Este é o lançamento da Voyager 2, em agosto de 1977 |
40 anos após terem sido lançadas, as naves Voyager 1 e 2 ainda estão explorando o espaço.
A Voyager 2 foi lançada em 20/08/1977 e a Voyager 1 em 05/09/1977. O objetivo de ambas era a exploração do sistema solar exterior. A Voyager 1 passou próxima de Júpiter e de Saturno, e a sua irmã gêmea, a Voyager 2, além de também passar próxima destes dois planetas gigantes, também foi capaz de visitar Urano e Netuno.
Após terem atingidos estes objetivos, as naves continuaram sua viagem na direção das extremidades de nosso sistema solar. Ambas continuam em funcionamento até hoje, enviando relevantes dados científicos para a Terra, para que possamos entender melhor como é estruturado e como se dá a interação entre o sistema solar e o espaço entre as estrelas. Em Agosto de 2012, a Voyager 1 atingiu o limite extremo de nosso sistema solar, ingressando no espaço interestelar.
Cada uma das naves carregam consigo um “Disco de Ouro”, onde estão gravados sons, imagens e mensagens da Terra, para fornecer informações de nosso mundo caso sejam encontradas por uma civilização alienígena.
Este é o Disco de Ouro da Voyager |
A Voyager 1 encontra-se a 21 bilhões de quilômetros de distância da Terra, navegando pelo espaço intererstelar já há 5 anos. Esta região do espaço não é inteiramente vazia, pois contém matéria ejetada das estrelas que explodiram como “supernovas”, há milhões de anos. A nave está agora estudando o assim chamado “meio interestelar”, que é um ambiente muito interessante e pouco conhecido de nossa galáxia.
As observações da Voyager 1 mostraram que a “Heliosfera”, que é a região em torno do Sol protegida pelo seu campo eletromagnético, protege a Terra e os demais planetas da temida radiação cósmica. Os raios cósmicos (que são compostos por núcleos atômicos viajando quase na velocidade da luz), são quatro vezes menos abundantes próximo à Terra do que no meio interestelar.
Já a Voyager 2 encontra-se a 18 bilhões de quilômetros do Sol, ainda se encontra no interior do sistema solar, e atingirá o espaço interestelar dentro de alguns anos. Quando ela cruzar a fronteira, em um ponto diferente da Voyager 1, permitirá realizar uma comparação com os dados obtidos anteriormente.
Cada uma destas espaçonaves, possui três geradores termoelétricos de radioisótopos, que convertem o calor produzido pelo decaimento radioativo do plutônio 238, em eletricidade.
Esta imagem representa as Voyagers 1 e 2, pois são gêmeas |
A expectativa é de as naves deixem de operar por volta de 2030. Mas mesmo após isto, pela inércia, elas continuarão suas viagens, voando a uma velocidade de 48.280 km/h através da Via Láctea.
Fonte: Space.com
Publicado: 12/08/2017
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