Os astrônomos detectaram a colisão mais poderosa, mais distante e mais desconcertante entre buracos negros, usando Ondas Gravitacionais para tanto.
Esta fusão entre eles, teve como resultado um buraco negro de quase 150 massas solares, colocando-o em uma faixa onde nenhum buraco negro jamais havia sido posto antes.
Os dois buracos negros gigantes se fundiram quando o Universo tinha metade de sua idade atual, sendo que pelo menos um - que pesa 85 vezes mais que o Sol - tem uma massa considerada muito grande para ser envolvida em tal evento.
O evento, foi descrito em dois artigos publicados em 2 de Setembro, porém a detecção foi realizada antes, pelos Detectores gêmeos LIGO, e pelo observatório VIRGO, em 21 de Maio 2019.
Lembrando que um buraco negro é um objeto remanescente da explosão de uma estrela supermassiva, explosão esta chamada supernova, que por possuir uma densidade enorme, curva o espaço-tempo de tal forma que nem mesmo a luz é capaz de escapar do seu campo gravitacional. Assim, um buraco negro age como um gigantesco sorvedouro cósmico, atraindo para si tudo o que está ao seu redor. Ao fazer isto, ele forma um disco de matéria ao seu redor, chamado "disco de acresção", porque a matéria ali presente será eventualmente "acrescida" à massa do buraco negro.
Glossário:
LIGO - Detectores gêmeos do ,"Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory" (LIGO), localizado nos Estados Unidos.
VIRGO - um observatório menor (VIRGO), localizado perto de Pisa, Itália.
O novo objeto foi denominado GW190522.
Imagem: Impressão artística de dois buracos negros em colisão. Crédito: Carol & Mike Werner / Visuals Unlimited, INC./Science Photo Library
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