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O Capacete de Thor!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014.

Ngc2359FeraRc900Esta  nebulosa de emissão, heroicamente “dimensionada” até mesmo para o deus nórdico do trovão, possui um diâmetro de 30 anos-luz, e está localizada na constelação do Cão Maior (Canis Major), a uma distância de cerca de 15.000 anos-luz.

A nebulosa, catalogada como NGC 2359, é iluminada por uma estrela central que está em sua última fase da vida.

É uma enorme estrela chamada “Wolf-Rayet”, que está derramando suas camadas exteriores de gás em uma taxa extremamente alta, devido à pressão intensa de radiação.

Imagina-se que as “Wolf-Rayet” são estrelas ​​que representem um breve estágio na evolução, perto do fim da vida, de gigantes estrelas super-maciças, ou seja, a  última fase instável antes de a estrela explodir como uma supernova brilhante.

No caso do Capacete de Thor, uma grande bolha interestelar em expansão formou-se em torno desta estrela central brilhante.

Interação com nuvens moleculares gigantes na área, têm contribuído para a forma intrincada da nebulosa, e grandes estruturas em arco irradiam a partir da bolha em várias direções.

Todo este espetáculo está embutido em um campo estelar denso composto por milhares de joias coloridas,  cada uma lançando sua própria luz de contraste para este dramático cenário interestelar.

NGC 2359 foi descoberta pelo astrônomo William Herschel, em 1785, usando um telescópio refletor com abertura de 18,6 polegadas.

As Estrelas Wolf-Rayet (frequentemente referenciadas como estrelas WR) são estrelas evoluídas, muito massivas (mais de 20 massas solares), e que perdem suas massas rapidamente por meio de ventos solares muito fortes, com velocidades superiores a 2000 km/s.

Enquanto o Sol perde 10-14 de sua massa durante um ano, uma estrela Wolf-Rayet perde 10-5 massas solares por ano.

Essas estrelas são também muito quentes: suas temperaturas estão entre 24727 e 49727 º C.

As Estrelas Wolf-Rayet foram descobertas espectroscopicamente*,em 1867,  pelos astrônomos franceses Charles Wolf e Georges Rayet, usando espectroscopia visual no Observatório de Paris.

*  conjunto de métodos para análise de substâncias, baseados na produção e interpretação de seus espectros de emissão ou absorção de radiações eletromagnéticas (p.ex., nas regiões do infravermelho, ultravioleta, raios X, visível etc.)

Créditos da Imagem: Bob e Janice Fera

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