capacete de Thor, uma grande bolha interestelar em expansão formou-se em torno desta estrela central brilhante.

Interação com nuvens moleculares gigantes na área, têm contribuído para a forma intrincada da nebulosa, e grandes estruturas em arco irradiam a partir da bolha em várias direções.

Todo este espetáculo está embutido em um campo estelar denso composto por milhares de joias coloridas,  cada uma lançando sua própria luz de contraste para este dramático cenário interestelar.

NGC 2359 foi descoberta pelo astrônomo William Herschel, em 1785, usando um telescópio refletor com abertura de 18,6 polegadas.

As Estrelas Wolf-Rayet (frequentemente referenciadas como estrelas WR) são estrelas evoluídas, muito massivas (mais de 20 massas solares), e que perdem suas massas rapidamente por meio de ventos solares muito fortes, com velocidades superiores a 2000 km/s.

Enquanto o Sol perde 10-14 de sua massa durante um ano, uma estrela Wolf-Rayet perde 10-5 massas solares por ano.

Essas estrelas são também muito quentes: suas temperaturas estão entre 24727 e 49727 º C.

As Estrelas Wolf-Rayet foram descobertas espectroscopicamente*,em 1867,  pelos astrônomos franceses Charles Wolf e Georges Rayet, usando espectroscopia visual no Observatório de Paris.

*  conjunto de métodos para análise de substâncias, baseados na produção e interpretação de seus espectros de emissão ou absorção de radiações eletromagnéticas (p.ex., nas regiões do infravermelho, ultravioleta, raios X, visível etc.)

Créditos da Imagem: Bob e Janice Fera

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Asteroide Gigante passará próximo da Terra ainda hoje! Assista a transmissão ao vivo!

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014.
Asteroide 2000 EM 26
Um asteroide com tamanho equivalente a  três campos de futebol, passará próximo da Terra nesta segunda-feira (17 de fevereiro), e você pode assistir o sobrevoo ao vivo!


O asteroide chamado de 2000 EM26 não representa nenhuma ameaça, pois não irá atingir o nosso planeta!
Mas o Observatório no-lene “Slooh” irá acompanhar a passagem deste asteroide  e fará uma transmissão pela internet.

Assista ao vivo!

A transmissão ao vivo do “Slooh”   deve começar hoje,  no link acima,  segunda-feira, dia 17 de fevereiro, às23h00 pelo horário de Brasília (02h00 UTC do dia 18 de fevereiro).

Os cientistas estimam que o asteroide 2.000 EM26 tenha cerca de 885 pés (270 metros) de diâmetro, e que esteja voando através do nosso Sistema Solar em uma velocidade de “quebrar o pescoço” de 27,000 mph (12,37 km/s), de acordo com o  Slooh.
Localização do asteroide 2000 EM 26
Durante a sua maior aproximação, o asteroide vai voar a cerca de 8,8 distâncias lunares da Terra.

Os espectadores apaixonados pelo céu estrelado também poderão fazer o download “free” do aplicativo para iPad “Slooh”.

A transmissão ao vivo será acompanhada por debates que serão  liderados pelo anfitrião Slooh e pelo astrônomo Bob Berman, que contarão com a presença de convidados especiais, incluindo peritos e testemunhas oculares da Rússia, que já experimentaram o impacto de um asteroide inesperado.
Slooh é um projeto que conectou diversos telescópios terrestres à internet para o acesso do público em geral.

O Observatório carro-chefe da Slooh está situado no Monte. Teide, nas Ilhas Canárias, e tem  parceria com o Instituto de Astrofísica das Canárias.
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Pigmento de pinturas pré-históricas será utilizado como Protetor Solar da Sonda “Solar Orbiter”!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014.
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Um pigmento de pinturas rupestres pré-históricas foi escolhido, após uma imensa pesquisa, para proteger e blindar a sonda “Solar Orbiter” da ESA, contra os efeitos do Sol em sua missão.

