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Você Sabia? Que o destino de uma estrela depende de sua massa? Entenda a Evolução Estelar! O Nascimento, a vida e a morte das Estrelas!

segunda-feira, 17 de março de 2014.
Diagrama - Evolução Estelar
As estrelas nascem, vivem e morrem!

Elas são formados a partir de regiões interestelares, que contêm gás e poeira, E, durante suas vidas, as estrelas realizam reações termonucleares, que convertem elementos mais leves, o hidrogênio e o hélio, em elementos mais pesados, como o carbono, o oxigênio, e etc. 

Quando estes elementos mais leves se esgotam, pode-se dizer que, de certa maneira, que a estrela começa a morrer. 

A forma de uma estrela morrer, depende da quantidade de matéria que ela contém!

A nossa galáxia, a Via Láctea,  contém várias centenas de bilhões de estrelas, de todas as idades, tamanhos e massas. 

O Sol, e as outras estrelas, brilham, como resultado de reações nucleares que ocorrem em seus núcleos. Estas reações alteram os elementos leves em elementos mais pesados, ​​e liberam energia neste processo.

A liberação da energia das regiões centrais de uma estrela, fornece a pressão necessária para manter a estrela,  e evitar que ela entre em colapso sob seu próprio peso.

Uma estrela desmorona quando o combustível dela é totalmente utilizado, e o fluxo de energia, a partir do núcleo da estrela, pára. 

As reações nucleares, agora ocorrendo fora do núcleo, em seu entorno, fazem a estrela se expandir e entrar na fase de "gigante vermelha", antes de começar o seu inevitável colapso. 

Estrelas como o nosso Sol, com massa equivalente a ele, por exemplo, vão se tornar nebulosas planetárias, libertando parte do seu material para o meio ambiente, e deixando seu coração, seu núcleo, como uma anã branca (e que provavelmente, com o passar do tempo, vai se tornar uma anã negra). 

As estrelas mais massivas que o Sol, explodem como supernovas, e seus corações, núcleos, podem se tornar estrelas de nêutrons, ou buracos negros estelares. 

Mas se o núcleo de uma estrela é muito grande, pelo menos três vezes a massa do nosso Sol, nada pode parar o colapso. A estrela implode, para formar uma teia gravitacional infinita no espaço, ou seja, um buraco negro.

E, todo o material que é ejetado durante a morte de uma estrela, retorna para o meio interestelar, e pode dar origem a novas estrelas!

As estrelas, similares ao nosso Sol, irradiam pequenas quantidades de raios-X, de forma contínua, e possuem maiores explosões de raios-X, durante suas tempestades solares. 

A mais brilhante fonte de raios-X, de nossa galáxia, são os restos de estrelas massivas que foram submetidas a um colapso catastrófico, estrelas de nêutrons e buracos negros. 

Outras poderosas fontes de raios-X, são bolhas gigantes de gás quente, que foram produzidas pela explosão de estrelas. 

Para resumir, a taxa de evolução e o destino final de um estrela depende de seu peso, ou massa.

Estrelas se formam em nuvens gigantes de gás e poeira, e progridem através de sua vida normal, como bolas de gás aquecidas por reações termonucleares em seus núcleos. 

Dependendo de sua massa, elas chegam ao fim de sua evolução como uma anã branca, como uma estrela de nêutrons ou um buraco negro. 

O ciclo inicia-se novamente como um "Supershell", em português "super concha", uma expansão de uma ou mais supernovas, que desencadeiam a formação de uma nova geração de estrelas, que irão nascer do material contido nestas "super conchas" expelidas. 

Já, as anãs marrons tem uma massa muito pequena, com apenas uma pequena percentagem da massa do Sol,  e não podem sustentar reações nucleares, por isso elas nunca evoluem!



ENTENDA MELHOR O DIAGRAMA DE EVOLUÇÃO DA VIDA DE UMA ESTRELA

Protoestrela - Massa de matéria interestelar, no processo de condensação, que precede a formação de uma estrela;

Anã Marrom - É um corpo celeste de baixa luminosidade que não consegue iniciar a fusão do hidrogênio em seu núcleo. Sendo que a sua massa é superior à de um planeta, mas não tão massiva quanto a de uma estrela, e é por isto que as anãs marrons são consideradas estrelas fracassadas. Por causa dessa característica, são vistas como o “elo perdido” entre planetas gigantes gasosos e estrelas. Propostas da existência das anãs marrons, inicialmente feitas na década de 1960, permaneceram anos somente como uma hipótese, até que em 1995, evidências fortíssimas definitivamente comprovaram sua existência;

Anã Vermelha - É uma estrela pequena e relativamente fria da sequência principal, de acordo com o Diagrama de Hertzsprung-Russell. O seu tipo espectral pode ser K ou M. As anãs-vermelhas constituem a vasta maioria das estrelas, e sua massa é menor que a metade da massa do Sol (entre 0,075 e 0,5 massas solares). A temperatura de superfície é menor que 3500 K.

