Na década de 1950, os astrônomos já produziam mapas da Via Láctea, mas não tinham conhecimento de que a Via Láctea tivesse braços!
Isto se justificava porque a observação da estrutura espiralada era obstruída pela poeira estelar, além de ser dificultada devido a observação, ser feita de dentro da própria galáxia.
Até 2008, por exemplo, os cientistas acreditavam que a Via Láctea possuía apenas 4 braços!
Os primeiros modelos foram baseados em observações de rádio do gás da galáxia, e sugeriu uma estrutura em espiral com quatro braços principais, formadores de estrelas, chamados "Norma", "Scutum-Centaurus", "Sagitário" e "Perseu".
O Centro de nossa galáxia fica na direção da constelação de Sagitário, e é lá, que encontramos vários tipos de nebulosas e aglomerados estelares. Ao observá-lo a a partir do nosso Sistema Solar, podemos ver que esta é a porção mais brilhante da Via Láctea.
Segundo o modelo proposto pelo astrofísico Robert Benjamin, da Universidade de Wisconsin, a via Láctea possui apenas dois braços principais: "Perseu" e "Scutum-Centaurus", sendo os demais braços reclassificados como braços menores ou ramificações.
Ela é formada por 2 braços maiores, chamados "Perseu" e "Scutum-Centaurus", e por outros menores, "Norma", "Orion", "Crux-Scutum", "Sagitário" e "Cygnus".
Os braços "Centaurus" e "Perseus" contêm uma enorme concentração de estrelas jovens e brilhantes.
A Via Láctea é classificada como sendo uma galáxia espiral e seus braços giram em torno de seu núcleo, de forma semelhante a um grande Cata-Vento. No seu interior, nosso Sol não passa de um minúsculo grão de areia a vagar pelo Universo.
Ilustração: NASA/JPL-Caltech/ESO/R. Hurt e Chandra/CXC/M.Weiss
Ilustração: NASA/JPL-Caltech/ESO/R. Hurt e Chandra/CXC/M.Weiss
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