O pigmento, que é feito de carvão de osso queimado, será aplicado ao protetor de titânio da sonda, utilizando-se de uma nova técnica.

O composto é feito de carvão obtido de ossos queimados, a mesma substância que era utilizada há 30 mil anos atrás nas pinturas da Caverna Chauvet, no sul da França.

O fosfato, conhecido como “Solar Black”, é produzido por uma empresa irlandesa conhecida como Enbio, que originalmente desenvolveu sua técnica “CoBlast” para revestimento de implantes médicos com titânio.

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Na imagem acima, uma pintura rupestre de Chauvet, no sul França, com 30 000 anos de idade. Eles empregavam osso queimado de incêndios como a fonte de seu pigmento preto. 

Para sobreviver, a sonda terá que operar atrás de um escudo térmico com múltiplas camadas de titânio, cuja cor deve se manter inalterada durante toda a missão.

"O corpo principal da nave espacial terá um protetor multi-camadas de 3,1 m por 2,4 m ", explicou Pierre Olivier, engenheiro de segurança da “Solar Orbiter”. 

Uma mudança nas propriedades "termo-ópticas" do escudo , ou seja, a forma como reflete ou absorve a radiação solar, poderia cozinhar os delicados equipamentos da sonda.

Em testes, a substância foi exposta a tudo, da luz solar e radiação ultravioleta, à prova de aderência, com aplicação e retirada de uma fita adesiva para ver se nada saia do lugar, informou a ESA em um comunicado.

O "osso carbonizado" é usado até hoje, na produção de fertilizantes, na purificação do açúcar branco, e na filtragem de metais pesados da água.

A Sonda não tripulada“Solar Orbiter”, prevista para ser lançada em 2017, vai levar um grupo de instrumentos que realizarão imagens de alta resolução da nossa estrela-mãe, a uma distância de 42 milhões de quilômetros, distância esta um pouco maior do que um quarto da distância do Sol até a Terra. 

Com operação com “olhar” constante e direto ao Sol, a missão enfrentará 13 vezes a intensidade da luz solar terrestre, com temperaturas subindo tão alto quanto 520 ° C (graus Celsius).

Fonte: ESA
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A Sonda MRO, em órbita de Marte , encontra pistas da possível existência de água líquida no Planeta Vermelho!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014.

PIA17934-MAIN_Ojha-1b-br2A sonda espacial  “Mars Reconnaissance Orbiter” (MRO), da NASA, que está em órbita de Marte, encontrou pistas da mais forte indicação da  existência de água líquida no planeta vermelho.

As evidências encontradas são marcas escuras que avançam  para baixo de algumas encostas marcianas quando as temperaturas sobem. Na imagem abaixo, três setas apontam para estes fluxos.

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A  principal hipótese deste tipo é um fluxo de água, perto da superfície, no qual permanecem sais líquidos que tem a propriedade de reduzir o ponto de congelamento da água pura.

Estes fluxos, agora documentados em vários lugares em Marte, formam e crescem durante as estações mais quentes, exatamente  quando a temperatura da superfície é quente o suficiente para que o gelo salgado derreta, e em seguida,  possa esvair-se ou desaparecer completamente na estação mais fria.

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Mars Reconnaissance Orbiter é uma sonda norte-americana que tem a finalidade de procurar evidências da existência de água, no passado remoto de Marte.

Trata-se de uma sonda enviada pela NASA, sob os cuidados do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), que está encarregado de gerenciar esta sonda.

A sonda foi lançada em 10 de agosto de 2005, as 11:43 hs da manhã, da Estação da Força Aérea do Cabo Canaveral, situada no estado da Flórida, por um foguete da “Lockheed Martin”, modelo Atlas V 401.

O tema da missão da “Mars Reconnaissance Orbiter” é  "Siga a água".