Gigante Vermelha - É uma estrela gigante luminosa de massa pequena ou intermediária (entre 0,5 e 10 massas solares), numa fase avançada da evolução estelar. A atmosfera exterior é inflada e tênue, fazendo com que o raio seja imenso e a temperatura superficial seja baixa (abaixo de 5000 K). A aparência da gigante vermelha é de amarelo-laranja a vermelha, incluindo os tipos espectrais K e M, mas também as estrelas classe S e a maioria das estrelas de carbono;

Anã Branca - É o objeto celeste resultante do processo evolutivo de estrelas de até 10 MSol, o que significa dizer que cerca de 98% de todas as estrelas, evoluirão até a fase de anã branca. Entretanto, somente 6% dos objetos nas vizinhanças do Sol são anãs brancas;

Anã Negra - É um objeto astronômico hipotético: uma anã branca tão velha que esfriou o suficiente para não mais emitir luz. Para a idade do universo, estimada atualmente em 13,7 bilhões de anos, não se espera que nenhuma anã branca tenha tido ainda tempo suficiente para esfriar a tal ponto;

Supernova - É o nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões de estrelas (estimativa) com mais de 10 massas solares, que produzem objetos extremamente brilhantes, os quais declinam até se tornarem invisíveis, após algumas semanas ou meses. Em apenas alguns dias, o seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão de vezes a partir de seu estado original, tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia, mas, com o passar do tempo, sua temperatura e brilho diminuem até chegarem a um grau inferior aos primeiros. Como uma estrela deste tipo, passa a ser visível no céu a olho nu, dependendo de sua distância da Terra, os antigos as chamaram de "Novas", ou seja, havia uma "Nova" estrela no céu! A denominação "Super" foi inserida mais tarde, para diferenciar as estrelas "Supernovas", das "Novas". A denominação das estrelas do tipo "Nova", refere-se à fenômenos físicos que ocorrem em estrelas de sistemas binários, ou solitárias, durante o processo de sua vida, não estando ligado assim tão fortemente ao seu fim. Mas como há no mesmo um aumento de seu brilho, não tão intenso como o das "Supernovas", mas ainda assim significativo, justifica-se daí então o seu nome de "Nova".

Estrelas de Nêutrons - São corpos celestes supermassivos, ultracompactos e com gravidade extremamente alta, compostos exclusivamente de Nêutrons. Algumas destas estrelas, são denominadas "Pulsares";

Buraco Negro - É uma região do espaço da qual nada, nem mesmo objetos que se movam na velocidade da luz, podem escapar. Este é o resultado da deformação do espaço-tempo, causada após o colapso gravitacional de uma estrela, por uma matéria astronomicamente maciça e, ao mesmo tempo, infinitamente compacta e que, logo depois, desaparecerá dando lugar ao que a Física chama de Singularidade, o coração de um buraco negro, onde o tempo para e o espaço deixa de existir;

Nebulosas - São nuvens de poeira, hidrogênio e plasma. São regiões de constante formação estelar, como por exemplo, a Nebulosa da Águia. Esta nebulosa forma uma das mais belas e famosas fotos da NASA, "Os Pilares da Criação". Como o processo de formação das estrelas é muito violento, os restos de materiais lançados ao espaço, por ocasião da grande explosão, formam um grande número de planetas e de sistemas planetários.

Supergigantes Azuis - São estrelas super gigantes de classe O ou B. São extremamente quentes e luminosas, com temperaturas entre 20.000 e 50.000K na superfície. Têm tipicamente de 10 a 50 massas solares, e podem atingir um raio 25 vezes superior ao raio do Sol. Esse raro tipo de estrela está entre as estrelas mais quentes e brilhantes conhecidas no Universo

Estrelas da Sequência Principal - É uma curva no diagrama de Hertzsprung-Russell, mais exatamente uma faixa, onde a maior parte das estrelas estão localizadas. Estrelas localizadas nesta faixa são chamadas de estrelas de sequência principal, constituindo-se no grupo de estrelas que se encontram na sua fase normal de desenvolvimento, sem ter ainda demonstrado as atribulações, e alterações em tamanho e brilho, inerentes ao seu fim.;


Crédito das imagens: Astronomia e Astrofísica; Chandra

1 Comentário:

estou de passagem ... disse...

OTIMO O PERFIL DO DOCUMENTÁRIO

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