Usando o telescópio espacial Hubble, da NASA, astrônomos descobriram uma estrela companheira de um tipo raro de supernova.
A descoberta confirma uma teoria de longa data de que a supernova, batizada SN 1993J, ocorreu dentro do que é chamado sistema binário, onde duas estrelas interagindo entre si causaram uma explosão cósmica.
SN 1993J é um exemplo de uma supernova Tipo IIb, ou seja, uma supernova (explosão estelar) incomum que contém muito menos hidrogênio do que a encontrada em uma supernova típica.
A rara Supernova SN 1993J reside na galáxia M81 (Messier 81), a cerca de 11 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação Ursa Maior.
Desde a sua descoberta, há 21 anos atrás, os cientistas têm procurado sua estrela companheira.
Observações realizadas no Observatório WM Keck, em Mauna Kea, Havaí, sugeriu que a estrela companheira desaparecida irradiava grandes quantidades de radiação ultravioleta (UV), mas a área da supernova estava tão lotada que os cientistas não poderia ter certeza de que eles estavam medindo a estrela certa.
A equipe combinou dados de luz óptica e imagens de luz UV do Hubble para a construção de um espectro que combinava com o brilho previsto de uma estrela companheira, também conhecida como emissão contínua. Os cientistas só recentemente foram capazes de detectar diretamente a luz.
Os astrônomos estimam que uma supernova ocorre uma vez a cada segundo em algum lugar do universo, mas eles não entendem completamente como as estrelas explodem.
Mais pesquisas vão ajudar os astrônomos a entender melhor as propriedades dessa estrela companheira e os diferentes tipos de supernovas.
Crédito da impressão artística: NASA, ESA, G. Bacon (STScI)
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