Os instrumentos científicos presentes na sonda monitoram, de forma associada,  o presente ciclo de água na atmosfera de Marte, e a deposição e sublimação de gelo de água na superfície.

Além disto, a “Mars Reconnaissance Orbiter” procura por características diversas da superfície,  e por minerais (tais como carbonatos e sulfatos) que registram a presença prolongada de água líquida na superfície,  num passado remoto da história do planeta.

Crédito da Ilustração: NASA / JPL

Créditos das imagens : NASA / JPL / MRO

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Astrônomos descobriram a estrela mais antiga do Universo!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014.

ANUUma equipe liderada por astrônomos da Universidade Nacional Australiana descobriu a estrela mais antiga conhecida no Universo, que se formou logo após o Big Bang, há 13,7 bilhões de anos atrás.

A descoberta permitiu que os astrônomos pudessem estudar,  pela primeira vez, a química das primeiras estrelas, o que dá aos cientistas uma ideia mais clara de como o Universo era  na sua infância.

"Esta é a primeira vez que fomos capazes de dizer de forma inequívoca que encontramos a impressão digital química de uma estrela de primeira", disse o pesquisador-chefe, o Dr. Stefan Keller, da “ANU Research School of Astronomy and Astrophysics”.

"Este é um dos primeiros passos para entender como eram estas primeiras estrelas. O que esta estrela nos permitiu fazer é registrar a impressão digital dessas primeiras estrelas. "

A estrela foi descoberta usando o telescópio “ANU SkyMapper” do Observatório “Siding Spring”, que está à procura de estrelas antigas, uma vez que faz parte de um projeto de cinco anos para produzir o primeiro mapa digital do céu austral.

A estrela mais antiga está muito perto da Terra, em termos astronômicos,  a cerca de 6.000 anos-luz da Terra.

Ela é uma das  60 milhões de estrelas fotografadas pelo SkyMapper , em seu primeiro ano.

"Encontrar tais agulhas num palheiro, só é possível graças ao telescópio “ANU SkyMapper”, que tem uma capacidade única de encontrar estrelas com baixo teor de ferro a partir de sua cor."

Dr. Keller e o  Professor Bessell confirmaram a descoberta usando o telescópio Magellan, no Chile.

A composição da estrela recém-descoberta,  mostra que ela se formou a partir de uma estrela primordial, que tinha uma massa 60 vezes maior do que o nosso sol.

"Para fazer uma estrela como o nosso Sol, você pega os ingredientes básicos de hidrogênio e hélio, a partir do Big Bang,  e adiciona uma quantidade enorme de ferro, o equivalente a cerca de 1.000 vezes a massa da Terra," diz o Dr. Keller.

Dr. Keller diz que se pensava que as estrelas primordiais,  haviam morrido  em explosões extremamente violentas, e  que chegaram a poluir grandes volumes do espaço com ferro. Mas esta antiga estrela, mostra sinais de poluição com elementos mais leves, como carbono e magnésio, e nenhum sinal de poluição com ferro.

O resultado pode resolver uma discrepância, de longa data, entre as observações e previsões do Big Bang.

A descoberta foi publicada na última edição da revista Nature .

Fonte: Universidade Nacional Australiana

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Você sabia? Que nosso Sistema Solar viaja, em uma órbita, ao redor do centro da Via Láctea? Saiba mais sobre nossa linda Galáxia!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014.

capture-20140210-094233A palavra “via láctea”  provém de uma palavra grega que significa "caminho leitoso".

A faixa branca de luz no céu noturno, a que chamamos Via Láctea, foi observada e descrita poeticamente muito antes de Galileu examiná-la com um pequeno telescópio.

O que ele descobriu foi uma multidão de estrelas individuais, "tão numerosas como quase a ultrapassar crença”.

Hoje, sabemos que a Via Láctea é a nossa galáxia, o nosso lar, uma  grande espiral de gás e  poeira, com centenas de bilhões de estrelas.

