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Hubble testemunhou um misterioso asteroide se desintegrando no espaço!

quinta-feira, 6 de março de 2014.
O telescópio espacial Hubble, da Nasa, fotografou pela primeira vez um asteroide se desintegrando no espaço. 

As imagens, divulgadas nesta quinta-feira (06/03/14),do asteroide  P/2013 R3, que se rompeu em dez pedaços, podem ser vistas acima. Os quatro maiores fragmentos rochosos tem 200 metros de raio, cerca de duas vezes o comprimento de um campo de futebol.

Observações do telescópio Hubble identificaram dez desses pedaços no total, todos parecidos com cometas. O maior fragmento tem cerca de 400 metros de diâmetro – cerca de quatro vezes o comprimento de um campo de futebol. 

O asteroide foi notado pela primeira vez como um objeto difuso, de aparência incomum, no dia 15 de setembro do ano passado. pelo telescópio Pan-STARRS*.Mas, outra observação feita em 1º de outubro, revelou três corpos se movendo juntos envoltos por uma camada de poeira com tamanho equivalente ao diâmetro da Terra.

Os dados do Hubble mostraram que os fragmentos estão se afastando uns dos outros em uma velocidade de uma milha por hora - mais lento do que a velocidade que um ser humano leva para passear. O asteróide começou a desmoronar no início do ano passado, mas novas peças continuam a surgir nas imagens mais recentes.

Isto faz com que seja improvável que o asteroide tenha se desintegrado por causa de uma colisão com outro asteroide, já que o "desmoronamento" seria instantâneo e violento por comparação com o que foi observado.

Isso deixa um cenário em que o asteroide está se desintegrando devido a um efeito sutil de luz solar, o que faz com que sua taxa de rotação aumente lentamente.

Com a descoberta anterior de um asteroide ativo jorrando seis caudas (P/2013 P5), os astrônomos estão vendo mais evidências circunstanciais de que a pressão da luz solar pode ser a força principal que desintegra pequenos asteroides (com tamanho menor de um quilômetro de diâmetro) no sistema solar.

Detritos remanescentes do asteroide, com peso de 200.000 toneladas, irão, no futuro, fornecer uma rica fonte de meteoroides. 

A maioria vai finalmente mergulhar no Sol, mas uma pequena fração dos detritos pode um dia atingir a Terra e brilhar no céu como meteoros.

* Telescópio de Pesquisa Panorâmica e Sistema Rápido de Resposta, mais conhecido pela abreviatura Pan-STARRS, é um projeto que tem por objetivo mapear constantemente o céu em busca de objetos próximos que possam apresentar risco de colisão com a Terra. 

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