O Sol, e seu sistema planetário, situado na imagem abaixo (veja em  “sun”), foi formado nos confins da Via Láctea há 4,5 bilhões de anos atrás.

milkywayside1_med_textO nosso sistema solar, que contém o Sol e os planetas, está a cerca de 2/3 do caminho, do centro da Galáxia até sua borda externa.

O sistema solar viaja em uma órbita, ao redor do centro da galáxia, a uma velocidade de algumas centenas de quilômetros por segundo, completando uma órbita ao redor do centro da Via Láctea a cada 230 milhões de anos.

Além disso, o sistema solar está se movendo a cerca de 20 quilômetros por segundo em relação às estrelas próximas.

Atualmente, o sistema solar está se dirigindo para fora da galáxia, mas a atração gravitacional das estrelas no plano galáctico acabará por fazer-lhe “parar” e se “alinhar” novamente para o plano galáctico.

No centro da galáxia  existe  um  bojo galáctico em forma de barra, que abriga um buraco negro supermaciço, com uma massa igual de cerca de 4 milhões de sóis.

Em torno do núcleo central existe um disco relativamente fino de estrelas, com  cerca de dois mil anos-luz de espessura e 100.000 anos-luz de diâmetro.

Quase todas as estrelas vistas pelo olho humano estão no disco fino, que responde por cerca de 90% da luz visível na Via Láctea.

Pensa-se que as várias componentes da nossa Galáxia foram reunidas há 12 bilhões de anos atrás, através de uma sucessão de fusões que continuam até hoje.

Nuvens de gás são observadas, e parecem estar  “caindo” em nossa galáxia, e evidências recentes indicam que uma pequena galáxia localizada no lado mais distante da Via Láctea, está sendo dilacerada e assimilada pela galáxia.

Estes processos enfatizam que a Via Láctea não é um “universo ilha”, mas um membro de um pequeno aglomerado de galáxias chamado Grupo Local.

milkyway_localgroup_med

O Grupo Local contém cerca de 3 dezenas de galáxias conhecidas, aglutinadas em dois subgrupos em torno de duas galáxias  em espiral - a Via Láctea e a galáxia de Andrômeda .

A nossa galáxia também está viajando pelo espaço, dentro do grupo local de galáxias, e sua velocidade é de centenas de quilômetros por segundo.

Em vários bilhões de anos, é possível que a Via Láctea e Andrômeda se colidam e se fundam, para formar uma única e enorme galáxia elíptica, portanto aproveite a Via Láctea, enquanto você pode!

Créditos:

Ilustração: Chandra/CXC/M.Weiss;

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Túnel do tempo: Centaurus A, um velho amigo!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014.

Há apenas algumas semanas após o Observatório de Raios-X Chandra da NASA iiniciar suas operações em 1999, o telescópio apontou para Centaurus A.

Veja a evolução: à esquerda vemos a foto de  Centaurus A, que foi tirada em 1999, à direita uma foto de 2009.

Desde então, Chandra voltou a sua atenção para esta galáxia, reunindo cada vez mais dados. E, como uma foto antiga de família que foi restaurada digitalmente, as novas técnicas de processamento estão fornecendo aos astrônomos  um novo olhar sobre este velho amigo galáctico.

Como em todas as imagens do Chandra de Cen A, a imagem de 1999, já mostrava o jato espetacular de material  (fluindo para fora) - visto apontando do centro para o canto superior esquerdo - que é gerado por um buraco negro gigante no centro da galáxia.

Além disto,  capturou um instante de alta energia de Cen A e destacou uma faixa de poeira que envolvia a “cintura” da galáxia.

Os astrónomos já pensavam  que esta característica é um remanescente de uma colisão que Cen A “experimentou” com uma galáxia  menor , milhões de anos atrás.

Centaurus A é uma grande galáxia, com magnitude visual de 7,58, localizada a 14 milhões de anos-luz da Terra, na constelação do Centauro (Centaurus). Ela contém  um jato gigantesco a partir de um buraco negro central supermaciço.

Crédito da imagem a esquerda: X-ray: NASA / CXC / U. Birmingham / M. Burke et al.

Crédito da imagem a direita: Chandra/ESO/VLA.

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Você Sabia? Que ocorreram 8 explosões de supernovas na galáxia Fogos de Artifício?

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014.
NGC 6946 _Chandra
É isto mesmo! No século passado, ocorreram 8 explosões de supernovas na belíssima galáxia NGC 6946!

E é por este motivo que ela foi batizada de Galáxia Fogos de Artifício, ou Galáxia “Fireworks”!

Ela está localizada a 22 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Cefeu (Cepheus),
Observações do Chandra (roxo) têm, de fato, revelado três das supernovas mais antigas já detectadas em raios-X, dando mais credibilidade ao seu apelido de "Galáxia Fogos de Artifício".

Esta imagem composta inclui também os dados ópticos do Observatório Gemini em vermelho, amarelo e ciano.

Crédito da Imagem: X-ray: NASA/CXC/MSSL/R.Soria et al, Optical: AURA/Gemini OBs
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A Escala do Universo! Totalmente Interativo!

Escala do Universo _Interativo
O que significa olhar para o universo como em pequenas escalas? E Em grandes escalas?


Veja esta interessante animação em flash, totalmente interativa, que nos mostra as muitas escalas conhecidas de nosso Universo!


Informações adicionais: Lá você pode mover para direita e para a esquerda a barra de rolagem, clicar sobre os objetos para obter informações adicionais, como também escolher o idioma que deseja ver a apresentação.

“A humanidade está descobrindo que o universo é um lugar muito diferente em cada proporção que tem sido explorado”.

Crédito: Cary & Michael Huang
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O Céu Noturno de Fevereiro de 2014

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014.
Vídeo muito interessante no aprendizado do reconhecimento do céu, além de ser
útil para também podermos contemplar o céu noturno como é visto do hemisfério
norte.



Vídeo: Céu Noturno - Hemisfério Norte - Mês: Fevereiro/14
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Estudantes londrinos descobriram a Supernova mais brilhante do século 21!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014.

m82-supernova-2014j-peak-brightness-how-to-see-it-observingUma  noite nublada em Londres levou alunos a descobrirem a mais brilhante supernova do século 21 até os dias de hoje. (círculo vermelho)

Os alunos e funcionários da observatório de ensino da UCL, o Observatório da Universidade de Londres, detectaram por acaso, a  supernova mais próxima da Terra das últimas décadas.

A nova supernova 2014J, a mais brilhante desde 1993, está localizada na galáxia M82, a Galáxia do Charuto. Ela é uma supernova do tipo Ia e  acaba de atingir seu brilho máximo de magnitude de 10.6.

m82-supernova-2014j-peak-brightness-how-to-see-it-observing-2

A Imagem a esquerda mostra M82 antes da detecção da Supernova. A Direita, podemos ver M82 já com sua Supernova.

Esta é uma supernova resultante de uma estrela anã branca de um sistema estelar binário que recolhe continuamente material adicional de sua parceira.

M82 fica a uma distância de cerca de 12 milhões de anos-luz, o que explica o brilho visível de 2014J em nossos céus.

2014J é brilhante o suficiente para ser vista com pequenos telescópios ou talvez com (muito) grandes binóculos.

A descoberta foi realizada ás 19:20 GMT do dia  21 de janeiro, por uma equipe de alunos - Ben Cooke, Tom Wright, Matthew Wilde e Guy Pollack - assistida pelo Dr. Steve Fossey.

Foto: UCL / University of London Observatório / Steve Fossey / Ian Howarth / Ben Cooke / Guy Pollack / Matthew Wilde / Thomas Wright)

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